Especialistas das Nações Unidas pediram aos Estados
Unidos que suspendam o embargo imposto a Cuba, há várias décadas, sob o
argumento de que essa atitude está impedindo a resposta humanitária de que a
ilha precisa para combater a pandemia da covid-19.
Os mencionados especialistas disseram que, "Nesta
situação de emergência em que vivemos, a falta de vontade do Governo dos EUA
para suspender as sanções pode causar sofrimento em Cuba e noutros países
sujeitos a este tipo de medidas".
Eles defenderam que “É preciso que Washington
retire as barreiras comerciais e outras medidas que impedem a compra de
medicamentos, equipamentos médicos, alimentos e outros bens essenciais".
No comunicado, os especialistas disseram que "ninguém
deve ter acesso negado a assistência médica vital".
Eles disseram que o controle do coronavírus "só
pode ser alcançado com os esforços conjuntos de todos os governos e
organizações internacionais, num espírito de multilateralismo, cooperação e
solidariedade".
Os signatários do documento incluem relatores
especiais da ONU para o direito ao desenvolvimento, Saad Alfarargi, da
investigação de execuções extrajudiciais, Agnès Callamard, contra a tortura,
Nils Melzer, e da promoção da democracia e da equidade, Livingstone Sewanyana.
E Cuba, a Covid-19 já infectou aproximadamente
1.400 pessoas, onde foram registradas cerca de 50 mortes causadas pelo vírus.
Os citados especialistas precisam entender que,
tanto a ninguém pode ser negado o direito à assistência médica vital, como aos
demais direitos inerentes à dignidade de viver condignamente, mas é exatamente
o que vem acontecendo em Cuba, onde a vida humana é tratada sem a menor
importância.
Tanto isso é verdade que o único direito que ainda
é respeitado lá é o de respirar, porque o regime ditatorial cubano ainda não conseguiu
controlar o ar, sabendo-se que, na ilha, tudo gira em torno do brutal e
insuportável controle estatal, inclusive os bens e a propriedade, porque tudo pertence
ao Estado.
É preciso que os especialistas das Nações Unidas
entendam que o embargo imposto à Cuba tem razão de ser por parte dos Estados
Unidos, que é segura maneira de punição ao regime ditatorial daquele país, que
tem como princípio a perda dos direitos humanos e das liberdades individuais,
inclusive democráticas, que tem o mesmo sentido da decretação da morte das
pessoas, que são obrigadas a viverem em uma ilha isolada do resto do mundo, sem
o direito à evolução experimentada pela humanidade das nações livres e
evoluídas.
Aqueles especialistas não fizeram apelo diretamente
a quem de direito, porquanto eles deveriam ter se dirigido ao ditador de Cuba,
mostrando a ele o caos que é viver na ilha, com carências generalizadas e falta
de opões enquanto houver o regime truculento da ditadura, que não pode ser
reconhecido nem aceito pelas nações civilizadas e evoluídas, diante dos
tratamentos desumanos que prevalecem naquele país, a exigir punição severa por
parte desses países, que realmente precisam impor duros castigos, para
mostrarem que a falta de respeito ao ser humano não pode ser incentivado com ajudas
de qualquer natureza, porque isso valeria com estímulo à continuidade da gestão
irracional e desumana.
É lamentável que a população seja extremamente castigada
em face do sistema totalitário cubano, que não tem a menor sensibilidade para o
sofrimento do seu povo, não cabendo às demais nações fazerem qualquer espécie
de condescendência, mesmo humanitária, nas mais precárias situações de
emergência, como a que impõem o coronavírus, porque a ditadura cubana não tem
interesse nenhum de se evoluir, para compreender que o seu regime totalitário
se encontra ano-luz da era da civilidade evoluída e que o seu regime é apenas
sinônimo de tudo que é ruim na face da Terra, só servindo de exemplo para que
nenhuma outra nação siga regime tão trágico e degradante ao ser humano.
É preciso que a humanidade, incluídos os
especialistas das Nações Unidas, se esforcem para mostrar ao regime ditatorial
de Cuba que a sua tirania não pode continuar, diante dos inadmissíveis
maus-tratos impostos à população, que merece tratamento digno, notadamente no
que diz respeito à plena liberdade de expressão, pensamento e democrático, como
forma possível de aceitação de Cuba no conserto das nações dignas do respeito e
da admiração aos seres humanos.
Brasília,
em 30 de abril de 2020
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