Em
rede social alguém divulgou música de campanha eleitoral, em que o seu cerne se
resume em alerta de agressão ao adversário, no sentido de que ele prepare as costas, porque o bambu vai cantar e
mais outras ameaças que somente contribuem para o acirramento dos ânimos no
jogo político.
Avocando
aqui ensinamento bíblico, digo que não deem aos inimigos senão aquilo que não
seja digno, como forma de aceitação do tratamento que gostaria de igualmente
ser merecedor, o que vale se dizer que é aconselhável que não houvesse nada em
forma de ameaça, evidentemente de ambas as partes.
Quando
se faz música de cunho estritamente ameaçador, como essa de apelo para o
adversário preparar o couro, porque a riba vai cantar, sem piedade, certamente
que há nítido sentido provocador nela, que tem o cordão de desagradar não
somente os adversários políticos, mas também muitas pessoas que gostariam que
as atividades políticas estivessem apenas no inteligente plano das estratégias
próprias do marketing político, sem o uso de agressividade de qualquer forma,
nem de mensagem e muito menos de músicas que insinuem ameaças nem desejos
outros de provocação, exatamente porque isso não se harmonizar com as saudáveis
disputas político-eleitorais, à vista da evolução da humanidade.
É
importante que a intelectualidade e a inteligência sejam usadas sempre para a
construção de fatos capazes de contribuir para a consolidação da tolerância, da
compreensão e da respeitabilidade entre as pessoas, não importando o sentido
das disputas travadas nas arenas políticas, uma vez que as suas finalidades
derradeiras têm por objetivo a satisfação maior de todos os mesmos povos,
adversários ou não.
Tenho
esperança de que as pessoas se evoluam no sentido de melhor compreensão sobre a
verdadeira finalidade das atividades políticas, em que nelas somente tenha
cabimento o sentido evoluído do respeito aos direitos humanos, evitando-se
todas as formas de agressividade, porque a tolerância é um dos pilares da
verdadeira democracia, quando a todos seja concedido o direito de manifestação
de ideias e pensamento, como forma de valorização dos princípios humanitários.
É
preciso ficar muito claro que as pessoas que fazem músicas com tom ameaçador
têm muito mais capacidade para a criação de músicas construtivas do bem, que
podem certamente alcançar estrondoso sucesso e somente tendo a certeza de que
elas vão contribuir em muito para somente a animação e a aproximação das
pessoas.
Brasília, em 30 de dezembro de 2023
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