Conforme
anúncio feito pelo Programa Alimentar Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU),
aproximadamente dez milhões de norte-coreanos estão em estado de “insegurança alimentar”, ou seja, passando
privação de alimentos indispensáveis à sobrevivência.
As
autoridades norte-coreanas estipularam, recentemente, a ração pública diária,
distribuída pelo governo à população carente, a 300 gramas por pessoa/dia, que
se trata de nível historicamente baixo para esta época do ano, segundo o órgão especializado
da ONU.
O
país, que vem sendo alvo de diversas sanções em razão da implementação de seu
programa nuclear, passa por seríssima crise econômica, sendo que cerca de 40%
da população passam fome, literalmente, conforme relatório do Programa
Alimentar Mundial da ONU, publicado no ano passado, que mostrou que os
norte-coreanos precisam de urgente ajuda humanitária, diante da precariedade da
assistência prestado ao povo.
O
porta-voz do aludido programa disse que, “Depois
das piores colheitas em dez anos, resultado de secas, calor intenso e
inundações, 10,1 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar no país”.
A
produção agrícola foi estimada em 4,9 milhões de toneladas, para este ano, sendo
considerado nível mais baixo desde os anos de 2008-2009, o que significa enorme
queda no sistema alimentar controlado pelo governo, cujo déficit representa
cerca de 1,36 milhão de toneladas, fato que contribui para complicar o
fornecimento de alimentos para seus 25 milhões de habitantes.
Causa
enorme estarrecimento que parcela da população coreana, na iminência de morrer
de fome, em decorrência da falta de alimentos, não impede que aquele país insista
em investimentos de seus escassos recursos em experimentação na área nuclear/militar,
a exemplo do teste realizado recentemente, com mísseis de curta distância,
lançados em direção ao Mar do Japão.
O
último lançamento de projéteis norte-coreanos datava de novembro de 2017, mas
com o acirramento da tensão entre Washington e Pyongyang, especialistas
acreditam que o líder coreano quer mandar recado desaforado aos Estados Unidos,
como forma de chamar a atenção deles.
As
Forças Armadas da Coreia do Norte garantiram que "vários mísseis não identificados de curto alcance" foram
lançados da cidade norte-coreana Wonsan em direção ao Mar do Japão, em os
projéteis não teriam caído em território japonês.
Não
obstante, diante da necessidade de alimentos, a ministra sul-coreana das
Relações Exteriores assinalou que Pyongyang pretende mostrar disposição para “desnuclearização visível, concreta e
substancial”, com vistas à obtenção de suspensão parcial das sanções,
talvez em razão da paralisação das negociações entre a Coreia do Norte e os
Estados Unidos.
É
evidente que o problema da fome somente poderá ter final feliz se os dois
países chegarem a acordo sobre o desarmamento norte-coreano, porquanto o presidente
norte-americano somente retirará as sanções comerciais quando isso acontecer,
ou seja, por enquanto, ninguém cede e a população é quem sofre as graves consequências,
com a redução drástica de alimentos, uma vez que os poucos recursos
norte-coreanos vão para investimentos em desperdícios, com o inútil
aperfeiçoamento armamentista.
Um
especialista em estratégias militares disse que o presidente norte-coreano manda
recado aos líderes americanos quanto à sua potência bélica, nestes termos:
"Ele decidiu lembrar ao mundo
inteiro - e particularmente aos Estados Unidos - que a capacidade armamentista
da Coreia do Norte aumenta a cada dia”.
As
débeis escaramuças protagonizadas pelo governo norte-coreano, na área
armamentista, somente contribuem para irritar o governo de Tio Sam, que
tenciona cada vez as tênues relações diplomáticas entre os dois países, além de
dificultarem o encaminhamento de acordos bilaterais, inclusive envolvendo ajuda
humanitária, como o fornecimento de alimentos aos famintos do país asiático.
À
toda evidência, o governo norte-coreano vem demonstrando o seu alto grau de
crueldade e desumanidade contra seu povo, ao investir, de forma prioritária, no
aperfeiçoamento de armas nucleares, quando o seu povo é submetido ao terrível
martírio da fome, por apenas receber o mínimo do mínimo de alimentos diários, o
que somente contribui para acelerar o processo de desnutrição e doenças de toda
ordem, inclusive com possibilidade de mortes, diante da fragilidade nutricional
de seu povo.
Não
há a menor dúvida de que essa forma irracional de gestão pública é própria de
regimes socialistas, que têm como prioridade a perenidade no poder, mesmo que o
povo precise ser submetido a tamanho sacrifício da privação de alimentos, que é
exatamente o que acontece naquele país, que prefere gastar com experimentos e
aperfeiçoamentos armamentistas, ao invés de se preocupar com a alimentação da
população.
Na
verdade, essa é exatamente a principal razão dos governos socialistas, que tudo
fazem para se manter no poder, mesmo que seja necessário massacrar a
integridade de seu povo, em evidente demonstração do desrespeito ao sentimento
humanitário, que passa a ser relegado, de forma aviltante, diante dos
interesses pessoais do ditador de plantão.
Isso
acontece igualmente com ditadores de outros países de regimes idênticos, como, por
exemplo, Cuba e Venezuela, por outros motivos, que tudo fazem para se manter
vivos e fortes no poder, mesmo que seu povo precise ser sacrificado, com a
drástica redução de alimentos, como vem ocorrendo nos países
socialistas/comunistas, onde a fome da população impressiona diante do desvio de
recursos para a tresloucada corrida armamentista, no caso da Coreia do Norte, exclusivamente
para atender à bestialidade do ditador, que tem feito o que não pode para
mostrar poderio armamentista ao resto do mundo.
É
muito triste que, em pleno século XXI, a humanidade não tenha ainda capacidade intelectual
de se livrar de brutamontes que lideram regimes socialistas que somente têm
contribuído para massacrar o ser humano, ao impingirem a ele o mais degradante
sacrifício da vida, na forma da privação de alimentos, que é imposição de
extrema crueldade aos animais.
Convém
que a humanidade se conscientize e se organize com vistas a se encontrar
maneira racional e inteligente, em respeito aos princípios humanitários, de se
evitar que seres irracionais possam judiar impunemente do seu semelhante, como
acontece normalmente nos governos de regime socialista, visto que é
absolutamente injustificável que obsessiva defesa do poder possa causar tanto
martírio às pessoas.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília, em 11 de maio de 2019
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