É extremamente
preocupante que a maior autoridade da Igreja Católica, o representante de Deus
na Terra, pastor de enorme comunidade estritamente cristã, possa se posicionar,
de forma cristalina e explícita, em defesa de princípios comunistas e, de igual
modo, de políticos comunistas e comprovadamente corruptos e desonestos, a
exemplo da principal autoridade brasileira, conforme ele deixou patente no
discurso, tendo afirmado que teria sido condenado à prisão sem provas, quando as
respectivas sentenças foram confirmadas em três instâncias da Justiça
brasileira, sem que o criminoso tivesse conseguido provar à sua inocência, ante
a materialidade da autoria dos crimes atribuídos à pessoa dele.
Seria até despiciendo
se falar que os princípios cristãos são antagônicos à filosofia praticada pelo
comunismo, que, lamentavelmente, ainda tem a nítida defesa do papa, em
indiscutível negação da sua consolidada vinculação aos sagrados princípios
pregados por Jesus Cristo, que sempre se houve em defesa dos valores da vida e
do ser humano, enquanto esse nefasto regime é a pregação da maldade e da degradação
da humanidade, a exemplo das práticas horrendas de homicídios e segregação dos
direitos humanos e das liberdades individuais, por parte de ditadores trogloditas,
cruéis, sanguinários e desumanos, completamente incompatíveis com a relevante
missão de evangelização inerente ao ofício papal.
No discurso constante
do vídeo, o para compara o presidente eleito da Argentina com o monstruoso e
desumano Adolpho Hitler, tendo chamado o conterrâneo dele de Adolfito, em
nítida falta de respeito ao ser humano, por conta da demonstração de desprezo,
somente porque ele é ultradireitista, fato este que não autoriza tamanha
indelicadeza por parte da maior autoridade do cristianismo, que precisa dignificar
o trono de São Pedro, evitando opinar com a finalidade de denegrir o ser humano.
Salvo melhor juízo, não
é de bom tom que o papa chegue à conclusão tão infeliz e injusta, contra quem
não há nada, absolutamente nada, que possa orientá-lo a fazer tamanha
iniquidade, conquanto seja notório que o genocida alemão foi o pior monstro
contra a humanidade, conforme mostram os fatos mais horrorosos da história universal,
enquanto, com relação ao presidente eleito argentino, nenhuma mácula tem
registrado contra a reputação dele, em termos de maldade contra a humanidade,
salvo o reconhecimento de que pretende salvar a Argentina do domínio dos comunistas
amigos do papa, que demonstrou completa falta de respeito ao presidente eleito
daquele país.
A verdade é que a
indevida e injusta atitude do pontífice não condiz com a liturgia do relevante
cargo ocupado por ele, que deve cingir-se aos muros e aos limites da Igreja
Católica, não cabendo ao papa se imiscuir em político partidária nem
ideológica, como ele faz sem o menor escrúpulo, conforme isso fica muito claro
no discurso constante do vídeo.
A verdade é que o pontífice não guarda a
mínima reserva sobre o seu instinto comunista, conforme a sua espontânea
declaração nesse sentido, não deixando a menor dúvida sobre a sua índole em
defesa de comunistas e corruptos, a exemplo da sua insistência em censurar,
evidentemente sem conhecimento de causa, as condenações justas e merecidas, à vista
das provas materiais sobre a autoria dos crimes contra a administração pública,
de importantes políticos comunistas e corruptos brasileiros.
Enfim, o certo é que o
santo padre, em cada declaração pública, consegue firmar a sua condição de
plena satisfação em enaltecer as suas preferências comunistas, sem o menor
receio de constranger o rebanho católico, que sempre apenas tem o direito de
ranger a testa diante de tamanho insensibilidade religiosa, em visível
incompatibilidade com a relevância da autoridade pontifícia.
Brasília,
em 6 de dezembro de 2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário