domingo, 25 de novembro de 2018

É preferível esquecer?


Sem grandes atos solenes, Cuba lembra o segundo aniversário de morte do principal mentor da revolução cubana, com dia marcado por duas vigílias, uma em Havana e outra em Santiago de Cuba.
Segundo a imprensa cubana, trata-se de "vigília político-cultural Sempre Fidel", na escadaria da Universidade de Havana, onde o pai da revolução cubana se formou em direito e também serviu de tribuna para ele pronunciar seus discursos intermináveis e acalorados.
Simultaneamente, outra vigília será realizada no polígono do Quartel Moncada, em Santiago de Cuba, 900 km ao leste da capital cubana, que foi invadido pelo ditador morte, em 1953, à frente de centena de rebeldes, a fim de depor a ditadura anterior a que ele implantou, a partir de 1959.
A Juventude Comunista, manancial do PCC, também convocou "jornada nacional de trabalho voluntário" em tarefas de saneamento ou agrícolas, em homenagem ao revolucionário, que comandou Cuba, por 48 anos, com o poder marcado pela truculência e crueldade.
O então comandante em chefe é lembrado constantemente pela imprensa, sob controle do Estado, e na vida cotidiana do país, mas nenhuma rua, praça ou edifício tem o seu nome, nem foram erguidas estátuas ou monumentos em sua homenagem, na ilha, em obediência e repúdio ao culto de personalidades que ele defendeu, cujo gesto foi referendado legalmente pelo Parlamento cubano.
O presidente de Cuba escreveu e publicou os seguintes dizeres, em homenagem ao revolucionário-mor: "Fidel pensou e organizou a Revolução, a encabeçou, lutou e venceu; resgatou a dignidade ao país e forjou uma obra emancipadora sem igual. Enfrentou igualmente o imperialismo (Estados Unidos), cresceu com seu povo e por tantas razões estará sempre #FideoEntreNosotro".   
Os cubanos também homenagearam o seu ex-majestoso ditador, segundo eles, com apresentações de livros, exposições fotográficas, eventos culturais e peregrinações até o cemitério Santa Ifigênia de Santiago de Cuba, onde suas cinzas foram depositadas em um monólito.
Na verdade, o que se tem notícia sobre Cuba é que se trata de país onde predomina, em português claro, a igualdade social, em que o profissional com curso superior, por exemplo, médico, tem o mesmo tratamento e salário de outro trabalhador qualquer, como taxista, em que todos ganham o mesmo salário, que não passa da mixaria de R$ 100,00, e todos são “felizes” nesse verdadeiro estado de miserabilidade e de pobreza crônicas, porque o regime comunista assim diz que todos são iguais mesmo, sendo diferenciado apenas para a cúpula do poder, em que todos têm e usufruem das prerrogativas próprias do regime, com a dignidade referente aos cargos que ocupam no poder.
          Enfim, são povos simples, humildes e dignos, quase todos submetidos às mesmas condições sociais de igualdade, em que não se pode falar em direitos humanos e muito menos em democracia, porque não existe vontade individual e muito menos eleição, mas há votação apenas nas pessoas escolhidas de cima para baixo, ou seja, na ilha, oposição é absolutamente inexistente, porque a ditatura entende que deva ser assim, em condições de “dignidade” imposta pelo regime revolucionário, em que as pessoas do país devem ficar confinadas em absoluto isolamento do mundo civilizado, submetidas ao mais absurdo distanciamento dos avanços humanitários.
Causa espécie que ainda há quem apoie esse desgraçado e cruel regime socialista, como as esquerdas brasileiras, que apenas demonstram absoluto desconhecimento sobre o que seja realmente os princípios centrais desse terrível e desumano conceito de civilidade retrógrada, em todos os sentidos, quando professam a igualdade social, porém em extremas condições de infâmia ao bem-estar e ao conforto do ser humano, na forma como são tratados os cubanos, em termos de direitos humanos.
Vejam-se, a propósito, que, recentemente, os profissionais cubanos que participaram do programa Mais Médicos, no Brasil, ficaram impedidos de trazer seus familiares para cá, porque essa forma cruel e desumana de tratamento faz parte do regime comunista, que nada mais é do que a garantia de que o profissional fica impedido de pedir asilo a outro país, para fugir do famigerado regime comunista, porque a sua família se encontra impedida de sair de Cuba e ele, que a ama, é obrigado a retornar à origem, ou seja, os princípios consagrados dos direitos humanos são tolhidos para os cidadãos cubanos, à luz dessa horrível situação experimentada pelos médicos daquele país.
