Conforme relatório divulgado pela Organização das
Nações Unidas – ONU, o criticado porto cubano de Mariel, que foi construído com
generoso financiamento dos bestas dos brasileiros, com aporte de recursos de
aproximadamente R$ 2 bilhões, e solenemente inaugurado pela presidente
brasileira, que contou com a participação de ditadores da América Latina, já se
encontra em plenas atividades, sendo que uma das quais ganha destaque com o uso
de atividades ligadas ao contrabando de armas para a Coreia do Norte.
Segundo o citado documento, o novel porto foi
estrategicamente usado para o contrabando de armas e munições, tendo por
finalidade se evitar a detectação do carregamento estimado em aproximadamente 240
toneladas, com destino do contrabando declarado para a Coreia do Norte, em
flagrante violação das normas internacionais sobre transportes, cujas práticas
são enquadráveis como crime contra a segurança internacional, por afetarem negativamente
as nações, inclusive o Brasil.
A operação irregular teria sido registrada no mês
de julho de 2013, por meio de ação conjunta entre os governos de Cuba e Coreia
do Norte, com o envolvimento de centenas de toneladas de armamentos
contrabandeados, em cuja interceptação foi constatada a existência de cerca de 200.000
sacas de açúcar.
No relatório em causa, consta a revelação de importantes
estratégias usadas na operação de contrabando, ganhando destaque o cuidadoso
sigilo operacional no âmbito da equipe e nas comunicações, com base em
instruções secretas restritas aos funcionários de alto escalão, detalhando palavras
de código para a comunicação com os operadores do navio, e instruções de
contingência para falsas declarações de carga, em evidente violação do direito
internacional, que, aliás, a operação da espécie não poderia ter sido
diferente, por se tratar de contrabando.
Convém se rememorar que, ainda na campanha
eleitoral, a candidata presidencial à reeleição declarou que a construção do
porto cubano teria sido obra de suma importância para os interesses
brasileiros, diante da perspectiva de retorno financeiro a partir do seu funcionamento
operacional, com o incremento das atividades econômicas, que seriam valorizadas
com o aumento das exportações de produtos brasileiros para o país caribenho,
mas o episódio em comento contradiz a assertiva acima, eis que o porto tem
servido de base para atividades ilícitas e perigosas de contrabando de armas.
Na
realidade, a construção do porto de Mariel se traduz em atividade lucrativa pela
facilitação do contrabando de material bélico, conforme denunciado pela ONU, por
facilitar a rota da sua passagem mediante a ocultação do transporte de navio
recheado de arsenal belicoso, tendo, para tanto, significativa participação do
país tupiniquim nessa deplorável operação, mediante a ajuda na construção do
porto, cujo governante deveria ser responsabilizado por tão lastimável
acontecimento, mas a oposição e os órgãos de controle têm sido incapazes de
contrapor a essa indignidade com recursos dos brasileiros.
O
governo brasileiro, ao invés de priorizar a construção ou reforma de portos no
Brasil, houve por bem investir maciçamente em Cuba, sob a justificativa fajuta
e esfarrapada, apresentada em debate na televisão pela presidente brasileira,
de que o dinheiro aplicado - que poderia melhor dizer desperdiçado no país de
governo tirânico e ditatorial – teria contribuído para fomentar empregos de
brasileiros, sem racionalizar sobre o usufruto do pleno benefício da obra pelo
povo cubano.
Agora,
o governo brasileiro deve se enobrecer com a notícia de contrabando de armas
para a Coreia do Norte, por meio da facilitação do porto construído com
dinheiro dos otários dos brasileiros, porque os dois países envolvidos (Cuba e
Coreia do Norte) se completam em laços de coesas amizades com o Brasil, que, de
forma inexplicável, cada vez mais se distancia das grandes nações mundiais e se
consolida como país medíocre e sem perspectivas política, econômica e democrática.
Urge
que a sociedade, no âmbito da sua responsabilidade cívica e patriótica, repudie
e recrimine, com veemência, os injustificáveis investimentos brasileiros em
países estrangeiros, notadamente de índole comunista, cujos governantes menosprezam,
às claras, os princípios democráticos e os direitos humanos, tendo em vista que
se trata de liberalidade flagrantemente em dissonância com os interesses
nacionais, porquanto as obras importantes e de impacto não estão sendo
implementadas aqui no país justamente pela escassez dos recursos que são
mandados para a construção de porto que se destina ao apoio de contrabando internacional
de armas, em benefício de países comunistas, segundo afirmação da ONU. Acorda,
Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 07 de dezembro de 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário