domingo, 17 de dezembro de 2023

Visível insensibilidade

 

Conforme vídeo postado na internet, o presidente do país comemorou, discurso, a escolha do ministro da Justiça para a corte maior do país, tendo afirmado, todo orgulhoso, que, verbis: “Vocês não sabem como eu estou feliz, hoje. Pela primeira vez, na história deste país, nós conseguimos colocar na Suprema Corte deste país um ministro comunista, o companheiro da qualidade do Flávio Dino.”.

A afirmação ufanista do comunista-mor, de que se sente muito feliz em ter conseguido colocar um companheiro comunista na suprema corte do Brasil certamente também agrada a todos os antipatriotas que apoiaram a volta ao poder de pessoa com a nefasta mentalidade que comunga o deplorável regime comunista, que é classicamente a antítese dos salutares princípios democráticos e humanitários.

A princípio, à toda evidência, acredita-se que a índole da maioria dos verdadeiros brasileiros era de crença cristã, que confessa sua vocação às causas de Deus, em harmonia com os princípios de fraternidade, respeito, tolerância e principalmente amor ao ser humano, em contrariedade à desumana filosofia comunista.

A principal autoridade do país e seus asseclas sim têm substanciais motivos para se vangloriarem por colocar um deformado homem público na corte onde carece do saudável vicejar de bons princípios humanitários, cujo titular do cargo tenha os atributos, as qualidades e as virtudes inerentes à sabedoria das pessoas normais, absolutamente imunes à vinculação a seitas, partidos ou filosofias políticos, como a de o novo ministro ser reconhecido como apenas comunista nato.

Esse fato, por si só, mostra a insensibilidade de se colocar em cargo tão relevante pessoa que, efetivamente, não preenche os requisitos exigidos para a função, ante o desvirtuamento propalado pela própria autoridade que o indicou, quando diz li9teralmente que um comunista vai integrar a corte maior da Justiça do país.

Esse cargo deveria ser ocupado exclusivamente por jurista com comprovada capacidade ilibada e experiência jurídica reconhecida, que certamente não é o caso do reconhecido militante comunista anunciado, que, apesar disso, ainda responde a vários processos judiciais, exatamente por desvios de conduta, na vida pública, fato este que mostra a incompatibilidade dele com o relevante cargo de ministro da Justiça superior.

Na verdade, a indicação de comunista para o cargo de ministro da suprema corte é enorme desafio que não combina com país com o mínimo de seriedade e evolução, em termos de moralidade e respeito à legitimidade da coisa pública, na certeza de que jamais medida absurda como essa poderia ser imposta de goela abaixo contra a sociedade honrada e digna.

À toda evidência, a colocação de comunista na principal corte do país, em notória dissonância com os salutares princípios humanitários e de razoabilidade administrativa, somente confirma a degradação do poder público, com a infestação do comunismo onde somente tem espaço para a integridade de práticas sadias, de mentalidades e pensamentos absolutamente condizentes com os princípios humanistas, em que deva prevalecer ali tão somente a sabedoria jurídica, imunes a quaisquer outras influências estranhas, como ideias comunistas.

Infelizmente, também nesse caso, fica patente o velho adágio de que o povo tem o governo que merece, por este praticar atos absurdos e estrambóticos, como a colocação de comunista na corte de juristas, embora seus atos se harmonizem com a insensibilidade própria do povo que o apoia.  

Brasília, em 17 de dezembro de 2023

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