“Estamos
com o gás caro e energia vai ficar caríssima, essa é a realidade! Se roubaram a
Petrobras, por que não prenderam os culpados? Havia uma tal caixa preta no
BNDES, abriram-na e não encontraram, ao invés de restaurá-la, estão destruindo
e vendendo a preço de banana. Agora vão doar Eletrobrás! Como ficará a população
mais carente? Muitos já estão utilizando o fogão a lenha porque não consegue
mais comprar o gás de cozinha, o preço nas alturas! Com a entrega da
Eletrobrás, como ficará a nossa energia? Muitos e muitos mesmo vão voltar ao
velho candeeiro, a famosa lamparina! Prometi, não comentar sobre esse
desgoverno, mas não dar para ficar calado, tudo está se tornando insustentável!”.
Na atualidade, tem sido necessário se comentar e se analisar
os fatos do dia a dia, ou seja, os fatos da vida, principalmente quando eles
afetam os interesses da população.
É evidente que em nada altera a situação da desgovernança
do país, em razão do que nós dizemos, na tentativa de crítica ou análise, não
importando qual seja a maneira do comentário ou da censura, mas não se pode, de
maneira alguma, é ficar calado, de “bico” fechado, diante dos acontecimentos,
sob o prisma de que, quem cala, consente, quando, ao contrário disso, o
verdadeiro cidadão tem pleno direito e, muito mais ainda, obrigação de se
manifestar, que seja para reclamar ou elogiar os atos do governo ou a situação
de precariedade da nação, conforme mostram os fatos da vida.
Em nada contribui quem fica calado ou batendo palma para a
indiferença do que possa acontecer de errado ou omisso, em detrimento dos
interesses da população.
Eu gostaria muitíssimo que meus textos pudessem ser
compartilhados mundo afora, porque tenho certeza de que algum deles tem valia
para conscientizar os cidadãos sobre a correção de procedimentos que poderiam
ser diferentes, para o aproveitamento da sociedade, com relação a algum aspecto
abordado.
Quando a pessoa se digne a se manifestar, é exatamente
porque ela refletiu sobre o assunto e a sua opinião sempre acrescenta
entendimento pessoal valioso, até mesmo com o oferecimento de novas
informações, sob o prisma de que nada é completo nem perfeito.
O maior atraso mental dos brasileiros, na atualidade, é
exatamente a desgraçada ideologia de direita ou esquerda, em que cada qual se
bitola no seu pobre pensamento com viés absolutamente partidário ou até mesmo
pessoal, a exemplo de quem é de direita, agora é vidrado no bolsonarismo, mesmo
quando seu ato não tenha nada de interessante.
De igual modo, observa-se devotamento com relação à ala da
esquerda, que conta, invariavelmente, com os apaixonados defensores do
lululismo, em inquebrantável e inflexível endeusamento do político brasileiro,
que se encontra em situação delicadíssima perante a Justiça, em razão, pasmem,
de seu envolvimento com atos suspeitos de irregularidades, ou seja, improbidade
administrativa, algo incompatível com os princípios da moralidade e da
dignidade, que é visivelmente a antítese das suspeitas coladas na testa dele,
cuja marca da inocência se mantém afastada dele, porque até agora a Justiça não
aceitou o grito como prova, que só tem validade jurídica por meio de elementos
probantes.
Nessa estranha guerra
dominada pelas ideologias, o verdadeiro espírito de brasilidade, que seria a
defesa mais vibrante e altruísta a prevalecer de salutar, simplesmente foi mandado
para o espaço sideral, não fazendo mais o menor sentido ficar se discutindo os
assuntos de interesse do Brasil e dos brasileiros.
Seguindo essa mesma linha letárgica e mórbida, por incrível
que pareça, há o uniforme entendimento por ambas as citadas ideologias, em que ninguém
se digna a sopesar os defeitos de seus respectivos líderes, segundo penso gravíssimos,
cada qual com seus peculiares pecados impregnados nas suas gestões, em especial,
na condução da gravíssima crise da saúde pública e na decadência moral, com associações
a escândalos com recursos públicos, em cada caso, porque são atributos pessoais
com seríssimas implicações no desempenho de atividades públicas, segundo o
regramento jurídico vigente.
Ao contrário disso, percebe-se claramente que importa mesmo
é a briga, a luta intestina em defesa do seu candidato, mesmo que ele nem
consiga preencher os requisitos nem de eficiência e competência administrativas
nem de dignidade perante os orçamentos públicos, à vista dos robustos exemplos
de malversação investigados e apontados em inquéritos periciais, a exemplo do
político de esquerda, fato que somente conspira contra a imagem do Brasil e, em
especial, dos brasileiros, que têm o dever de defender a integridade dos
princípios republicanos da moralidade, da dignidade, da honestidade, entre outros próprios e exigidos na gestão de
recursos públicos.
Quando ainda falta mais de ano para a disputa eleitoral, o
candidato que é considerado, por seus idólatras, o melhor presidente do
passado, apenas avaliando algo que terei sido feito por ele, como se não fosse
do seu dever como gestor de recursos públicos nem eleito para trabalhar para o povo.
