Com a decisão de Cuba de deixar o programa Mais
Médicos, sob a alegação de declarações “ameaçadoras” do presidente eleito, pelo menos 196 médicos
regressaram àquele país, no último dia 15, menos de 24 horas depois do anúncio
oficial.
Um
cubano, que trabalhava em Manaíra, na Paraíba, declarou que "Ratificamos a decisão de não seguir
participando do programa Mais Médicos, no Brasil, devido às manifestações
servis deste lacaio do império, o novo presidente eleito do Brasil, que não tem
conhecimento nem preparo para ser presidente desse país e que não se interessa
pela saúde do povo brasileiro. Nós entregamos o melhor".
Os
profissionais cubanos foram recepcionados, no aeroporto de Havana, pela
vice-ministra de Saúde Pública de Cuba, que afirmou: "Durante esses cinco anos, vi eles partirem, se prepararem,
compartilhei com eles a preparação para o idioma, para a geografia do Brasil,
para as condições da saúde. Não continuamos no programa Mais Médicos, mas acho
importante reconhecer a maneira com que o povo brasileiro sempre tratou a
nossos médicos".
Segundo
informações do jornal O Globo, quando
do anúncio da saída do Mais Médicos, participavam do programa 8.332 profissionais
cubanos, conquanto o Ministério de Saúde já cuida da substituição deles, posto
que já providenciou a publicação do edital pertinente, para o preenchimento das
vagas abertas pela saída dos cubanos e que a convocação dos aprovados deverá
ocorrer de forma "imediata".
É
inacreditável como as pessoas estão se lamentando pela retirada dos
profissionais cubanos do Mais Médicos, em princípio criado com exclusividade para o atendimento da população carente do
interior do país, que tanto ressentia da falta de assistência médica.
Pelo
menos foi assim a primordial intensão que levou o governo petista a criar o
programa e trazer para o Brasil milhares de profissionais cubanos.
Agora,
alguns cubanos desembarcam na ilha caribenha, sendo recepcionados ao meio da
euforia pelo governo local, embora um dos integrantes dos desembarcados fez
severas críticas ao presidente eleito, afirmando, de forma leviana e indevida,
até que ele nem tem preparo para comandar o Brasil.
Esse
mesmo cubano deve se lamentar horrores o seu regresso ao país de origem,
exatamente porque ele trabalhava, pasmem, logo em um dos paraísos da Paraíba,
no bairro nobre de Manaíra, em João Pessoa, onde tem uma das praias mais lindas
do litoral paraibano e certamente nem se justificaria, a princípio, a presença
de médico contratado pelo Mais Médicos nessa localidade, diante da inexistência
de pobres e necessitados de assistência de profissional desse programa, que
deve cuidar com a exclusividade prevista na finalidade para a qual ele foi instituído,
qual seja, das pessoas realmente carentes de cuidados médicos.
Essa
absurda constatação só demonstra total dissonância com os objetivos que levaram
o governo a decidir pela instituição do Mais Médicos, cujo programa se destina,
em princípio, ao atendimento da população do interior do país, salvo se houvesse
motivação de extrema relevância para justificar a presença de profissional
desse programa trabalhando em plena capital do Estado, em bairro povoado pela
elite, sem sinal de maior necessidade da atuação do Mais Médicos.
Acredita-se
que o novo governo demonstre interesse em acabar com essa inadmissível espécie
de benesse, somente contratando médicos e os destinando para o programa, que já
se tornou símbolo do atendimento à população mais carente de assistência
médica, com a finalidade do efetivo atendimento médico nas regiões situadas no
interior do país, onde realmente inexiste esse profissional, acabando de vez
com os privilégios incompatíveis com seus objetivos precípuos, de vez que
trabalhar na beira-mar é "sacrifício" que nem precisa ser contratado
pelo governo, que tem obrigação de compreender exatamente o sentido real do
programa, não permitindo que essa forma dissonante de atendimento padrão Mais
Médicos jamais possa acontecer, com o comprometimento de recursos públicos.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília,
em 20 de novembro de 2018
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