O presidente da República do Brasil disse que o
prefeito de Nova York "se queimou"
na corrida presidencial dos Estados Unidos da América, por ter patrocinado
manifestação pública contra ele, o ofendendo na sua honra, que não foi
devidamente repudiado nem retrucado, posto que se justificaria resposta à
altura da agressão graciosa e inoportuna.
O presidente brasileiro disse que cancelou a viagem
àquela cidade para não enfrentar protestos de pessoas insufladas a atirar
objetos contra ele, fato que funciona muito mais para pessoas medrosas e
acovardadas, à vista da normal proteção dada às autoridades, em se tratando de nação
civilizada, como os Estados Unidos.
O presidente afirmou que o prefeito de Nova York deseja
disputar as prévias do Partido Democrata e que ele "fez sabotagens" à homenagem que lhe seria feita naquela
cidade, quando o brasileiro receberia prêmio oferecido pela Câmara de Comércio
Brasil-Estados Unidos.
O mandatário brasileiro, depois das acusações do
americano, cancelou a viagem e tenta agora forma de organização para receber o
prêmio no Texas, visto que ele afirmou que está acertando os últimos detalhes
de viagem aos Estados Unidos, no fim da próxima semana.
Nesse
episódio envolvendo o prefeito de Nova York e o presidente da República do
Brasil, é evidente que o político norte-americano, com ou sem razão, ganhou de
braçada do brasileiro, que se intimidou e se acovardou diante das bravatas
ditas por quem aproveitou o momento histórico para, simplesmente, tentar se
promover e aparecer em cima do político tupiniquim, por ter alegado fatos
deprimentes atribuídos ao mandatário brasileiro, que apenas os engoliu a seco e
sem espernear, diante de tamanha gravidade, em demonstração de absoluta
incompetência para fazê-lo engolir as acusações assacadas por ele.
O
brasileiro ainda resolveu desistir da viagem agendada para os Estados Unidos,
quando, incontinenti, ele deveria exigir, pela via judicial, na forma do
Direito Internacional, que o americano fosse obrigado a provar os delitos
atribuídos por ele sob a autoria do brasileiro, a par de ter mantido a viagem
que já estava acertada, ou seja, o estrago causado ao brasileiro ficou de graça
e sem nenhuma reparação, dando a entender que ele é realmente tudo aquilo que
foi dito pelo prefeito nova-iorquino.
O
certo é que o brasileiro foi violentamente agredido na sua honra, com
adjetivações extremamente ofensivas não somente à imagem pessoal, mas, em
especial, à da do Brasil e dos brasileiros, que estariam sendo governados por
pessoa sem a devida qualificação para o exercício do relevante cargo de
presidente do país, que exige, no mínimo, a observância dos requisitos de
honorabilidade, integridade e respeito dos princípios humanitários.
As
alegações atribuídas ao presidente brasileiro de que o norte-americano "se
queimou", por ter laborado em "sabotagens" soam como
demonstração de extremas futilidade e falta de compreensão para se perceber a
gravidade do ato protagonizado pelo americano, que, na qualidade de político de
expressão internacional, precisava ser acionado e coagido judicialmente, no
mínimo, a provar as graves denúncias acerca da reputação do brasileiro, que, ao
se calar, consentiu que elas tivessem algum fundo de verdade, exatamente pela
injustificável e leviana falta de reação à altura por parte do brasileiro,
porque o seu silêncio tem o condão de manchar a imagem do Brasil.
Fica
ridículo, na altura dos acontecimentos, o presidente brasileiro vir a público
para, tão somente, alegar pífia e inócua acusação de que o norte-americano
"se queimou", porque "fez bobagens", sem nenhum retruque
ou repúdio, como era de se esperar, ante a sua índole de rebeldia, haja vista
que, se houve alguma estultice, isso aconteceu por parte do presidente
brasileiro, que deixou de se defender das indevidas e levianas acusações do norte-americano,
que deveria, no mínimo, ser obrigado a prová-las, na forma que certamente seria
feita se a denúncia tivesse partido em sentido contrário, quando o político
tupiniquim já teria sido acionado e coagido a provar o que teria dito, sendo
obrigado a justificar, há muito tempo, pela
via judicial, as declarações dadas por ele.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 9 de maio de 2019
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