A
belíssima Catedral de Notre-Dame, de Paris, se destacou, por mais de 300 anos,
como uma das mais belas criações arquitetônicas do mundo, à vista da sua
estonteante beleza, a par do seu importante significado para a história.
A
catedral já colecionava várias restaurações, mas certamente a principal e mais crucial
precisa ser implementada na atualidade, por envolver a destruição de quase todo
o seu arcabouço.
Não
há a menor dúvida de que o incêndio pegou não somente a França de surpresa, mas
o resto do mundo, diante de visão extremamente triste e preocupante para todos que
amam esse importante e lindo símbolo histórico da antiguidade, que precisa ser
imediatamente restaurado, diante da sua importância para a humanidade contemporânea.
Os
principais pontos turísticos de referência são praticamente sinônimos de Paris
a saber: o Louvre, o Moulin Rouge, o Champs Élysées,
o Arco do Triunfo, a Torre Eiffel e a Catedral de Notre-Dame.
Diante
dos fatos trágicos, não se pode prevê que a Catedral de Notre-Dame poderá retornar
à sua antiga e vigorosa glória, mas a memória e a história da famosa catedral gótica
permanecerão para sempre no coração de seus amantes.
A
construção da Catedral de Nossa Senhora de Paris, mundialmente conhecida como
de Norte-Dame, começou a ser construída nas margens do Rio Sena, por volta do
meado do século XII, que teve duração de quase duzentos anos para o seu término.
Em que pese o incêndio de agora representar o
maior dano estrutural à catedral, ela já experimentou muitas turbulências
em seus mais de 850 anos de existência.
Essas
turbulências começaram em 1548, quando algumas
das suas estátuas foram vandalizadas pelos huguenotes,
conhecidos por protestantes franceses, simplesmente que as consideravam
idólatras.
Tempos
depois, em plena Revolução Francesa, pessoas revoltosas saquearam ou destruíram
grande parte dos tesouros da igreja e ainda “decapitaram” algumas importantes estátuas
de reis bíblicos na fachada da catedral, cujas cabeças somente foram
encontradas em 1977 e estão agora em exposição no Musée de Cluny, já que elas tinham sido
recompostas.
Uma
década depois dos referidos acontecimentos, imperador Napoleão Bonaparte devolveu
a catedral à propriedade da Igreja Católica, em deplorável estado de abandono.
Não
obstante, somente após o grande sucesso comercial do romance de Victor Hugo, O best-seller Corcunda de Notre-Dame,
que o rei Louis Philippe ordenou grandes reformas na Catedral, que foram
terminadas em 1860.
Desta
feita, o presidente da França, lamentando o sinistro havido, afirmou que o pior
foi evitado, tendo prometido reconstruir a Catedral de Notre-Dame, com recursos
que serão captados mediante campanha internacional, porque “É isso que os franceses esperam. É isso que
a nossa história merece”.
Neste
momento sombrio e de lamentação, diante do inevitável sinistro, resta que os
povos torçam para que a linda Catedral atemporal volte a ser como imaginada pelo
célebre escritor Victor Hugo: majestosa, grandiosa e linda, por ela representar
um dos maiores símbolos da arquitetura da arte gótica mundial e da
espiritualidade cristã ocidental, além de ser exponencial ponto turístico de
Paris, orgulho dos franceses e dos amantes da beleza dos monumentos históricos.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília,
em 5 de maio de 2019
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