Em
texto memorável, o festejado mestre Xavier Fernandes acaba de lançar à reflexão
dos brasileiros crônica que expõe seu pensamento angustiante sobre a situação pela
qual vem atravessando o Brasil, onde ele deixa muito claro que o país se
encontra embicado em direção ao abismo infinito, cujas consequências, na avaliação
dele, são extremamente preocupantes, em termos político-administrativos.
A
aludida crônica tem o título bem definido de “O Brasil pede socorro! Apelo à
classe política brasileira”, cujo conteúdo é vazado com o seguinte teor, verbis:
“Dentro da minha modesta visão de cidadão brasileiro. Vejo Um Grande vácuo
quanto ao entendimento e a inteligência do homem, em especial o quadro caótico
que se deslumbra aqui no nosso massacrado e sofrido Brasil. Queria Muito que
esse texto chegasse aos ouvidos e conhecimento daqueles que têm influência,
governam e dominam o poder no Brasil. Que são os Senhores políticos de todos os
níveis e de todos os partidos políticos. O momento que estamos vivendo é sério,
e grave, é gravíssimo. Não seria a hora se ter responsabilidade de desarmamento
de espírito, para um entendimento Nacional em favor da vida e do país? Uma mesa
de negociação em que a Política partidária dê o lugar ao bom senso, ao
equilíbrio, pois o que está em jogo no exato momento é a sobrevivência da
nação. Os Senhores estão brincando com a vida de uma nação inteira. Os senhores
políticos gestores, eram pra dá o exemplo para que a nação não entre em
colapso, em colisão, deixem as brigas a Política partidária da hipocrisia pra
depois, a hora é de União, agora não existe governo nem oposição, nem direita,
nem esquerda, nem imprensa contra nem a favor, Existe sim, uma nação que
agoniza à beira do abismo e da destruição. Deve-se através do diálogo ser
adotadas medidas, para flexibilizar e equilibrar essa situação tão complicada.
isso sim, é prioridade para salvar vidas ameaçadas por esse monstro viral,
medidas para proteger os idosos, as pessoas vulneráveis que sofrem de doenças
crônicas e de grandes riscos, preservá-las a todo custo. Por outro lado, a
flexibilização daquelas pessoas que estão bem , com saúde, poderem trabalhar,
como os profissionais da saúde, o policial, os caminhoneiros, os frentistas,
padeiros etc. Os outros trabalhadores também voltar ao trabalho em sistema
negociado , onde poderia ser oferecido à eles os trabalhadores, as medidas de
garantias preventivas de segurança para que as atividades econômicas possam aos
poucos voltarem ao normal e o país comece a respirar. Pois se não houver bom
senso e Juízo, estou vendo que são muitos os inimigos que vão matar o Brasil: O
Vírus, O desemprego, a fome, a arrogância, a ignorância e a ganância dos políticos.
Que escolheram a pior hora para antecipar as disputas eleitorais para armar
seus palanques políticos, Será que não dá pra enxergar isso? Não precisa saber
do nome de quem é o Presidente, governadores, senhores Senadores, Deputados,
prefeitos etc. Serão todos cúmplices do desastre. O povo Brasileiro está todo
na UTI. Precisando da União de toda classe política Para salvar a nação e Para
colaborar patrioticamente com o governo Federal, cada estado, cada município adotando
as suas medidas de acordo com suas conveniências, situações e circunstâncias.
Como é! Vão ligar ou desligar o oxigênio do paciente Chamado Brasil ,que ainda
respira e o pulso ainda pulsa. A nação está em pânico. E o destino vi em vossas
mãos. SOS. Ao nosso Brasil! Texto escrito em 07/04/2020 as 19:20m. O meu
partido é o Brasil.”.
De
imediato, parabenizei o ilustrado professor Xavier Fernandes, por tão atual e
preciso texto sobre a vida dos brasileiros, onde ele consegue captar e mostrar
o âmago da triste realidade do país vocacionado a viver eternamente na miséria
arquitetada pela classe dominante, a eleita intelectualidade política, que se apoderou
da situação certamente diante da fragilidade crônica exposta pela decadente
sociedade.
