quinta-feira, 16 de maio de 2019

A efetividade da compaixão


Diante de noticia que lembrava o aniversário da impoluta figura do genial farmacêutico prático Bonifácio Fernandes, de Uiraúna, Paraíba, achei por bem escrever, na forma do texto a seguir, evidentemente em rápidas “pinceladas”, o pouco que sinto por esse extraordinário homem, que se tornou figura respeitada e admirada por seu marcante trabalho em benefício dos uiraunenses.  
Na era moderna, Bonifácio Fernandes, pratico em Farmácia, sem que ele nem percebesse disso, porque as pessoas com os atributos dele não estão preocupadas em avaliar a sua importância para a humanidade, foi a verdadeira encarnação do Bom Samaritano (com origem na célebre parábola bíblica, constante do Novo Testamento, que aparece em Lucas:10:25-37, mencionando que ela teria sido contada por Jesus Cristo, como forma de ilustrar o verdadeiro sentido da compaixão que precisa ser aplicada às pessoas, para mostrar que o cumprimento do espírito da Lei é muito mais importante do que simples observância da letra morta dela, que diz: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua força e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo, ou seja, Jesus coloca a definição de próximo num contexto mais amplo, além daquilo que as pessoas geralmente consideravam como tal e apenas a interpretava assim, sem a prática do seu significado).
O “doutor” Bonifácio demonstrava, na prática e a todo instante, seu amor às pessoas, que eram cuidadas indistintamente, com os mesmos zelos, carinho e atenção, sendo correspondido apenas e quase sempre em agradecimento, pelo reconhecimento por seu trabalho, porque muitas pessoas apenas conseguiam sobreviver com as graças de Deus e a ajuda das pessoas de bom coração.  
O que mais impressionava em Bonifácio era a sua infinita disposição para socorrer os necessitados na área da saúde pública, que inexista na sua época, o qual não media esforços nem adversidades próprias da época para a realização do seu trabalho caritativo, a par da inexistência de recursos, tanto públicos como, principalmente, privados, mas, mesmo assim, não se sabe como nem de que forma, ele sempre manteve a fleuma no atendimento de seus inúmeros pacientes, que acreditavam no alívio da dor ou até mesmo na cura milagrosa realizada por ele, exatamente porque, na qualidade dele, evidentemente sem deixar de reconhecer o trabalho igualmente de caridade de Fernandinho e Seu Alexandre, ninguém tinha o dom divinal, como ele, de levar a cada doente o lenitivo, o alento ou a esperança da imediata volta da saúde.
Quis Deus que a bondade e o talento para servir de Bonifácio fossem aplicados em benefício do povo de Uiraúna, onde ele era reconhecido como pessoa especial e diferenciada, por ter amado o próximo como a si mesmo, e, por isso, ele se sentia responsável e com a inafastável obrigação de cumprir a sua árdua missão incumbida por Deus, para cuidar de quem dele precisasse e ele a cumpriu com competência inexcedível, sendo merecedor do maior carinho, por seu trabalho de espontâneo amor.
          O povo de Uiraúna tem enorme dever de gratidão a esse gigante da medicina popular, que tinha poucos estudos na área médica, mas era riquíssimo em conhecimentos técnicos, que os colocava em prática no dia a dia, curando muitos doentes, fruto de suas certeiras aplicações de medicamentos apropriados aos casos cuidados por ele.
O pouco tempo que tive para acompanhar a fantástica trajetória de Bonifácio foi possível tirar importantíssima lição de que Uiraúna já foi contemplada com muita gente maravilhosa, cada qual na sua área de conhecimento ou especialização, mas, sem querer desmerecer a importância deles para a cidade, não tem como deixar de reconhecer que a contribuição desse homem para os uiraunenses é simplesmente extraordinária e indescritível, substancialmente na área da saúde pública, de extrema carência até mesmo na atualidade, quanto mais naqueles idos, mais ou menos no meado do século passado.
Lembro-me, como se fosse agora, que fiz da “tripa coração”, por meio de ingentes esforços junto a autoridades públicas, para mostrar aos homens públicos de Uiraúna a real importância do reconhecimento formal de Bonifácio como herói, por ele ter dado, literalmente, seu sangue ao povo dessa cidade e merecia, se possível fosse, até ser entronizado, como verdadeiro obreiro de milagres, com suas mãos santas.
É de se lamentar que os veementes e justos apelos, por que carregados de méritos, não tenham conseguido sensibilizar as ilustres autoridades que me prometeram pessoalmente que tudo fariam para materializar, em lei, o importante e honroso título de herói a Bonifácio, que o tornaria indelével símbolo de amor e sacrifício à causa mais nobre que uma pessoa possa expressar, em forma de compaixão ao seu semelhante, fato que teria o condão de mostrar para as gerações o quão é importante fazer o bem sem esperar senão a recompensa do amor de Deus, como foi a vida inteira desse herói que permanece, como tal, no coração daqueles que com ele conviveu e sentiu a expressiva importância do seu legado.    
Com a minha experiência de vida, não sou muito chegado a cultuar ídolos, mas um de meus poucos preferidos heróis certamente é Bonifácio Fernandes, por sua magnífica obra de caridade e amor divinal dedicada ao próximo, que precisa ser reconhecida e venerada por aqueles que se beneficiaram dela ou até mesmo presenciaram o seu extraordinário trabalho de benevolência cristã.
Parabéns, querida prima Vescijudith, pela bela lembrança de quem merece ser sempre colocado em evidência, pela marcante grandeza da obra realizada por seu querido pai, Bonifácio Fernandes.
Brasília, em 15 de maio de 2019
