segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Investimentos injustificáveis


Conforme relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas – ONU, o criticado porto cubano de Mariel, que foi construído com generoso financiamento dos bestas dos brasileiros, com aporte de recursos de aproximadamente R$ 2 bilhões, e solenemente inaugurado pela presidente brasileira, que contou com a participação de ditadores da América Latina, já se encontra em plenas atividades, sendo que uma das quais ganha destaque com o uso de atividades ligadas ao contrabando de armas para a Coreia do Norte.
Segundo o citado documento, o novel porto foi estrategicamente usado para o contrabando de armas e munições, tendo por finalidade se evitar a detectação do carregamento estimado em aproximadamente 240 toneladas, com destino do contrabando declarado para a Coreia do Norte, em flagrante violação das normas internacionais sobre transportes, cujas práticas são enquadráveis como crime contra a segurança internacional, por afetarem negativamente as nações, inclusive o Brasil.
A operação irregular teria sido registrada no mês de julho de 2013, por meio de ação conjunta entre os governos de Cuba e Coreia do Norte, com o envolvimento de centenas de toneladas de armamentos contrabandeados, em cuja interceptação foi constatada a existência de cerca de 200.000 sacas de açúcar.
No relatório em causa, consta a revelação de importantes estratégias usadas na operação de contrabando, ganhando destaque o cuidadoso sigilo operacional no âmbito da equipe e nas comunicações, com base em instruções secretas restritas aos funcionários de alto escalão, detalhando palavras de código para a comunicação com os operadores do navio, e instruções de contingência para falsas declarações de carga, em evidente violação do direito internacional, que, aliás, a operação da espécie não poderia ter sido diferente, por se tratar de contrabando.
Convém se rememorar que, ainda na campanha eleitoral, a candidata presidencial à reeleição declarou que a construção do porto cubano teria sido obra de suma importância para os interesses brasileiros, diante da perspectiva de retorno financeiro a partir do seu funcionamento operacional, com o incremento das atividades econômicas, que seriam valorizadas com o aumento das exportações de produtos brasileiros para o país caribenho, mas o episódio em comento contradiz a assertiva acima, eis que o porto tem servido de base para atividades ilícitas e perigosas de contrabando de armas.
Na realidade, a construção do porto de Mariel se traduz em atividade lucrativa pela facilitação do contrabando de material bélico, conforme denunciado pela ONU, por facilitar a rota da sua passagem mediante a ocultação do transporte de navio recheado de arsenal belicoso, tendo, para tanto, significativa participação do país tupiniquim nessa deplorável operação, mediante a ajuda na construção do porto, cujo governante deveria ser responsabilizado por tão lastimável acontecimento, mas a oposição e os órgãos de controle têm sido incapazes de contrapor a essa indignidade com recursos dos brasileiros.
O governo brasileiro, ao invés de priorizar a construção ou reforma de portos no Brasil, houve por bem investir maciçamente em Cuba, sob a justificativa fajuta e esfarrapada, apresentada em debate na televisão pela presidente brasileira, de que o dinheiro aplicado - que poderia melhor dizer desperdiçado no país de governo tirânico e ditatorial – teria contribuído para fomentar empregos de brasileiros, sem racionalizar sobre o usufruto do pleno benefício da obra pelo povo cubano.
Agora, o governo brasileiro deve se enobrecer com a notícia de contrabando de armas para a Coreia do Norte, por meio da facilitação do porto construído com dinheiro dos otários dos brasileiros, porque os dois países envolvidos (Cuba e Coreia do Norte) se completam em laços de coesas amizades com o Brasil, que, de forma inexplicável, cada vez mais se distancia das grandes nações mundiais e se consolida como país medíocre e sem perspectivas política, econômica e democrática.
Urge que a sociedade, no âmbito da sua responsabilidade cívica e patriótica, repudie e recrimine, com veemência, os injustificáveis investimentos brasileiros em países estrangeiros, notadamente de índole comunista, cujos governantes menosprezam, às claras, os princípios democráticos e os direitos humanos, tendo em vista que se trata de liberalidade flagrantemente em dissonância com os interesses nacionais, porquanto as obras importantes e de impacto não estão sendo implementadas aqui no país justamente pela escassez dos recursos que são mandados para a construção de porto que se destina ao apoio de contrabando internacional de armas, em benefício de países comunistas, segundo afirmação da ONU. Acorda, Brasil!       
 
           ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
           Brasília, em 07 de dezembro de 2014

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