O
líder da Força Sindical afirmou que os partidos que se reúnem no grupo
conhecido como Centrão estão discutindo
apoio à reforma da Previdência que evite a natural recondução do presidente da
República ao poder.
O
deputado federal pelo Solidariedade foi enfático em dizer que “O que estamos discutindo dentro do Centrão é
que precisamos fazer uma reforma que não garanta a reeleição de Bolsonaro”.
Segundo
o entendimento do mencionado parlamentar, que foi defendido em evento das
centrais sindicais, “O valor de R$ 800
bilhões garante, de cara, e reeleição dele. Se dermos 800 (bilhões de
reais), significa que nos últimos 3 anos
dele (na Presidência da República),
há (R$) 240 bilhões ao ano para
gastar. Eu acho que temos de ter (economia) em torno de (R$) 500 bi. (R$) 600 (bilhões) seria o limite para essa reforma”.
Segundo
o líder da Força Sindical, “com a reforma
desidratada, se garante a chance de outros partidos disputarem a Presidência da
República, em 2022.”.
O
influente parlamentar concluiu seu raciocínio, dizendo que, “Com esse discurso, tenho certeza que a gente
traz todo mundo do Centrão, porque ninguém quer a reeleição de Bolsonaro”.
À
luz das manifestações claras, incisivas e conclusivas de importante e influente
parlamentar, que chega a ser, ao mesmo tempo, congressista e líder sindical,
além de integrar o Centrão, que é poderoso
grupo político que congrega inúmeros parlamentares defensores da mesma
ideologia exposta por ele e tem como essência o requintado gosto pelo
fisiologismo, percebe-se o gigantismo da mentalidade medíocre de parte
importante do Congresso Nacional, que concorda em aprovar a reforma da
Previdência, desde que isso não contribua para aumentar o prestígio do
mandatário do país, que se fortaleceria política e administrativamente se o
projeto encaminhado por ele fosse aprovado integralmente, em razão do tanto de
recursos financeiros que ele poderia gerenciar no percurso de seu governo, nos
próximos três anos, e isso o faria invencível nas eleições.
Vejam-se
que a pobre e deteriorada mentalidade de congressistas não está nenhum pouco
preocupada com a melhoria da economia nacional, que poderá ser rearrumada com a
nova Previdência, onde os ajustes provenientes do seu saneamento teriam
reflexos no desenvolvimento do país, com a progressiva retomada da
industrialização, da produção e principalmente do emprego, que tem sido
verdadeiro martírio para a população, que anseia ardentemente que o Brasil
volte aos trilhos do crescimento socioeconômico e à paz social.
Na
verdade, para alguns ordinários e irresponsáveis parlamentares, convém que a
reforma da Previdência não passe de meia-sola, com remendos apenas pontuais,
aqui e ali, e não consiga resolver a efetividade dos problemas das contas
públicas e muito menos que seja algo vistoso, com capacidade de tal monta que o
presidente da nação não possa se beneficiar politicamente, deixando muito translúcido
que a reforma feita ao alvitre do Centrão
não deve passar de mera porcaria, que não tenha condições de contribuir para absolutamente
nada.
Há
evidência, no entendimento desse parlamentar, que, se a reforma em discussão for
aprovada como cogitada pelo Palácio do Planalto, a economia brasileira ganhará
tutano e contribuirá para o pleno desenvolvimento do país, tendo como reflexo
direto a possível reeleição do presidente, que, segundo o líder sindical, “... ninguém quer a reeleição de Bolsonaro”, afirmação esta que não
passa de baita contradição, quando ele diz acima que a reforma em causa não
pode ser aprovado na integralidade, porque garantiria a reeleição do presidente
e isso quer dizer exatamente que as pessoas sensatas e responsáveis o
aprovariam, justamente em razão da eficiência de seu governo, que, no caso,
teve capacidade para aprovar medidas acertadas, que contribuíram para consertar
os estragos causados por governos anteriores, assim pensando caso a reforma
seja acolhida, na totalidade, pelo Congresso Nacional.
Impende
se inferir, mesmo diante da manifestação estranha e estrambelhada do citado parlamentar,
que objetiva desidratá-la, para não beneficiar o presidente do país, que a
reforma em tela pode sim contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do
país, em que pese a oposição tentar menosprezá-la ao máximo e isso poderá não
passar de verdadeiro tiro no pé, por atrapalhar o conserto de algo que já deveria
ter sido saneado de longa data, nos governos de quem hoje critica a reforma em
apreço e trabalha com unhas e dentes para simplesmente sepultá-la, sem ao menos
oferecer sugestão alternativa, para a solução da grave crise
econômico-financeira das contas previdenciárias, como fazem, normalmente, os
opositores nos países sérios, civilizados e evoluídos, em termos políticos e
democráticos.
A
verdade é que o fracasso do projeto em discussão só contribui para aprofundar a
severa crise na produção e no emprego, tendo como protagonismo justamente a
liderança de partido que tem o nome dos trabalhadores, mas, ao contrário, trabalha
no sentido de dificultar a criação de empregos, uma vez que, sem a reforma da Previdência,
o governo fica impossibilitado de investir em projetos de melhoria das
condições de vida da população, por força da escassez de recursos, eis que
grande parte da desorganização dos orçamentos públicos tem o peso do déficit
das contas previdenciárias, que precisam do devido ajustamento, por meio da
reforma em comento.
Enfim,
o que o líder sindical vem pensando sobre o possível derretimento da gordura da
Previdência não condiz com os princípios de civilidade e responsabilidade, em
termos de seriedade, moralidade e dignidade, diante da sua medíocre e rasteira preocupação
de se desidratar a reforma em apreço, com o exclusivo propósito de se garantir “a chance de outros partidos disputarem a
Presidência da República, em 2022.”, ou seja, em evidente demonstração de
interesse político, em detrimento das causas nacionais.
É
induvidoso que fica patenteado, no discurso do líder sindical, que a disputa
eleitoral é muito mais importante do que os interesses dos brasileiros, que
poderiam se beneficiar, com muito mais vantagem, com a aprovação da reforma da
Previdência tal qual como a proposta do governo, independentemente que isso
possa contribuir para a reeleição do presidente da República, mesmo porque, se
ele fez para produzir boa gestão, é natural e justa a sua recondução ao poder
ou permanecer nele, evidentemente a depender da aceitação da maioria dos
eleitores.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília,
em 1º de maio de 2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário