O
futuro ministro das Relações Exteriores do novo governo disse, em sua conta no
Twitter, que fará “exame minucioso”
da política externa do PT, “em busca de
possíveis falcatruas”.
O diplomata, que teve
seu nome anunciado para chefiar o Itamaraty, contestou duras e antidiplomáicas críticas
feitas pelo então chanceler nos dois governos do ex-presidente da República
petista.
Ao jornal O Globo, o então chanceler petista disse
que a indicação do futuro responsável pelas Relações Exteriores brasileiras
significa “retorno à Idade Média”.
A reportagem esclarece
que a expressão “política externa ativa e
altiva” era usada pelo então chanceler petista, para definir sua estratégia
como ministro das Relações Exteriores, entre os anos de 2003 a 2010, quando ele
defendia que o Brasil não poderia ter "diplomacia submissa" e voltada
somente para relações comerciais.
O presidente eleito, ao
anunciar o nome do futuro chanceler, descreveu-o como diplomata de carreira há
29 anos e um "brilhante intelectual.
"(...) então é uma pessoa bastante
experiente já, apesar de ser uma pessoa jovem, com 51 anos de idade".
O presidente eleito ressaltou que o futuro
ministro terá de "incrementar a
questão de negócios no mundo todo, sem viés ideológico de um lado ou de outro".
Durante toda a campanha
eleitoral, o presidente eleito disse, de forma reiterada, que seu governo buscará
manter relações diplomáticas com outros países "sem viés ideológico", tendo declarado por exemplo, que
incentivará a China a "comprar no
Brasil, não a comprar o Brasil", em referência aos acordos firmados
por governos anteriores com aquele país.
Espera-se
que o novo governo promova verdadeira chacoalhada nas políticas pertinentes às relações
diplomáticas, de modo que o Brasil volte a ter boas relações de amizade com países
evoluídos, também em termos da diplomacia internacional, que possa voltar a se
relacionar com nações em condições de contribuir para o desenvolvimento do Brasil.
Nos
últimos governos, a diplomacia brasileira conseguiu se apequenar, ao se alinhar
às nações com viés socialistas e outras claramente sem expressão, objetivando
conquistar vaga no Conselho de Segurança da ONU, deixando de lado as relações
com nações de primeiro mundo, ou seja, o Brasil simplesmente foi colocado de
lado, justamente em razão da mediocridade de seus parceiros no contexto
internacional.
O
Brasil que já foi reconhecido mundialmente como país celeiro de grandes e respeitados
diplomatas, passou a ser o país anão na diplomacia internacional, sendo relegado
a planos secundários pelas principais nações.
Por
seu turno, o novo chanceler, com a orientação experiente do presidente eleito,
precisará reavaliar, com o máximo de urgência, a descomunal quantidade de embaixadas
e unidades de relações diplomáticas espalhadas pelo mundo, sendo que muitas das
quais não apresentam absolutamente nenhum benefício para os interesses nacionais,
mas apenas desperdícios de recursos públicos, pela manutenção de servidores vinculados
a interesses pessoais, políticos e partidários, não justificando a existência
delas.
Convém
que muitas unidades diplomáticas sejam imediatamente fechadas, principalmente
aquelas que não apresentem as devidas justificativas para a sua existência, em
termos de satisfação do interesse público, porque é sabido que muitas delas
foram criadas para o atendimento de situações nada diplomáticas ou de relações sem
o menor interesse do Brasil, ou seja, é aconselhável que o Itamaraty passa o
pente fino nas agências da diplomacia internacional, para se aquilatar a sua
real necessidade de continuar existindo, ante o altíssimo custo que isso
representa para os contribuintes brasileiros.
É
preciso que o Brasil retome o trono no contexto mundial, em termos de destaque na
diplomacia internacional, já tendo dado, para tanto, o primeiro e importante
passo, com a indicação de diplomata de carreira, com bastante experiência,
para comandar o Itamaraty, o qual terá a incumbência de desfazer possíveis gargalos que contribuíram para levar o país ao desprezo pelas nações evoluídas, que
certamente consideraram a insignificância das relações brasileiras com nações inexpressivas,
com notória preferência ao atrofiamento diplomático, ante o seu alinhamento com nações de pouco destaque mundial.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília,
em 19 de novembro de 2018
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