Estamos perante a virada do ano, com a sensação de muita expectativa de
que o Ano Novo seja melhor do que o atual e isso depende muito do que a nossa
consciência tenha de capacidade e inteligência para a reflexão sobre o que seja
melhor para as pessoas, em termos de decisão e realização, a despeito do que se
processa na sua mentalidade, em geral, que não demonstrem senão em ter preocupação
em civilizarem-se como verdadeiros seres humanos.
Esses fatos de difícil conciliação em termos de relacionamento social já
eram motivo de preocupação do apóstolo Paulo, segundo ele confessava nas suas
epístolas, que se amoldam perfeitamente nos dias atuais, conforme se pode
perceber nas cartas dele escritas para o amigo Timóteo.
Uma delas diz que “Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Os
homens serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos.”.
Isso mostra que, passados mais de dois mil anos, os fatos se repetem em
realidade que não é mera coincidência, porque o homem continua em conflitos e
em guerras, como verdadeiros egoístas, com o instinto de superioridade e infinita
sede de poder e domínio, mas ninguém pensa em nada ceder e conceder espaço para
o seu próximo, como forma de harmonização com a formalização da paz mundial.
A verdade é que a indiferença pessoal sobrepõe a praticamente tudo, confirmando
o egoísmo notado alhures pelo apóstolo Paulo, que é fonte primária do desamor.
Naquela época, o apóstolo Paulo escreveu que “nos últimos dias, os
homens serão desobedientes aos pais e não terão respeito pela religião”.
Essa constatação está presente na atualidade com a influência do celular,
que tem enorme poder de contribuir para testemunhar o desrespeito aos pais,
confirmando os tempos de intolerância e desobediência, com plena sintonia ao
deplorável sentimento de egoísmo citado por Paulo.
A sabedoria do apóstolo Paulo era fantástica, que teve o vaticínio de
afirmar: ”Os homens não terão amor pelos outros e serão duros e caluniadores.
Incapazes de se controlar, violentos e inimigo do bem.”, em dura confirmação
da predominância da violência que grassa à solta também na atualidade, evidentemente
tendo o beneplácito do poder público, que não prioriza a segurança das pessoas.
Outra carta do apóstolo Paulo a Timóteo diz que “Nos últimos dias,
os homens serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os
próprios prazeres do que a Deus”.
Não poderia haver mais verdade, ainda nos dias atuais, do que essas
sábias afirmações de Paulo, que tinha visão bastante realista e até futurista sobre
o comportamento do homem, que preferia nutrir sentimentos da maldade ao amor a
Deus.
A verdade é que as ricas lições do apostolo Paulo, escritas nos anos
entre 64 e 65 d.C., continuam vivas e cheias de ensinamentos, à frente do
tempo, que é o senhor da razão.
Enfim, tem-se a esperança de que os homens ponham a mão na consciência e
lutem pelo mundo menos egoísta, violento e doente de ideias maléficas, aproveitando
para lembra aqui importante passagem do Salmo 23, que diz exatamente o
seguinte: “(...) Certamente que a bondade e a misericórdia divina me seguirão
todos os dias da minha vida;” e que a pureza dessa mensagem também se
aplique à vida de toda a humanidade.
Amém!
Brasília, em 31 de dezembro
de 2023
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