Ou será se alguém se elege presidente do país apenas para
ser pessoa figurativa, sem precisar fazer absolutamente nada, nem mesmo cuidar
dos problemas sociais, estes que foram priorizados, em detrimento de outros
importantes projetos e metas de interesse do desenvolvimento nacional, em
termos de melhorias estruturais e criação de empregos, por meio de
investimentos, em especial, em construção de obras públicas?
Todo governo precisa estruturar seus planos com metas as mais
amplas, ambiciosas e variadas possíveis, como fazem os grandes estadistas, em demonstração
de interesse com as melhorias das condições de vida da população, sob o
entendimento de que o assistencialismo são medidas importantíssimas apenas em
termos paliativos, como garantia da
sobrevivência da população carente, por meio da ajuda própria do Estado e não
de governo, ele mude ou não ela permanece, porque a assistência é feita por necessidade
e não por ocasião.
O ideal mesmo, em termos de verdadeira ajuda à população, é
a implantação de programas que tenha por finalidade medidas de maciços investimentos
em obras públicas de impacto, em regiões carentes de tudo, além da promoção de
incentivos à instalação de empresas e indústrias, pelo interior do Brasil, com
a real finalidade propiciar melhorias tanto do país como dos brasileiros.
Enfim, no infinito rol das chamadas heranças malditas,
legadas de todos os governos, com destaque para os de esquerda, que conseguiram,
literalmente, levar o Brasil à bancarrota, depois de mais de uma década de desmandos
e roubalheiras, sem a menor dúvida, podem ser computados muitos efeitos danosos
para os brasileiros, porque todos os malefícios contribuíram para atrasar, de
forma significativa, o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
Não se pode negar que a eleição que colocou o atual presidente
no poder foi aplainada e construída diante dos verdadeiros temor e pavor
populares de possível retorno das famigeradas e contraproducentes esquerdas ao poder,
com seus métodos populistas consistentes no subdesenvolvimento, no fisiologismo,
no aparelhamento, no inchamento e na precariedade da máquina pública, na
remessa de dinheiro dos brasileiros para financiamento de obras no exterior, a
fundo perdido, na corrupção endêmica e sistêmica, entre tantas medidas intrínsecas
prejudiciais do desenvolvimento do Brasil.
Nestas condições de insegurança e incerteza, surgiu a exata
brecha, fortalecida por medo e repulsa, que possibilitou o ingresso de inexpressivo,
radical e insensível parlamentar no poder máximo do país, fato que parecia impossível
para o mais incrédulo brasileiro, mas é preciso se viver com a realidade
brasileira, mesmo nas piores condições.
Por tudo que temos visto até agora, em termos de homens com
mentalidades inexpressivas no poder, em especial diante da personificação de
triste legado deixado pelo último baile ou festim da esquerda, que foi
extremamente inteligente na maquiavélica manipulação do povo a seu favor, tendo
por exclusiva finalidade a conquista do poder e a tentativa der manutenção nele,
tendo por base justamente os cofres públicos, que foram explorados também de
maneira irregular, com o uso do dinheiro sujo para a compra da consciência de igualmente
inescrupulosos parlamentares e o financiamento de riquíssimas e milionárias campanhas
eleitorais, além de potencial investimento em programas assistencialistas, como
forma de fácil sedução de brasileiros, com maciças atividades relacionadas com o
social, em total desprezo aos investimentos capazes de geração de empregos e aumento
da produção, como forma de contribuir para desenvolvimento social e econômico,
que ficou estagnado, por falta de atenção e prioridade.
Enfim, convém que os brasileiros se interessem sim pelas
causas públicas, porque elas dizem e se relacionam com os interesses da sociedade,
que não tem direito a se calar, diante do dito popular de que: “quem cala,
consente” e perde oportunidade de colocar a boca no mundo, para reivindicar as
melhorias exigidas, na compreensão de que as mudanças somente ocorrem quando o
povo reclama dos seus direitos.
Finalmente, pode-se imaginar que a pior desgraça que pode
acontecer aos brasileiros é precisamente eles ficarem calados e ainda decidirem
apoiar políticos da direita e da esquerda que nada fizeram além da obrigação como
governantes, cujos legados não resistem ao tempo, senão seus malefícios, que perduram
para sempre, à vista, para se resumir, dos escândalos de corrupção e da
insensibilidade humanitária, porque estas são marcas indeléveis e extremamente
prejudiciais aos interesses dos brasileiros, que precisam apagar esses homens
da história política brasileira.
Convém que os brasileiros se esforcem ao máximo para se
repensarem quanto ao que realmente seja preciso fazer para o bem do Brasil, de
modo a se mudar, com urgência, as suas mentalidades sobre a completa e a radical
necessidade da renovação na política, não permitindo, de maneira alguma, que a
plêiade de homens públicos suspeitos de práticas viciadas de irregularidades,
em exclusivo benefício de interesses próprios ou partidários, não possam
merecer o seu apoio, levando-se em conta a causa maior da nação e do seu povo,
que estão sendo prejudicados nos seus direitos pertinentes ao usufruto do bem
comum.
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