terça-feira, 9 de agosto de 2011

Será verdade?


A fiscalização do Tribunal de Contas da União constatou que o atual comandante do Exército beneficiou empresas ligadas a militares, mediante dispensas de licitação, no período de 2003 a 2007, quando dirigia o Departamento de Engenharia e Construção do Exército. Nos termos do relatório concluído em junho do correte ano, também foram constatada a existência de projetos contratados cujos objetos não chegaram a ser entregues e outros casos de duplicidade de pagamentos a duas empresas pelo mesmo empreendimento. O referido departamento e o Instituto Militar de Engenharia firmaram diversos convênios, entre 2004 e 2009, com o agora famoso Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – Dinit, para a realização de obras em rodovias nacionais. Os convênios previam a realização de estudos técnicos sobre as obras, mas isso também não aconteceu. Também foram subcontratadas dez empresas de militares, seus parentes e amigos. O Comando do Exército, em nota, esclareceu que determinou a instauração de tomada de contas especial, destinada à apuração de responsabilidades por possíveis danos aos cofres públicos, no período de 2002 a 2006. À luz desses fatos com suspeições graves, a situação da probidade administrativa desse e do anterior governo fica cada vez mais comprometida, principalmente com o surgimento de irregularidade com dinheiro público justamente envolvendo membros da cúpula do glorioso Exército brasileiro, que sempre desfrutou, no âmbito da sociedade, da total confiança, do respeito e da segurança quanto ao regular e bom emprego das verbas orçamentárias destinadas a esse ícone da competência, em matéria de construção de obras de engenharia relacionadas às estradas e pontes em todo território nacional. A sociedade espera piamente que os fatos negativos sejam devidamente aclarados e que o Exército readquira o status de órgão exemplar, nesse particular, e respeitador dos inarredáveis princípios da administração pública.
  






                                        
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 09 de agosto de 2011
<>
 


<>
 


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário