segunda-feira, 15 de agosto de 2011

As maravilhas do mar

Não deixa de existir algo de encantador e esplendor na imensidão do mar, com sua magia e seus mistérios, que fascinam eternamente a humanidade. Não se discute que a convivência do homem com o mar tem sido pródiga e benéfica em todos os sentidos, mas a indústria do turismo, além de ser bastante atraente, é um caso especial, por ser indiscutivelmente um real contributo à revitalização da vida. Nessa contextualização, somente contemplar a inigualável beleza das águas, algumas verdes e outras azuis, é um bálsamo que acalma e recarrega os ânimos e aflora as ideias e boas inspirações. É sempre emocionante e prazeroso o mergulho nas peculiares águas salgadas, no constante frenesi das charmosas ondas, que quebram na areia com seu som característico e gostoso. As caminhadas na areia, bem próximas ao final das marés, em contato com as águas espumosas, têm charme todo especial e poderes terapêutico e rejuvenescedor, que fazem lembrar brincadeira de criança, além de permitirem o usufruto dos seus poderes massageador e tranquilizante absorvidos pelos pés. Para um autêntico candango, a pesca à beira-mar, constitui um esporte empolgante e aventuroso, por que não? Emoldurando esse cenário fantástico, romântico e deslumbrante, despontam os coqueirais com imponência de quem representa, na orla marítima, o fundamental e indispensável reino vegetal, compondo um quadro magistral e especialmente pintado pela mãe natureza. O caso dos coqueirais merece capítulo especial, por permitir o forjamento, por meio de fotografias em meu poder, de uma brincadeira, em que eu, depois de concluir pela impossibilidade de subir no coqueiro, como fazia quando era criança, para tirar coco, em circunstância normal, resolvi decliná-lo ao ponto que permitisse acessar facilmente o fruto e, em seguida, devolvê-lo ao seu status quo. Brincadeira à parte, pode se inferir, agora, com absoluta convicção, que os gênios que idealizaram e construíram Brasília também demonstraram invulgar sabedoria, quando não quiseram transpor as águas do mar para a nova capital do Brasil, como forma de incentivar as transferências de servidores para o Planalto Central, porque essa medida, além de custar montanha de dinheiro, certamente ofuscaria a beleza dos seus monumentos colossais, considerados pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, em razão da criatividade, singularidade e modernidade da sua arquitetura.


ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Maceió, AL, em 07 de agosto de 2011
  

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