A Associação Médica Brasileira (AMB)
divulgou, nesta quarta-feira, mais um estudo científico que comprova a
ineficiência do uso de hidroxicloroquina na prevenção e também no tratamento
contra a Covid-19.
O aludido estudo constatou
que o medicamento não contribui para diminuir o contágio, a hospitalização, o
agravamento ou o óbito.
Ao
contrário disso, as pesquisas atestam que o uso profilático da
hidroxicloroquina “aumenta o risco de eventos adversos em 12%.”.
A AMB esclarece que o estudo teve por base 9 ensaios
randômicos internacionais, com duplo cego e grupo placebo, tendo por objetivo a
criação de diretriz de conduta médica no Brasil.
O estudo da AMB orientada que “Não é recomendado o uso
de HCQ na profilaxia ou no tratamento de pacientes com quadro de covid-19 leve”.
Há algo incrível que
somente deve acontecer no Brasil, porque nunca se viu medicamento causar tantas
polêmicas como essa tal de hidroxicloroquina, que é bravamente defendida por muitos
simpatizantes, sendo que alguns são absolutamente leigos no assunto, mas
insistem mesmo assim.
Enquanto isso, por
outro lado, se opõe a associação representante por médicos, que garante, com
base em estudo científico, que, em princípio, deveria merecer alguma
credibilidade, além de servir, obviamente, como orientação para a classe médica,
que o polêmico medicamento não tem eficácia para combater a Covid-19.
Trata-se de situação extremamente
delicada, no contexto da ciência, precisamente por envolver a possibilidade do
uso de medicamento criado e comprovado para combater a malária, mas, subsidiariamente,
vem sendo usado, em larga escala contra a Covid-19, embora estudos e o mundo
científico desaprovam-no, para essa finalidade.
É evidente que os
estudos científicos sempre objetivam assegurar o bem-estar da humanidade, mas
nesse caso da Covid, eles não têm sido favoráveis ao homem, porque, de forma,
praticamente inexplicável, a corrente de quem garante e defende a eficácia da hidroxicloroquina
no combate à doença, tendo por base as inumeráveis curas que são feitas e comprovadas,
sob a sua administração, segundo os depoimentos de pessoas beneficiadas do seu
uso.
Sem dúvida alguma, fato
que causa espécie é o medicamente chegar a operar o milagre da cura, conforme a
confissão de médicos e pacientes, mas ele tem a desaprovação da ciência, tendo
por base estudos apropriados, cuja incongruência contribui para aumentar o
inconformismo dos brasileiros, precisamente diante da incompreensão sobre esse
verdadeiro e crucial paradoxo de não comprovação, pela ciência, de eficácia e ainda
mais o selo de não recomendação para o seu uso contra a Covid-19, em que pese a
certeza de muitas curas de pacientes.
Conviria que a Associação
Médica Brasileira, que publicou o presente estudo, se interessasse, como
contribuição aos brasileiros, mostrasse, de maneira bem didática, como o
medicamento que não tem eficácia comprovada pode contribuir para a cura de pacientes
da Covid-19, de modo a ajudar à compreensão sobre essa gritante dicotomia, que,
em princípio, jamais poderia existir, ante o entendimento comum de que, se a hidroxicloroquina
não tem ineficiência na prevenção e também no tratamento contra a Covid-19, como
explicar que mesmo assim ela tem resultados positivos de inumeráveis curas da
doença?
À toda evidência, mesmo
diante do desaconselhamento da ciência, como faz agora a Associação Médica Brasileira,
é preciso sim fazer uso da hidroxicloroquina, tendo por base as evidências de
curas comprovadas por profissionais da medicina, à vista de importante recurso
que não se pode descartar em tempos de pandemia.
Brasília, em 24 de junho
de 2021
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