Em
vídeo que circula na internet, a última primeira-dama discursa em visível indignação
contra os gastos do atual governo, mais especificamente com relação às despesas
inerentes aos pagamentos de hotéis de luxo, mundo afora, dizendo ela que isso é
completamente inadmissível, tendo ressaltado que o último presidente do país se
hospedava em embaixadas e economizava muito dinheiro.
De certa forma, parece pertinente que a
ex-primeira-dama do país mostre a sua indignação contra o indiscutível exagero
no emprego de recursos públicos, pelo atual governo, uma vez que todo
brasileiro tem a liberdade de se expressar, manifestando a sua opinião e fazer
as críticas pertinentes sobre o péssimo desempenho da administração.
Não
obstante, com todo respeito, ela não pode invocar possíveis parâmetros adotados
pelo governo anterior ao atual, para servir de balizamento para ser seguido
pelo atual presidente do país, porque, por mais absurdo e extravagante que
possa ser interpretado o desperdício de dinheiro com as despesas para o
pagamento de hotéis superluxuosos, inexiste regulação ou restrição legal sobre
o uso de hotéis.
Ou
seja, fica ao talante do presidente do país optar pelo uso de embaixadas,
quartéis ou outras acomodações para o seu conforto, quando ele se ausentar da
sede do governo.
Graças
à sensatez, nesse particular, do presidente anterior ao atual, ele preferiu se
hospedar onde não precisava pagar nada ou pagar o mínimo possível, como forma
salutar de se economizar o dinheiro dos sofridos contribuintes.
Na
verdade, é preciso ficar muito claro que isso decorre da vontade do presidente
do país que prima pela economicidade dos minguados recursos públicos, o que
vale dizer que se trata de opção presidencial.
No
caso específico do governo atual, seria a extrema estranheza ele imprimir linha
de austeridade, também nesse caso específico, porque isso não condiz exatamente
com os seus princípios esbanjadores e nada preocupado com a racionalidade dos
gastos públicos, ante a sua índole de completa irresponsabilidade quanto aos
orçamentos públicos, conforme mostram os déficits projetados para as contas
públicas.
É
oportuno lembrar, sempre que se criticar o atual governo, evidentemente, como
não poderia ser diferente, por causa de desvio de conduta, como nesse caso de
desperdício de dinheiro com hotéis luxuosos, que nada disso poderia existir,
caso o último ex-presidente do país tivesse tido coragem para salvar o Brasil
do nefasto domínio da esquerda, que seria feito por meio da decretação da
garantia da lei e da ordem, com base no artigo 142 da Constituição, em especial
para se verificar a regularidade da operacionalização das urnas eletrônicas, a
despeito de inúmeras suspeitas de irregularidades no sistema eleitoral
brasileiro.
Enfim,
em última análise, não tem o menor cabimento que a ex-primeira-dama do país fique
aparecendo em público, como que fazendo comício eleitoral, reclamando sobre
algo que poderia nem existir, obviamente se tivesse sido implantada a imprescindível
intervenção militar.
Sim,
convém que se relembre, sempre, essa trágica omissão, porque ela conspirou, de
forma decisiva, contra os interesses do Brasil e dos brasileiros, infelizmente.
Com
certeza, nesse caso específico, a ex-primeira-dama do país perde excelente
oportunidade para ficar calada, uma vez que nada impede que o atual presidente
do país jogue dinheiro pelos ralos do desperdício, ressalvada a possibilidade
de questionamento nas vias competentes, que em nada adiantará, porque as despesas
a que se referem se enquadram no livre-arbítrio para a escolha dos hotéis, até
mesmo os mais luxuosos e os mais caros do mundo, que melhor ofereçam o conforto
pretendido pelo mandatário, ainda mais inexistindo norma sobre o assunto.
Brasília, em 20 de dezembro de 2023
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