segunda-feira, 19 de novembro de 2018

A diplomacia a serviço do progresso


O futuro ministro das Relações Exteriores do novo governo disse, em sua conta no Twitter, que fará “exame minucioso” da política externa do PT, “em busca de possíveis falcatruas”.
O diplomata, que teve seu nome anunciado para chefiar o Itamaraty, contestou duras e antidiplomáicas críticas feitas pelo então chanceler nos dois governos do ex-presidente da República petista.
Ao jornal O Globo, o então chanceler petista disse que a indicação do futuro responsável pelas Relações Exteriores brasileiras significa “retorno à Idade Média”.
      O futuro chanceler brasileiro declarou o seguinte: “Celso Amorim diz que represento um retorno à Idade Média. Não entendi se é crítica ou elogio, mas informo que não retornaremos à Idade Média, pois temos muito a fazer por aqui, a começar por um exame minucioso da 'política externa ativa e altiva' em busca de possíveis falcatruas”.
A reportagem esclarece que a expressão “política externa ativa e altiva” era usada pelo então chanceler petista, para definir sua estratégia como ministro das Relações Exteriores, entre os anos de 2003 a 2010, quando ele defendia que o Brasil não poderia ter "diplomacia submissa" e voltada somente para relações comerciais.
O presidente eleito, ao anunciar o nome do futuro chanceler, descreveu-o como diplomata de carreira há 29 anos e um "brilhante intelectual. "(...) então é uma pessoa bastante experiente já, apesar de ser uma pessoa jovem, com 51 anos de idade".
 O presidente eleito ressaltou que o futuro ministro terá de "incrementar a questão de negócios no mundo todo, sem viés ideológico de um lado ou de outro".
Durante toda a campanha eleitoral, o presidente eleito disse, de forma reiterada, que seu governo buscará manter relações diplomáticas com outros países "sem viés ideológico", tendo declarado por exemplo, que incentivará a China a "comprar no Brasil, não a comprar o Brasil", em referência aos acordos firmados por governos anteriores com aquele país.
Espera-se que o novo governo promova verdadeira chacoalhada nas políticas pertinentes às relações diplomáticas, de modo que o Brasil volte a ter boas relações de amizade com países evoluídos, também em termos da diplomacia internacional, que possa voltar a se relacionar com nações em condições de contribuir para o desenvolvimento do Brasil.
Nos últimos governos, a diplomacia brasileira conseguiu se apequenar, ao se alinhar às nações com viés socialistas e outras claramente sem expressão, objetivando conquistar vaga no Conselho de Segurança da ONU, deixando de lado as relações com nações de primeiro mundo, ou seja, o Brasil simplesmente foi colocado de lado, justamente em razão da mediocridade de seus parceiros no contexto internacional.
O Brasil que já foi reconhecido mundialmente como país celeiro de grandes e respeitados diplomatas, passou a ser o país anão na diplomacia internacional, sendo relegado a planos secundários pelas principais nações.
Por seu turno, o novo chanceler, com a orientação experiente do presidente eleito, precisará reavaliar, com o máximo de urgência, a descomunal quantidade de embaixadas e unidades de relações diplomáticas espalhadas pelo mundo, sendo que muitas das quais não apresentam absolutamente nenhum benefício para os interesses nacionais, mas apenas desperdícios de recursos públicos, pela manutenção de servidores vinculados a interesses pessoais, políticos e partidários, não justificando a existência delas.
Convém que muitas unidades diplomáticas sejam imediatamente fechadas, principalmente aquelas que não apresentem as devidas justificativas para a sua existência, em termos de satisfação do interesse público, porque é sabido que muitas delas foram criadas para o atendimento de situações nada diplomáticas ou de relações sem o menor interesse do Brasil, ou seja, é aconselhável que o Itamaraty passa o pente fino nas agências da diplomacia internacional, para se aquilatar a sua real necessidade de continuar existindo, ante o altíssimo custo que isso representa para os contribuintes brasileiros.   
É preciso que o Brasil retome o trono no contexto mundial, em termos de destaque na diplomacia internacional, já tendo dado, para tanto, o primeiro e importante passo, com a indicação de diplomata de carreira, com bastante experiência, para comandar o Itamaraty, o qual terá a incumbência de desfazer possíveis gargalos que contribuíram para levar o país ao desprezo pelas nações evoluídas, que certamente consideraram a insignificância das relações brasileiras com nações inexpressivas, com notória preferência ao atrofiamento diplomático, ante o seu alinhamento com nações de pouco destaque mundial.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 19 de novembro de 2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário