quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Desrespeito

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, o papa disse, em entrevista, a sua simpatia à filosofia comunista, tendo defendido a honestidade de políticos comunistas, que foram condenados à prisão pela comprovada prática de crime de improbidade administrativa, a par de ter condenado a Justiça brasileira, sob o argumento de que ela teria condenado pessoas inocentes.

É extremamente preocupante que a maior autoridade da Igreja Católica, o representante de Deus na Terra, pastor de enorme comunidade estritamente cristã, possa se posicionar, de forma cristalina e explícita, em defesa de princípios comunistas e, de igual modo, de políticos comunistas e comprovadamente corruptos e desonestos, a exemplo da principal autoridade brasileira, conforme ele deixou patente no discurso, tendo afirmado que teria sido condenado à prisão sem provas, quando as respectivas sentenças foram confirmadas em três instâncias da Justiça brasileira, sem que o criminoso tivesse conseguido provar à sua inocência, ante a materialidade da autoria dos crimes atribuídos à pessoa dele.

Seria até despiciendo se falar que os princípios cristãos são antagônicos à filosofia praticada pelo comunismo, que, lamentavelmente, ainda tem a nítida defesa do papa, em indiscutível negação da sua consolidada vinculação aos sagrados princípios pregados por Jesus Cristo, que sempre se houve em defesa dos valores da vida e do ser humano, enquanto esse nefasto regime é a pregação da maldade e da degradação da humanidade, a exemplo das práticas horrendas de homicídios e segregação dos direitos humanos e das liberdades individuais, por parte de ditadores trogloditas, cruéis, sanguinários e desumanos, completamente incompatíveis com a relevante missão de evangelização inerente ao ofício papal.

No discurso constante do vídeo, o para compara o presidente eleito da Argentina com o monstruoso e desumano Adolpho Hitler, tendo chamado o conterrâneo dele de Adolfito, em nítida falta de respeito ao ser humano, por conta da demonstração de desprezo, somente porque ele é ultradireitista, fato este que não autoriza tamanha indelicadeza por parte da maior autoridade do cristianismo, que precisa dignificar o trono de São Pedro, evitando opinar com a finalidade de denegrir o ser humano.

Salvo melhor juízo, não é de bom tom que o papa chegue à conclusão tão infeliz e injusta, contra quem não há nada, absolutamente nada, que possa orientá-lo a fazer tamanha iniquidade, conquanto seja notório que o genocida alemão foi o pior monstro contra a humanidade, conforme mostram os fatos mais horrorosos da história universal, enquanto, com relação ao presidente eleito argentino, nenhuma mácula tem registrado contra a reputação dele, em termos de maldade contra a humanidade, salvo o reconhecimento de que pretende salvar a Argentina do domínio dos comunistas amigos do papa, que demonstrou completa falta de respeito ao presidente eleito daquele país.

A verdade é que a indevida e injusta atitude do pontífice não condiz com a liturgia do relevante cargo ocupado por ele, que deve cingir-se aos muros e aos limites da Igreja Católica, não cabendo ao papa se imiscuir em político partidária nem ideológica, como ele faz sem o menor escrúpulo, conforme isso fica muito claro no discurso constante do vídeo.

 A verdade é que o pontífice não guarda a mínima reserva sobre o seu instinto comunista, conforme a sua espontânea declaração nesse sentido, não deixando a menor dúvida sobre a sua índole em defesa de comunistas e corruptos, a exemplo da sua insistência em censurar, evidentemente sem conhecimento de causa, as condenações justas e merecidas, à vista das provas materiais sobre a autoria dos crimes contra a administração pública, de importantes políticos comunistas e corruptos brasileiros.

Enfim, o certo é que o santo padre, em cada declaração pública, consegue firmar a sua condição de plena satisfação em enaltecer as suas preferências comunistas, sem o menor receio de constranger o rebanho católico, que sempre apenas tem o direito de ranger a testa diante de tamanho insensibilidade religiosa, em visível incompatibilidade com a relevância da autoridade pontifícia.

Brasília, em 6 de dezembro de 2023

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