Em razão das rigorosas regras de isolamento social,
em todo o mundo, multiplicam-se as ideias para a visita dos entes mais queridos
com as devidas distâncias.
Os Estados Unidos da América já são, no momento, o
país onde se registra o maior número de infectados pelo novo coronavírus e as
regras de isolamento aumentaram
substancialmente.
O combate à pandemia do Covid-19 obriga todos a
manterem o isolamento social e a cumprirem as devidas distâncias de segurança,
mas isso não invalida que surjam ideias para surpreender e agradar os entes
mais queridos.
Foi exatamente o que aconteceu com um senhor de 45
anos, que decidiu surpreender a mãe dele, de 80 anos, que se encontra em um lar
de terceira idade, em New Middletown, Ohio, Estados Unidos.
Diante da privação de entrar no aludido lar, por
questão de segurança sanitária, o impulsivo filho resolveu visitar a querida
mãe, tendo feito uso de uma grua, uma espécie de guindaste, que pertence à
empresa onde ele trabalha, em situação bem pitoresca e até surreal, em face das
circunstâncias apresentadas pelas imagens.
A um programa da televisão americana, o filho explicou que
o motivo dessa surpreendente visita foi para satisfazê-la, porque "Ela
continuava a me ligar e a dizer que queria sair para jantar. Eu explicava sempre:
'Mãe, isso não é possível... Não podemos fazer isso agora'. Ela estava ficando
frustrada e decepcionada".
A reação da mãe foi interessante, porque "Ela
disse: 'Oh, meu filho, incrível, o que é que está fazendo aí?", não
compreendendo ela que se tratava de visita para ela, para lá de especial e
inusitada.
Segundo o filho, amigos e família ligaram para ela,
para cumprimentá-la e ela ficou feliz e animada.
Trata-se de demonstração especial de sublimes amor e
carinho à mãe, que vale toda e qualquer iniciativa, mesmo dessa maneira estravagante
de se usar uma grua, indo pelo ar, à grande e perigosa distância, para satisfazer
o desejo de ver a querida mãe e amenizar um pouco a saudade dela.
Não há dúvida de que a amada mãe merece qualquer
sacrifício do filho, para tentar fazê-la feliz, em vê-lo mesmo nas alturas e em
situação bastante desagradável, como nesse caso.
Na verdade, como é próprio da natureza, qualquer
filho seria capaz de se esforçar e se sacrificar para visitar a mãe, onde ela
se encontrar, porque ela merece que o filho mostre permanentemente o seu melhor
amor por ela, e tudo que for feito para agradá-la é somente o mínimo do carinho
filial, que não tem nem pode ter limites.
Acredito que o mundo seria bem melhor se os filhos
demonstrassem essa feliz vocação para tentar agradar às suas mães, para que
elas sentissem no coração o quanto são de suma importância na vida de seus
eternos bebês, mesmo se tratando de marmanjos amorosos.
Brasília,
em 2 de abril de 2020
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