Salvo melhor juízo, a
citada refinaria não foi doada à Bolívia, porque, o certo é mesmo foi que o
governo daquele país assumiu o controle de duas pequenas, mas estratégicas,
refinarias cuja recompra já havia sido acertada com a Petrobras, num processo
de nacionalização da indústria petrolífera daquele país.
O "controle
definitivo" das duas instalações foi decidido pelo presidente socialista
amigo do presidente brasileiro, por meio, pasmem, de decreto firmado sob a
denominação de "tomada definitiva”.
A Petrobras já havia
acertada a venda dessas refinarias ao Estado boliviano, pelo valor de 112
milhões de dólares, segundo anúncio oficial.
Causou perplexidade que
nem governo brasileiro nem a Petrobras se manifestaram sobre os interesses do
Brasil, diante da decisão absurda da Bolívia de ocupar, na marra, pelo processo
de invasão com tropas, ficando definitivamente com a propriedade delas e pronto.
O governo brasileiro de
então nada fez diante de tamanha agressão ao patrimônio dos brasileiros, tendo
silenciado e permitido que o Brasil fosse roubado, foto que constitui, no mínimo,
crime lesa-pátria, pela omissão.
O presidente da
República de então precisa explicar, por força do seu dever constitucional como
mandatário da nação, em forma de justificativa com fundo apenas de verdade,
para os brasileiros os reais motivos do seu estranho consentimento diante de
atitude extremamente prejudicial aos interesses do Brasil, de modo a deixar
muito clara a sua inadmissível cumplicidade com esse ato discricionário e
abusivo à integridade ao patrimônio nacional.
É preciso ficar o
registro de que os brasileiros que ainda apoiam esse político também têm a sua
parcela de culpa e cumplicidade nesse ato deprimente e inaceitável contra a
soberania nacional, tendo em conta que nem mesmo a pior republiqueta do planeta
teria consentido pacificamente a consumação de ato afrontoso e desmoralizante
como esse, em termos de indignidade ao direito dos brasileiros.
Na verdade, a soberania
brasileira foi pisoteada e inferiorizada sem que nada, absolutamente nada,
fosse esboçado contra o país agressor, ficando tudo como se nada de gravíssimo e
desmoralizante tivesse acontecido contra os interesses do Brasil.
Convém sim que esse
estranhíssimo e lamentável acontecimento seja relembrado, neste momento, como
importante lição especial para os idólatras desse político, diante da sua
demonstração de falta de brasilidade e de amor ao patrimônio nacional, que diz
muito e também com a irresponsável e criminosa remessa de montanhas de dinheiro
dos brasileiros para países comandados por desumanos e sanguinários ditadores, tendo
por finalidade a construção de importantes obras nesses países, enquanto os
brasileiros ficara a ver navio.
Em especial, os
brasileiros de verdade saibam exatamente o nível da incompetência e da irresponsabilidade
de homem público que não teve sensatez nem sensibilidade para perceber e
assumir o gigantesco crime de lesa-pátria causado por ele, mas é sempre tempo
para a devida e necessária prestação de contas sobre seus atos, à vista da sua
omissão quanto à proteção dos interesses do Brasil, quando não teve altivez para
defender o patrimônio dos brasileiros, simplesmente se acovardando e
concordando com a estrondosa irregularidade perpetrada por meio de agressiva e graciosa
expatriação de patrimônio dos brasileiros.
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