Sem
grandes atos solenes, Cuba lembra o segundo aniversário de morte do principal mentor
da revolução cubana, com dia marcado por duas vigílias, uma em Havana e outra
em Santiago de Cuba.
Segundo
a imprensa cubana, trata-se de "vigília
político-cultural Sempre Fidel", na escadaria da Universidade de
Havana, onde o pai da revolução cubana se formou em direito e também serviu de tribuna
para ele pronunciar seus discursos intermináveis e acalorados.
Simultaneamente,
outra vigília será realizada no polígono do Quartel Moncada, em Santiago de
Cuba, 900 km ao leste da capital cubana, que foi invadido pelo ditador morte, em
1953, à frente de centena de rebeldes, a fim de depor a ditadura anterior a que
ele implantou, a partir de 1959.
A
Juventude Comunista, manancial do PCC, também convocou "jornada nacional de trabalho voluntário"
em tarefas de saneamento ou agrícolas, em homenagem ao revolucionário, que
comandou Cuba, por 48 anos, com o poder marcado pela truculência e crueldade.
O
então comandante em chefe é lembrado constantemente pela imprensa, sob controle
do Estado, e na vida cotidiana do país, mas nenhuma rua, praça ou edifício tem o
seu nome, nem foram erguidas estátuas ou monumentos em sua homenagem, na ilha, em
obediência e repúdio ao culto de personalidades que ele defendeu, cujo gesto
foi referendado legalmente pelo Parlamento cubano.
O
presidente de Cuba escreveu e publicou os seguintes dizeres, em homenagem ao
revolucionário-mor: "Fidel pensou e
organizou a Revolução, a encabeçou, lutou e venceu; resgatou a dignidade ao país
e forjou uma obra emancipadora sem igual. Enfrentou igualmente o imperialismo
(Estados Unidos), cresceu com seu povo e por tantas razões estará sempre #FideoEntreNosotro".
Os
cubanos também homenagearam o seu ex-majestoso ditador, segundo eles, com
apresentações de livros, exposições fotográficas, eventos culturais e peregrinações
até o cemitério Santa Ifigênia de Santiago de Cuba, onde suas cinzas foram
depositadas em um monólito.
Na
verdade, o que se tem notícia sobre Cuba é que se trata de país onde predomina,
em português claro, a igualdade social, em que o profissional com curso superior,
por exemplo, médico, tem o mesmo tratamento e salário de outro trabalhador
qualquer, como taxista, em que todos ganham o mesmo salário, que não passa da
mixaria de R$ 100,00, e todos são “felizes” nesse verdadeiro estado de miserabilidade
e de pobreza crônicas, porque o regime comunista assim diz que todos são iguais
mesmo, sendo diferenciado apenas para a cúpula do poder, em que todos têm e
usufruem das prerrogativas próprias do regime, com a dignidade referente aos
cargos que ocupam no poder.
Enfim,
são povos simples, humildes e dignos, quase todos submetidos às mesmas condições
sociais de igualdade, em que não se pode falar em direitos humanos e muito
menos em democracia, porque não existe vontade individual e muito menos eleição,
mas há votação apenas nas pessoas escolhidas de cima para baixo, ou seja, na
ilha, oposição é absolutamente inexistente, porque a ditatura entende que deva
ser assim, em condições de “dignidade” imposta pelo regime revolucionário, em
que as pessoas do país devem ficar confinadas em absoluto isolamento do mundo
civilizado, submetidas ao mais absurdo distanciamento dos avanços humanitários.
Causa
espécie que ainda há quem apoie esse desgraçado e cruel regime socialista, como
as esquerdas brasileiras, que apenas demonstram absoluto desconhecimento sobre o
que seja realmente os princípios centrais desse terrível e desumano conceito de
civilidade retrógrada, em todos os sentidos, quando professam a igualdade
social, porém em extremas condições de infâmia ao bem-estar e ao conforto do
ser humano, na forma como são tratados os cubanos, em termos de direitos
humanos.
Vejam-se,
a propósito, que, recentemente, os profissionais cubanos que participaram do
programa Mais Médicos, no Brasil, ficaram impedidos de trazer seus familiares
para cá, porque essa forma cruel e desumana de tratamento faz parte do regime
comunista, que nada mais é do que a garantia de que o profissional fica impedido
de pedir asilo a outro país, para fugir do famigerado regime comunista, porque
a sua família se encontra impedida de sair de Cuba e ele, que a ama, é obrigado
a retornar à origem, ou seja, os princípios consagrados dos direitos humanos
são tolhidos para os cidadãos cubanos, à luz dessa horrível situação
experimentada pelos médicos daquele país.
