Em vídeo que circula nas redes sociais,
aparecem imagens de muitos religiosos recepcionando o ministro comunista indicado
para a corte maior do país, em clima de incontroláveis alegria, afagos e desconcentração
de ambiente realmente aprazível e festivo, como se ele fizesse parte da família
cristã e participasse do convívio deles, tamanha a intimidade demonstrada nesse
contato.
As
imagens que mostram os afagos de importantes representantes da Igreja Católica
a um comunista declarado têm explícita denominação, que é promiscuidade, quando
os representantes de Jesus Cristo, na Terra, fazem verdadeira genuflexão para
aclamar a presença de comunista desqualificado e desprezível, ante os sagrados
princípios norteadores de grandeza do cristianismo, que é a antítese do
desgraçado regime comunista.
Essa
forma de comportamento, em clara subserviência à decrepitude de princípios
eclesiásticos, tem o condão de expor a degeneração de religiosos brasileiros,
que não se envergonham de beijar a mão de pessoa que se orgulha de ser convicto
comunista.
A
atitude de religiosos cristãos deixa transparecer, de forma cristalina, a
deturpação da vocação de muitos sacerdotes, que se prostituem por interesses
estranhos às causas da Igreja Católica, que tem como princípios de doutrinação,
em especial, o respeito aos salutares direitos humanos e às liberdades
individuais e democráticas, que são causas completamente inadmissíveis no
regime comunista, cuja filosofia contradiz tudo que foi evangelizado pelo
Mestre-mor, Jesus Cristo.
Enfim,
nada poderia ser tão patético como essa derrapada histórica da Igreja Católica,
que sequer cora de vergonha em abraçar calorosamente um insignificante
comunista, fato este que põe em dúvidas a verdadeira vocação dos religiosos que
participaram desse lamentável, deprimente e bufo espetáculo, de lamentável
memória para a instituição de Jesus Cristo.
É
evidente que, para se acreditar nas bondades divinas, não há necessidade de se
confiar em religiosos, mas estes precisam manter a dignidade inerente aos
princípios consagrados na evangelização de Jesus Cristo.
Enfim,
é com muito pesar que integrantes da venerável
Igreja Católica se associem, em gestos fraternos, a um declarado comunista,
porque há nesse gesto cristalina dissonância com os sagrados princípios
doutrinários do cristianismo, considerando que a nefasta filosofia comunista só
desmerece e menospreza os princípios humanitários.
Brasília, em 17 de dezembro de 2023
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