O
ministro da Justiça brasileiro participou de conferência em Lisboa, Portugal, tendo
como tema as mudanças globais, onde estiveram líderes políticos, artistas,
escritores e atletas.
Não
obstante, após a organização do evento, Conferências
do Estoril, anunciar a participação do mencionado ministro na composição dos
conferencistas, no quadro “De Volta ao
Essencial: Democracia e a Luta contra a Corrupção”, diversos grupos
decidiram boicotar o evento e lançaram notas de repúdio contra a presença do
ministro brasileiro no país.
Em
carta aberta, o Coletivo Andorinha
afirmou que o ministro pertence ao governo que é "contra a democracia, contra as mulheres,
contra a educação, a ciência, e o ambiente, contra os povos indígenas, a
cultura afro-brasileira, e contra os homossexuais".
O
grupo também criticou declaração do presidente brasileiro sobre o ministro
no STF, tendo afirmado: "Foi ainda revelado recentemente pelo próprio Bolsonaro que trocou
favores políticos com Moro para ganhar um lugar na Suprema Corte brasileira".
Além
das duras críticas ao ministro, grupos de ativistas também decidiram convocar
protesto no dia e horário da participação de Moro no evento, tendo afirmado: “Em 28 de maio de 1926, o
fascismo instalava-se em Portugal. Em 28 de maio de 2019, receberemos o
fascista brasileiro mostrando-lhe que não é bem-vindo. Fascismo nunca mais, nem
em Portugal nem no Brasil”, lê-se em um evento do Facebook.
É
incrível como ainda tem gente com mentalidade aparentemente atrofiada, tendo a singeleza
e a comodidade de pensar da forma mais cruel possível, inclusive para encontrar
grave defeito e atribuir o título de fascista a homem íntegro, profissional
exemplar e digno do maior respeito, como é o caso do ministro da Justiça
brasileiro.
Esse
nobre brasileiro conduziu, com imparcialidade, competência e justiça, a
Operação Lava-Jato, que conseguiu desvendar um dos maiores esquemas criminosos
da história mundial, com a comprovação do mais grave desvio de recursos dos
cofres públicos, por meio de organização criminosa que atuava no âmbito da
administração pública, mais especificamente na Petrobras.
Aliado
a isso, sob a sua batuta, ele é responsável pelas condenação à prisão de muitos
bandidos e devolução ao erário de milhões de recursos roubados, tendo a
capacidade de tirar de atividade criminosa mais de centena de aproveitadores do
dinheiro dos brasileiros, compreendendo bandidos de colarinho branco
trasvestidos de políticos, executivos, empresários e muitos criminosos
assemelhados.
Por
ocasião do evento, compareceram algumas pessoas vestindo camisetas vermelhas,
com a estampa do ex-presidente da República petista e dizeres “Lula Livre”,
além de faixa de protesto, em clara demonstração da defesa de pessoa que se
encontra presa pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro,
segundo decretação pela Justiça brasileira.
Ou
seja, percebe-se facilmente que a humanidade ao invés de evoluir, em termos de
civilidade, mostra-se cada vez mais em queda livre de decadência, diante do quadro
degradante apresentado por pessoas em defesa de homem público condenado pela
Justiça e, ao mesmo tempo, protestando, com veemência, contra quem apenas
trabalhou em defesa da sua pátria, por ter cumprido a sua obrigação
constitucional de julgar, na função de juiz, em consonância com o seu dever
funcional e em harmonia com a legislação de regência, em ambiente de julgamento
onde o réu teve o normal usufruto de amplos direitos de defesa e contraditório,
não tendo, à toda evidência, conseguido demonstrar a sua inocência quanto às
denúncias constantes dos autos, em nenhuma das instâncias da Justiça, por enquanto.
As
manifestações contra pessoa do quilate do ministro da Justiça apenas têm o
condão de evidenciar o nível intelectual e moral desses indivíduos,
naturalmente por mostrarem quem eles defendem: criminoso preso pela Justiça,
com a veemência de quem não tem sensibilidade para a questão da moralidade na
administração pública e muito menos senso de civilidade e razoabilidade,
preferindo se igualar àquele que foi condenado pela prática de atos indignos e
contrários aos princípios da honestidade e da conduta de correção e ética, que
são próprios dos homens públicos e tudo isso são fatos do noticiário da imprensa.
