Em razão da falta de menção ao sítio Canadá, muitas pessoas indagaram se
eu teria ido lá.
Em resposta, digo que fui lá sim, porque eu não teria como justificar tamanho
desprezo, se não tivesse o visitado.
A ida ao Canadá tem importantes motivos, que consistem, em especial, em se
tentar “matar” as saudades do meu amado torrão sagrado, que convive comigo,
permanentemente, nos meus pensamentos, e reverenciar o meu cordão umbilical,
que permanece “vivo” em algum lugar das proximidades do casarão.
Ressalte-se que a principal finalidade da visita ao querido Canadá foi
realmente o recarregamento das energias que alimentam a minha mente, o meu
coração e a minha alma, posto que não há fonte outra com a potencialidade da capacidade
positiva que existe naquele lugar abençoado por Deus, onde há motivação que aflora
espontaneamente e me recoloca recarregado com os bons eflúvios próprios do
lugar.
Desta vez, tive a oportunidade de visitar, palmo a palmo, os recintos do
casarão por onde passei a minha preciosa infância, tendo entrado em quase todos
os lugares que ainda são memoráveis em mim, na lembrança dos aposentos que tinham,
um a um, a sua serventia para as pessoas que viviam ali, com destaque para a quantidade
enorme de baús, que guardavam roupas pessoais, redes e demais roupas de dormir,
além de banho e da cozinha.
Apenas não visitei o sobrado, onde passei momentos importantes, pois era
ali onde eu criava meus passarinhos, como canários e rolinhas, e guardava
alguns objetos meus, como alçapão, baladeiras, gaiolas etc.
O acesso ao sobrado pende de reforma, por questão de segurança das
pessoas.
Também não tive acesso ao quarto onde nasci, porque ele se encontrava
fechado, à chave.
A minha grande alegria foi verificar que o açude retém grande quantidade
de água, levando-se em conta a aridez da região, que não impediu que o volume do
precioso líquido se mantivesse em quantidade bastante razoável.
Certamente que posso resumir como extremamente proveitosa a visita que fiz ao amado sítio Canadá, que em tudo ali eu sentia que sorria para mim, como quem querendo me agradar, à vista da presença do filho que sempre demonstra ter inexcedível amor por aquele lugar, que já foi e continua sendo o meu paraíso terrestre.
Brasília, em 11 de dezembro de 2023
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