quinta-feira, 30 de abril de 2020

Só com mudanças


Especialistas das Nações Unidas pediram aos Estados Unidos que suspendam o embargo imposto a Cuba, há várias décadas, sob o argumento de que essa atitude está impedindo a resposta humanitária de que a ilha precisa para combater a pandemia da covid-19.
Os mencionados especialistas disseram que, "Nesta situação de emergência em que vivemos, a falta de vontade do Governo dos EUA para suspender as sanções pode causar sofrimento em Cuba e noutros países sujeitos a este tipo de medidas".
Eles defenderam que “É preciso que Washington retire as barreiras comerciais e outras medidas que impedem a compra de medicamentos, equipamentos médicos, alimentos e outros bens essenciais".
No comunicado, os especialistas disseram que "ninguém deve ter acesso negado a assistência médica vital".
Eles disseram que o controle do coronavírus "só pode ser alcançado com os esforços conjuntos de todos os governos e organizações internacionais, num espírito de multilateralismo, cooperação e solidariedade".
Os signatários do documento incluem relatores especiais da ONU para o direito ao desenvolvimento, Saad Alfarargi, da investigação de execuções extrajudiciais, Agnès Callamard, contra a tortura, Nils Melzer, e da promoção da democracia e da equidade, Livingstone Sewanyana.
E Cuba, a Covid-19 já infectou aproximadamente 1.400 pessoas, onde foram registradas cerca de 50 mortes causadas pelo vírus.
Os citados especialistas precisam entender que, tanto a ninguém pode ser negado o direito à assistência médica vital, como aos demais direitos inerentes à dignidade de viver condignamente, mas é exatamente o que vem acontecendo em Cuba, onde a vida humana é tratada sem a menor importância.
Tanto isso é verdade que o único direito que ainda é respeitado lá é o de respirar, porque o regime ditatorial cubano ainda não conseguiu controlar o ar, sabendo-se que, na ilha, tudo gira em torno do brutal e insuportável controle estatal, inclusive os bens e a propriedade, porque tudo pertence ao Estado.
É preciso que os especialistas das Nações Unidas entendam que o embargo imposto à Cuba tem razão de ser por parte dos Estados Unidos, que é segura maneira de punição ao regime ditatorial daquele país, que tem como princípio a perda dos direitos humanos e das liberdades individuais, inclusive democráticas, que tem o mesmo sentido da decretação da morte das pessoas, que são obrigadas a viverem em uma ilha isolada do resto do mundo, sem o direito à evolução experimentada pela humanidade das nações livres e evoluídas.
Aqueles especialistas não fizeram apelo diretamente a quem de direito, porquanto eles deveriam ter se dirigido ao ditador de Cuba, mostrando a ele o caos que é viver na ilha, com carências generalizadas e falta de opões enquanto houver o regime truculento da ditadura, que não pode ser reconhecido nem aceito pelas nações civilizadas e evoluídas, diante dos tratamentos desumanos que prevalecem naquele país, a exigir punição severa por parte desses países, que realmente precisam impor duros castigos, para mostrarem que a falta de respeito ao ser humano não pode ser incentivado com ajudas de qualquer natureza, porque isso valeria com estímulo à continuidade da gestão irracional e desumana.
É lamentável que a população seja extremamente castigada em face do sistema totalitário cubano, que não tem a menor sensibilidade para o sofrimento do seu povo, não cabendo às demais nações fazerem qualquer espécie de condescendência, mesmo humanitária, nas mais precárias situações de emergência, como a que impõem o coronavírus, porque a ditadura cubana não tem interesse nenhum de se evoluir, para compreender que o seu regime totalitário se encontra ano-luz da era da civilidade evoluída e que o seu regime é apenas sinônimo de tudo que é ruim na face da Terra, só servindo de exemplo para que nenhuma outra nação siga regime tão trágico e degradante ao ser humano.
É preciso que a humanidade, incluídos os especialistas das Nações Unidas, se esforcem para mostrar ao regime ditatorial de Cuba que a sua tirania não pode continuar, diante dos inadmissíveis maus-tratos impostos à população, que merece tratamento digno, notadamente no que diz respeito à plena liberdade de expressão, pensamento e democrático, como forma possível de aceitação de Cuba no conserto das nações dignas do respeito e da admiração aos seres humanos.     
Brasília, em 30 de abril de 2020

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