O presidente da República do Brasil respondeu,
em entrevista à Rádio Bandeirantes, a declarações do prefeito de Nova York, que
voltou a atacá-lo nas redes sociais.
O
presidente brasileiro afirmou que não pode ir a Nova York, onde seria
homenageado como "Pessoa do Ano"
pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, porque poderia levar "ovo na cara" e enfrentar balbúrdia
e "essa imagem ficaria para o mundo
todo. Fica complicado com um prefeito trabalhando contra mim.".
O
mencionado prefeito compartilhou reportagem em que o presidente brasileiro é
chamado de "radical" e ainda
mandou recado para ele, afirmando, in
verbis: "Se você quiser
desembarcar em nossa cidade e se gabar de destruir o Meio Ambiente ou de ser um
orgulhoso homofóbico, então os nova-iorquinos irão te criticar por sua
porcaria".
Em
resposta, o presidente brasileiro declarou que aquele prefeito é um "bobalhão", "paspalhão" e "fanfarrão" e "Se tivesse PSOL lá, o partido adequado dele
seria o PSOL".
O
presidente acusou o prefeito de Nova York de "ir para cima" da comissão do prêmio e do hotel que sediaria o
evento, tendo afirmado: "Ele (o prefeito
de Nova York) se organizou abertamente
para o pessoal jogar ovo, jogar estrume. Não é esse o comportamento de um
prefeito. Ele quer disputar as prévias do Partido Democrata, para disputar
contra o Trump, mas ele é um fanfarrão e não vai conseguir nada".
O
presidente brasileiro afirmou ainda que a organização do evento "não fez nada para acalmar a situação. A
imagem para o mundo é que eu estaria sendo pessimamente recebido nos Estados
Unidos, mas fui muito bem recebido pelo Trump".
Ao
responder às críticas do prefeito de Nova York, o presidente brasileiro não tem
sido objetivo e feliz nas suas declarações, mas, ao invés disso, tem conseguido
se nivelar à mesma ou pior baixaria protagonizada pelo político
norte-americano, em termos de pronunciamentos de palavras ofensivas que se destinam
a denegrir e manchar a imagem de pessoas públicas, eleitas pelo povo, que
merece, no mínimo, o devido respeito como cidadão digno.
Essas
críticas carregadas de ódio e antipatia não servem senão para destruírem um
pouco a credibilidade ainda existente nos homens públicos, que deveriam avaliar
as suas palavras, em nome do prestígio das atividades políticas, eis que eles
são poderosos tão somente porque receberam a delegação popular, nas urnas, e,
por isso, deveriam agir pensando na preservação da sua honra, evitando
alimentar discurso que não contribua senão para dificultar, cada vez mais, as
boas relações sociais e diplomáticas entre autoridades públicas, inclusive no
âmbito internacional.
No
caso do presidente tupiniquim, ele não precisaria sequer demonstrar, em
público, que teria sido ofendido e jamais insinuar que teria ficado magoado,
porque ele teria a eficácia da via judicial para calar a boca do prefeito nova-iorquino,
sem demonstrar nenhuma reação em público, com o que ele mostrava que os homens
inteligentes procuram o caminho apropriado e recomendado em casos que tais,
juridicamente falando, para cuidar de defender seus direitos e interesses como
cidadão público.
Ao
contrário disso, o político tupiniquim consegue descer ao nível mais baixo da
planície para alimentar episódio que nutre mais baixeza desnecessária, inútil e
infrutífera, que somente contribui para elevar o descrédito da figura presidencial,
que, ao contrário, precisa urgentemente se colocar em patamar que possa satisfazer,
na sua plenitude, a dignidade da liturgia do principal cargo da República,
evitando, ao máximo, ser pivô e alvo de discussão que somente é capaz de manter
a sua imagem em evidência negativa e prejudicial aos interesses nacionais.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília, em 15 de maio de 2019
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