Depreende-se
que o povo foi domesticado para ser servil e permitir a liberação total, com plenas
liberdades para o comando da nação ao seu livre arbítrio, com poderes amplos e
gerais, inclusive para submeter a população a esse estado de demência, em que as
piores coisas podem acontecer normalmente, em termos de decisões político-administrativas,
onde há quem se beneficie da desgraça do povo e fica tudo como antes, no
quartel de Abrantes.
A
verdade é que cada um de nós, se tivesse o talento do mestre Xavier Fernandes diria
exatamente o que ele disse, por ser a realidade do Brasil esgarçado por suas
entranhas e por tudo que se possa imaginar, principalmente na vida pública,
onde os políticos têm visão mesquinha de somente enxergar o próprio umbigo, em
detrimento do interesse público, embora eles tivessem sido eleitos exatamente
para defender as causas da população.
Prezado e
respeitado professor Xavier Fernandes, um de seus desejos eu consegui realizar,
que foi o de enviar o seu texto à Presidência da República, por via de e-mail, que recebeu o número de
protocolo: 00137.004354/2020-30 e o código de acesso ao protocolo:
mrct5237.
No
ato do envio da crônica em apreço, eu tive o cuidado de escrever a seguinte mensagem: "À Ouvidoria da
Presidência da República:
Acabei de ler a crônica da lavra
do professor Xavier Fernandes, pessoa extremamente preocupada com os graves
problemas do Brasil, conforme fica muito claro no texto em referência, onde ele
expõe todo seu sentimento de brasileiro atormentado com a atual situação
do país, que não difere dos demais patrícios, que gostariam imensamente que os
homens públicos realmente cônscios da gravidade política, econômica, social e
principalmente de saúde pública, possam sobrelevar a grandeza do Brasil e
vislumbrar a única alternativa possível para se praticar neste momento difícil,
que é o ensarilhamento das armas e o embainhamento das espadas, com vistas a marcharem
de mãos dadas, ombro a ombro, em direção ao cenário onde só há um único caminho
que possa levar à salvação da pátria, que tanto
precisa da compreensão de todos, independentemente de ideologias ou projetos
políticos, porque nada disso se iguala em importância quanto aos verdadeiros
princípios de brasilidade, que somente fazem sentido se todos se derem as mãos
para se unirem com o único propósito de lutar irmanados para o bem dos
brasileiros.
Antonio Adalmir Fernandes.”.
Na realidade,
é preciso que o brasileiro seja extremamente insensível para fazer de conta que
o Brasil não está muito enfermo, não percebendo que seus sentidos vitais estão gravemente
afetados por vírus e bactérias agressivos, com origem disseminada pela classe
dominante, que tem o gigantesco poder de causar a progressiva debilidade motora
do paciente, que apenas consegue funcionar sob máquinas e aparelhos monitorados
pelos especialistas que tiram do próprio moribundo a seiva para a sobrevivência
deles próprios.
O único remédio
potente e salvador da pátria, o antídoto de toda essa calamidade infestada no
Brasil e que impera com força na administração pública, encontra-se adormecida
no sangue vital do povo, que tem o voto como arma que é capaz de transformá-lo
em artilharia com o poder de modificar o status quo, por meio das
reformas estrutural e conjuntural do Brasil, a começar pelo revolucionário aperfeiçoamento
do sistema político, onde a população precisa estabelecer como quer que seus
representantes políticos atuem em defesa dos interesses do povo, sob pena de
perda do mandato.
Não há
outra alternativa senão o urgente movimento social, com vistas às reformas para
a modernização de todos os sistemas, como o político, econômico, administrativo,
eleitoral, previdenciário, financeiro, trabalhista, tributário, entre outros,
de modo que essa atualização consiga quebrar todos os grilhões que estão dando
guarida aos desmandos tão prejudicais aos interesses dos brasileiros.
A crônica
em apreço é semente que precisa germinar, brotar, crescer e botar os frutos necessários
ao nascimento de um novo Brasil, que possa ser construído com nova mentalidade
de brasileiros apenas interessados no bem comum, onde a base de tudo seja
realmente a integração e o desenvolvimento nacionais, com a imediata eliminação
das deformantes desigualdades existentes na atualidade.
Brasília, em 10 de abril de 2020
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