Há poucas horas, regressei do Cemitério Campo da Esperança, onde fiz a obrigação cristã de
se despedir, infelizmente, pela última vez, do meu querido irmão Cláudio, que
agora repousa mansamente sob a imensidão celestial, juntamente com aqueles escolhidos
por Deus, para compor a fantástica equipe destinada a cuidar do embelezamento
das obras celestiais do bem e do amor.
Por
certo que ele já chegou na casa de Deus querendo se inteirar das normas
celestiais, dos cuidados a serem tomados e dos erros que não podem ser
praticados no plano da espiritualidade superior, porque é imensa a sua sede de participação
nas tarefas do reino de Deus, de modo que a sua presença seja imediatamente
sentida e notada, quando é certa que ela será capaz de causar verdadeira revolução
nos hábitos taciturnos onde ele passe a exercer a sua função de colaborador
experimentado.
Com
certeza, os colegas de trabalho vão sentir a força da sua personalidade, do seu
dinamismo e especialmente da sua disposição para o enfrentamento das questões mais
espinhosas, porque a sua inquietude não para enquanto ele não conseguir
demonstrar que a vida celestial é algo de muita seriedade e responsabilidade e
precisa de competência para torná-la cada vez mais plausível e feliz.
É
evidente que nós pobres mortais jamais saberemos de que maneira o Cláudio vai
desempenhar a sua importante missão celestial, mas temos plenas convicções de
que a sua precoce partida somente aconteceu porque o céu estava precisando de
pessoa com os extraordinários e especiais atributos inatos dele, porque, ao
contrário, a sua presença entre nós teria sido um pouco mais demorada, para que
ele pudesse continuar disseminando seus fantásticos e benéficos fluidos, à luz
dos princípios cristãos de amar ao próximo como a si mesmo.
Cláudio
tinha a capacidade de saber de tudo um pouco, exatamente para que o seu domínio
sobre as coisas da vida nada mais fosse do que o necessário e o suficiente para
repassar algo de bom para o seu próximo, em termos de ajuda, ensinamento ou
simplesmente um contato amigável e proveitoso, porque era dessa maneira que ele
se sentia realizado, com o contato direto com as pessoas que, às vezes, nem
conhecia, mas ficava sempre feliz quando podia ajudar alguém, porque era essa a
sua marca registrada de pessoa que estava sempre antenada com as vicissitudes do
seu semelhante.
À
toda evidência, as preciosidades sobre os conhecimentos dele, hauridas na
Terra, hão de ser aproveitadas imediatamente na sua nova e especial tarefa de
ajudar a construir um céu muito mais divertido, alegre, interativo e certamente
mais gostoso de se viver com a sua presença, porque a sua atuação não será
diferente do que foi aqui, sempre carregada de novidades e alegrias sobre algo
agradável e motivador, em benefício do bem comum.
Por
último, reafirmo meu agradecimento a Deus pela generosidade de ter enviado Cláudio
justamente para a casa humilde de Valnei e Dalila, na qual eu também tive o privilégio
de ter nascido, onde reinava muita alegria de família unida, feliz, compreensiva
e cheia de amor, que se completava com a presença de outros queridos seis irmãos:
Canidé, Dalivan, Valnei, Luiz, Vandali e Adamilto.
Brasília,
em 3 de maio de 2019
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