quinta-feira, 10 de junho de 2021

Crime de lesa-pátria

        Vem circulando, nas redes sociais, mensagem que diz, verbis: “O GÁS TÁ CARO? e logo embaixo consta a imagem do ex-presidente da República petista coberta da seguinte inscrição: “SÓ PRA LEMBRAR QUE EU DOEI A REFINARIA PRA BOLÍVIA E AGORA A GENTE PAGA UMA FORTUNA PRA COMPRAR GÁS DELES”.  

Salvo melhor juízo, a citada refinaria não foi doada à Bolívia, porque, o certo é mesmo foi que o governo daquele país assumiu o controle de duas pequenas, mas estratégicas, refinarias cuja recompra já havia sido acertada com a Petrobras, num processo de nacionalização da indústria petrolífera daquele país.

O "controle definitivo" das duas instalações foi decidido pelo presidente socialista amigo do presidente brasileiro, por meio, pasmem, de decreto firmado sob a denominação de "tomada definitiva”.

A Petrobras já havia acertada a venda dessas refinarias ao Estado boliviano, pelo valor de 112 milhões de dólares, segundo anúncio oficial.

Causou perplexidade que nem governo brasileiro nem a Petrobras se manifestaram sobre os interesses do Brasil, diante da decisão absurda da Bolívia de ocupar, na marra, pelo processo de invasão com tropas, ficando definitivamente com a propriedade delas e pronto.

O governo brasileiro de então nada fez diante de tamanha agressão ao patrimônio dos brasileiros, tendo silenciado e permitido que o Brasil fosse roubado, foto que constitui, no mínimo, crime lesa-pátria, pela omissão.

O presidente da República de então precisa explicar, por força do seu dever constitucional como mandatário da nação, em forma de justificativa com fundo apenas de verdade, para os brasileiros os reais motivos do seu estranho consentimento diante de atitude extremamente prejudicial aos interesses do Brasil, de modo a deixar muito clara a sua inadmissível cumplicidade com esse ato discricionário e abusivo à integridade ao patrimônio nacional.

É preciso ficar o registro de que os brasileiros que ainda apoiam esse político também têm a sua parcela de culpa e cumplicidade nesse ato deprimente e inaceitável contra a soberania nacional, tendo em conta que nem mesmo a pior republiqueta do planeta teria consentido pacificamente a consumação de ato afrontoso e desmoralizante como esse, em termos de indignidade ao direito dos brasileiros.

Na verdade, a soberania brasileira foi pisoteada e inferiorizada sem que nada, absolutamente nada, fosse esboçado contra o país agressor, ficando tudo como se nada de gravíssimo e desmoralizante tivesse acontecido contra os interesses do Brasil.

Convém sim que esse estranhíssimo e lamentável acontecimento seja relembrado, neste momento, como importante lição especial para os idólatras desse político, diante da sua demonstração de falta de brasilidade e de amor ao patrimônio nacional, que diz muito e também com a irresponsável e criminosa remessa de montanhas de dinheiro dos brasileiros para países comandados por desumanos e sanguinários ditadores, tendo por finalidade a construção de importantes obras nesses países, enquanto os brasileiros ficara  a ver navio.

Em especial, os brasileiros de verdade saibam exatamente o nível da incompetência e da irresponsabilidade de homem público que não teve sensatez nem sensibilidade para perceber e assumir o gigantesco crime de lesa-pátria causado por ele, mas é sempre tempo para a devida e necessária prestação de contas sobre seus atos, à vista da sua omissão quanto à proteção dos interesses do Brasil, quando não teve altivez para defender o patrimônio dos brasileiros, simplesmente se acovardando e concordando com a estrondosa irregularidade perpetrada por meio de agressiva e graciosa expatriação de patrimônio dos brasileiros.

          Brasília, em 9 de junho de 2021

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