A
verdade é que nada daquilo que foi atribuído ao ministro pelos protestantes tem
fundo de verdade, porque nada foi provado por eles nem por ninguém, fato que só
demonstra, no mínimo, sentimento de injustificável vingança graciosa contra
quem já conseguiu mostrar seus enormes valor e amor às causas do Brasil e dos brasileiros.
Esses
protestantes são apenas merecedores de dor e compaixão, justamente por
defenderem ideologias por meio das quais é possível se acreditar na devassidão
e na irresponsabilidade como se fosse algo importante e valioso para a
sociedade, quando os fatos vêm mostrando exatamente o contrário dessa teoria
absurda e destruidora dos bons princípios ínsitos da humanidade.
À
luz da evolução da humanidade, com a prestimosa contribuição do iluminismo aos
conhecimentos do Homo sapiens, causa perplexidade ainda se perceber que pessoas,
adjutoradas por pura ideologia, percam a dignidade em defesa de condenado pela
prática atos comprovadamente contrários aos princípios da moralidade e da dignidade,
não tendo o mínimo pudor de achar que quem merece ser castigado é a pessoa que
se houve apenas como cumpridor do seu dever de agir, resultando disso inafastável
ilação de cristalina inversão de valores, quando aquele que se desviou do caminho
da retidão não merece aplauso enquanto não provar a sua inocência, enquanto aquele
que agiu por força do dever institucional não pode ser castigado se nada for
provado, materialmente, contra ele.
Causa
enorme estranheza que os defensores de condenado, ao invés de protestar contra
quem agiu com correção, em defesa da Justiça e do Brasil, não se dignam a
exigir dele, como parece ser normal, justo e digno, a comprovação da inocência,
da inculpabilidade, naturalmente por meio da produção de elementos capazes de evidenciar
que os fatos denunciados são inexistentes, em contestação da robusteza das
provas sobre a materialidade dos fatos irregulares, constantes dos autos, que
foram devidamente autenticas por, pelo menos, oito magistrados integrantes das
primeira, segunda e terceira instâncias da Justiça, até agora, por unanimidade,
fato que afasta qualquer alegação de perseguição ou algo contrário à legitimidade
dos julgamentos.
Com
o maior respeito aos sentimentos dos cidadãos, que têm o direito de discordar
das medidas adotadas pelo ex-juiz da Lava-Jato, exclusivamente em razão adotada
contra pessoa endeusada, porque não há quaisquer críticas contra o
ex-magistrado, com relação às demais condenações da sua lavra, que
ultrapassaram das 150, nesse caso, com o devido acerto, com o que se pode
intuir que não fosse uma única condenação, por certo, ele não seria tão massacrado
e repudiado, de forma injusta, por seguidores de quem pensava, em princípio,
que jamais seria julgado pela Justiça, diante da sua áurea de endeusamento.
Não
obstante, é preciso se reconhecer os altíssimos espírito altruísta e de amor ao
Brasil por parte do ministro da Justiça, diante de seu importante legado, cujos
atos adotados por ele foram revestidos, salvo pequeninas ressalvas, de legitimidade,
correção e imparcialidade, à vista da homologação deles, na quase
integralidade, nas instâncias superiores, em convalidação das sentenças
absolutamente em harmonia com a justeza que se impõe nos jugados da Justiça, à
vista da sua fiel observância ao regramento jurídico pátrio.
Os
brasileiros honrados e dignos se orgulham, com o devido respeito a quem pensa
diferentemente, de pessoa com os melhores atributos incorporados ao seu
currículo de homem público, com o timbre e as qualidades invejáveis de quem já
prestou inestimáveis serviços em defesa dos interesses do Brasil, demonstrando
muitas bravura, competência e sabedoria no desempenho implacável da importante missão
de combater, com denodo, a corrupção e a impunidade, em conduta profissional incomparável
na história republicana brasileira, não se justificando, com as devidas vênias,
a defesa de quem não conseguiu provar a própria inocência, em ambiente de
transparência e amplas defesas constitucional e legal.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília, em 29 de maio de 2019
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