Diante de noticia que lembrava o aniversário da impoluta figura do genial farmacêutico prático Bonifácio Fernandes, de Uiraúna, Paraíba, achei por bem escrever, na forma do texto a seguir, evidentemente em rápidas “pinceladas”, o pouco que sinto por esse extraordinário homem, que se tornou figura respeitada e admirada por seu marcante trabalho em benefício dos uiraunenses.  
Na era moderna, Bonifácio Fernandes, pratico em Farmácia, sem que ele nem percebesse disso, porque as pessoas com os atributos dele não estão preocupadas em avaliar a sua importância para a humanidade, foi a verdadeira encarnação do Bom Samaritano (com origem na célebre parábola bíblica, constante do Novo Testamento, que aparece em Lucas: 10:25-37, mencionando que ela teria sido contada por Jesus Cristo, como forma de ilustrar o verdadeiro sentido da compaixão que precisa ser aplicada às pessoas, para mostrar que o cumprimento do espírito da Lei é muito mais importante do que simples observância da letra morta dela, que diz: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua força e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo, ou seja, Jesus coloca a definição de próximo num contexto mais amplo, além daquilo que as pessoas geralmente consideravam como tal e apenas a interpretava assim, sem a prática do seu significado).
O “doutor” Bonifácio demonstrava, na prática e a todo instante, seu amor às pessoas, que eram cuidadas indistintamente, com os mesmos zelos, carinho e atenção, sendo correspondido apenas e quase sempre em agradecimento, pelo reconhecimento por seu trabalho, porque muitas pessoas apenas conseguiam sobreviver com as graças de Deus e a ajuda das pessoas de bom coração.  
O que mais impressionava em Bonifácio era a sua infinita disposição para socorrer os necessitados na área da saúde pública, que inexista na sua época, o qual não media esforços nem adversidades próprias da época para a realização do seu trabalho caritativo, a par da inexistência de recursos, tanto públicos como, principalmente, privados, mas, mesmo assim, não se sabe como nem de que forma, ele sempre manteve a fleuma no atendimento de seus inúmeros pacientes, que acreditavam no alívio da dor ou até mesmo na cura milagrosa realizada por ele, exatamente porque, na qualidade dele, evidentemente sem deixar de reconhecer o trabalho igualmente de caridade de Fernandinho e Seu Alexandre, ninguém tinha o dom divinal, como ele, de levar a cada doente o lenitivo, o alento ou a esperança da imediata volta da saúde.
Quis Deus que a bondade e o talento para servir de Bonifácio fossem aplicados em benefício do povo de Uiraúna, onde ele era reconhecido como pessoa especial e diferenciada, por ter amado o próximo como a si mesmo, e, por isso, ele se sentia responsável e com a inafastável obrigação de cumprir a sua árdua missão incumbida por Deus, para cuidar de quem dele precisasse e ele a cumpriu com competência inexcedível, sendo merecedor do maior carinho, por seu trabalho de espontâneo amor.
          O povo de Uiraúna tem enorme dever de gratidão a esse gigante da medicina popular, que tinha poucos estudos na área médica, mas era riquíssimo em conhecimentos técnicos, que os colocava em prática no dia a dia, curando muitos doentes, fruto de suas certeiras aplicações de medicamentos apropriados aos casos cuidados por ele.
O pouco tempo que tive para acompanhar a fantástica trajetória de Bonifácio foi possível tirar importantíssima lição de que Uiraúna já foi contemplada com muita gente maravilhosa, cada qual na sua área de conhecimento ou especialização, mas, sem querer desmerecer a importância deles para a cidade, não tem como deixar de reconhecer que a contribuição desse homem para os uiraunenses é simplesmente extraordinária e indescritível, substancialmente na área da saúde pública, de extrema carência até mesmo na atualidade, quanto mais naqueles idos, mais ou menos no meado do século passado.
Lembro-me, como se fosse agora, que fiz da “tripa coração”, por meio de ingentes esforços junto a autoridades públicas, para mostrar aos homens públicos de Uiraúna a real importância do reconhecimento formal de Bonifácio como herói, por ele ter dado, literalmente, seu sangue ao povo dessa cidade e merecia, se possível fosse, até ser entronizado, como verdadeiro obreiro de milagres, com suas mãos santas.
É de se lamentar que os veementes e justos apelos, por que carregados de méritos, não tenham conseguido sensibilizar as ilustres autoridades que me prometeram pessoalmente que tudo fariam para materializar, em lei, o importante e honroso título de herói a Bonifácio, que o tornaria indelével símbolo de amor e sacrifício à causa mais nobre que uma pessoa possa expressar, em forma de compaixão ao seu semelhante, fato que teria o condão de mostrar para as gerações o quão é importante fazer o bem sem esperar senão a recompensa do amor de Deus, como foi a vida inteira desse herói que permanece, como tal, no coração daqueles que com ele conviveu e sentiu a expressiva importância do seu legado.    
Com a minha experiência de vida, não sou muito chegado a cultuar ídolos, mas um de meus poucos preferidos heróis certamente é Bonifácio Fernandes, por sua magnífica obra de caridade e amor divinal dedicada ao próximo, que precisa ser reconhecida e venerada por aqueles que se beneficiaram dela ou até mesmo presenciaram o seu extraordinário trabalho de benevolência cristã.
Parabéns, querida prima Vescijudith, pela bela lembrança de quem merece ser sempre colocado em evidência, pela marcante grandeza da obra realizada por seu querido pai, Bonifácio Fernandes.
Brasília, em 15 de maio de 2019

Nenhum comentário:

Postar um comentário