Na
realidade, há somente o distorcido e enganoso romantismo disseminado acerca do
regime comunista, que esconde a realidade nua, crua e muito triste de ditadura desumana
e truculenta, que escraviza terrivelmente pessoas e as torna propriedade do
Estado, inclusive sendo objeto comercial para seu benefício financeiro, a exemplo
do contrato formalizado com o programa Mais Médicos, em que o desgoverno brasileiro
contratou serviços médicos, como sendo mera mercadoria, sem nenhuma vinculação
trabalhista com os profissionais, tanto que Cuba, não aceitando as condições do
presidente da República eleito, decidiu, unilateralmente romper o contrato, sem
aviso prévio e imediatamente, levando seus médicos, como se fossem meros
pertences, objetos em forma de mercadoria, menosprezando completamente os
sentimentos humanitários.
A
propósito, o momento comporta interessante reflexão sobre o que disse o
presidente cubano, em pensamento sobre o cruel ditador morto, porque é verdade
que o revolucionário desaparecido organizou e venceu a revolução, mas dizer que
ele resgatou a dignidade do país e construiu obra emancipadora sem igual não
passa de mero sonambulismo letárgico, porque o ditador apenas exterminou terrível
ditadura e implantou outra ainda pior e mais cruel e sanguinária, tendo mandado
fuzilar milhares de opositores e se posicionou com mão-de-ferro à frente do
governo cubano, sob a égide do sistema comunista, em completo totalitarismo que
imperou desde o início de seu “reinado” ditatorial até os dias da existência
dele e os atuais, impondo ao seu povo gigantesco ferrolho em todos os sentidos,
tendo como princípio a igualdade social, em que a miséria, o atraso e o subdesenvolvimento
são a base inarredável da sociedade, que é obrigada a conviver em país que não
sabe absolutamente o que se passa no mundo civilizado, desconhecendo
completamente os avanços e as conquistas existentes em outra órbita de
desenvolvimento científico e tecnológico, enquanto a nação cubana permanece estagnada
desde os dias do “glorioso” golpe da revolução cubana.
Agora,
não passa de verdadeiro escárnio o presidente cubano dizer que o ditador-mor cresceu
com o seu povo, por se tratar horrível e grotesca piada de péssimo e mau gosto,
porque é visível o atraso e o retrocesso da economia cubana, que praticamente
nada produz, salvo incipientes produtos de pouquíssimo destaque em nível mundial,
conquanto absolutamente nada aparece naquela ilha que seja motivo de
diferenciação aproveitável e em benefício da economia local e mundial.
À
toda evidência, graças à horrorosa e truculenta revolução cubana, comandada por
pessoas desprezíveis, cruéis e desumanas, Cuba é hoje uma nação completamente
distanciada dos avanços e das conquistas próprios do século XXI, em que os
povos usufruem dos importantes benefícios proporcionados pelos magníficos recursos
científicos e tecnológicos, se comunicando quase que sob a velocidade da luz,
em total rapidez, enquanto o povo da ilha caribenha ainda permanece se
comunicando quase que por meio do código Morse, por meio de sinais, em completo
atraso, alienados das belezas que fizeram o homem viver como se ele estivesse
em outro planeta, em relação ao que é a ilha revolucionária, que desconhece o
verdadeiro sentido do que seja vida civilizada e moderna.
A
verdade mostra que o ex-ditador cubano precisa sim ser lembrado como uma das
piores e desprezíveis criaturas que já habitaram o planeta Terra, por ter sido exemplo
de espécie extremamente deplorável, com relação ao tratamento dado ao ser humano,
tendo demonstrado os piores desprezos à sua dignidade, tanto por meio de métodos
perversos de fuzilamento, com o impiedoso extermínio de seus opositores, como submetendo
seu povo aos mais deprimentes tratamentos sociais e de desumanidade, com a
privação dos direitos humanos e dos princípios democráticos, de modo que a sua abominável
revolução foi capaz de propiciar o isolamento da nação e do povo às maravilhas
propiciadas pelos avanços e pelas conquistas do outro mundo completamente
moderno e civilizado, existente além da ilha cercada por absoluta resistência
aos princípios humanitários, de modernidade e desenvolvimento em benefício do ser
humano.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília,
em 25 de novembro de 2018
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