Na realidade, há somente o distorcido e enganoso romantismo disseminado acerca do regime comunista, que esconde a realidade nua, crua e muito triste de ditadura desumana e truculenta, que escraviza terrivelmente pessoas e as torna propriedade do Estado, inclusive sendo objeto comercial para seu benefício financeiro, a exemplo do contrato formalizado com o programa Mais Médicos, em que o desgoverno brasileiro contratou serviços médicos, como sendo mera mercadoria, sem nenhuma vinculação trabalhista com os profissionais, tanto que Cuba, não aceitando as condições do presidente da República eleito, decidiu, unilateralmente romper o contrato, sem aviso prévio e imediatamente, levando seus médicos, como se fossem meros pertences, objetos em forma de mercadoria, menosprezando completamente os sentimentos humanitários.
A propósito, o momento comporta interessante reflexão sobre o que disse o presidente cubano, em pensamento sobre o cruel ditador morto, porque é verdade que o revolucionário desaparecido organizou e venceu a revolução, mas dizer que ele resgatou a dignidade do país e construiu obra emancipadora sem igual não passa de mero sonambulismo letárgico, porque o ditador apenas exterminou terrível ditadura e implantou outra ainda pior e mais cruel e sanguinária, tendo mandado fuzilar milhares de opositores e se posicionou com mão-de-ferro à frente do governo cubano, sob a égide do sistema comunista, em completo totalitarismo que imperou desde o início de seu “reinado” ditatorial até os dias da existência dele e os atuais, impondo ao seu povo gigantesco ferrolho em todos os sentidos, tendo como princípio a igualdade social, em que a miséria, o atraso e o subdesenvolvimento são a base inarredável da sociedade, que é obrigada a conviver em país que não sabe absolutamente o que se passa no mundo civilizado, desconhecendo completamente os avanços e as conquistas existentes em outra órbita de desenvolvimento científico e tecnológico, enquanto a nação cubana permanece estagnada desde os dias do “glorioso” golpe da revolução cubana.
Agora, não passa de verdadeiro escárnio o presidente cubano dizer que o ditador-mor cresceu com o seu povo, por se tratar horrível e grotesca piada de péssimo e mau gosto, porque é visível o atraso e o retrocesso da economia cubana, que praticamente nada produz, salvo incipientes produtos de pouquíssimo destaque em nível mundial, conquanto absolutamente nada aparece naquela ilha que seja motivo de diferenciação aproveitável e em benefício da economia local e mundial.
À toda evidência, graças à horrorosa e truculenta revolução cubana, comandada por pessoas desprezíveis, cruéis e desumanas, Cuba é hoje uma nação completamente distanciada dos avanços e das conquistas próprios do século XXI, em que os povos usufruem dos importantes benefícios proporcionados pelos magníficos recursos científicos e tecnológicos, se comunicando quase que sob a velocidade da luz, em total rapidez, enquanto o povo da ilha caribenha ainda permanece se comunicando quase que por meio do código Morse, por meio de sinais, em completo atraso, alienados das belezas que fizeram o homem viver como se ele estivesse em outro planeta, em relação ao que é a ilha revolucionária, que desconhece o verdadeiro sentido do que seja vida civilizada e moderna.
A verdade mostra que o ex-ditador cubano precisa sim ser lembrado como uma das piores e desprezíveis criaturas que já habitaram o planeta Terra, por ter sido exemplo de espécie extremamente deplorável, com relação ao tratamento dado ao ser humano, tendo demonstrado os piores desprezos à sua dignidade, tanto por meio de métodos perversos de fuzilamento, com o impiedoso extermínio de seus opositores, como submetendo seu povo aos mais deprimentes tratamentos sociais e de desumanidade, com a privação dos direitos humanos e dos princípios democráticos, de modo que a sua abominável revolução foi capaz de propiciar o isolamento da nação e do povo às maravilhas propiciadas pelos avanços e pelas conquistas do outro mundo completamente moderno e civilizado, existente além da ilha cercada por absoluta resistência aos princípios humanitários, de modernidade e desenvolvimento em benefício do ser humano.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 25 de novembro de 2018  

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