Quando vi a chamada para o programa "Contando
Histórias" com Mamá de Uiraúna, concluí, de imediato, que conheço até
demais, inclusive as suas intimidades, e muito bem o convidado com a foto ali
estampada, com cara sorridente e metido a escrevedor de carrada de bobagens e
outras nem tanto, diante da seriedade com que ele costuma dizer as suas
verdades.
Esse camarada talvez se envolva tanto com a literatura na
esperança de tentar enganar o tempo, para que ele passe bem de galope e não deixe
sequer vestígio dos maus-tratos causados por essa infeliz e incômoda pandemia
do coronavírus.
Então, só quero ver o que esse camarada vai dizer e inventar
na presença desse cabra da peste, esse atrevido comunicador que tem cara de
menino travesso, com o disfarce do seu violão a tiracolo.
Tenho certeza absoluta de que será espetáculo simplesmente
imperdível, que passará para a história para quem adora embromation,
porque o Mamá já adiantou que irá aprontar em cima da ingenuidade e da
inexperiência dele.
Tenho
até pena desse cabra, porque possivelmente ele não estará à altura de responder
às questões formuladas pelo experimentado mestre da comunicação, que vem se
destacando nessa arte tão apaixonante e socialmente importante para o povo de
Uiraúna, que vem tendo oportunidade de conhecer um pouco mais sobre os filhos
queridos dessa cidade, mesmo eles morando distante, mas o seu amor por esse
torrão sagrado é grande, principalmente porque ficou lá um pedaço de si: o seu
umbigo, que foi o cordão que serviu de duto essencial à vida, para alimentá-los
no útero das mães e esse sentimento e permanente.
Pois bem, ontem, logo muito cedo, quase que fui acordado
com o surpreendente convite do Mamá para participar do seu festejado programa
"Contando Histórias" com Mamá de Uiraúna.
Demorei um pouco, para pensar e decidir, interpretando o
título do programa, já que eu não tenho histórias importantes mais para contar,
porque todas as minhas histórias de valor já foram contadas e todos as conhecem,
não restando mais nada para ser dito.
Depois de pensar “longamente” e muito bem, minutos em
seguida concluí que, desta vez, é o Mamá que vai contar belas histórias para eu
ouvir (kakaká).
Dessa forma, decidi, resoluto, dizer a ele, aceitando o
honroso convite, o seguinte: "Bom dia, nobre e sábio comunicador Mamá. É
com muita honra que recebo o seu prestigioso convite para ser entrevistado no
seu já aplaudido programa que tanto eleva o nome da querida Uiraúna. Digo a
você que aceito, com prazer, em participar do seu programa, apenas aproveitando
o ensejo para esclarecer que temo não corresponder ao brilho do desempenho de
todos os convidados que passaram por ele e certamente contribuíram para
torná-lo a excelência que ele é na atualidade, com o prestígio que muito
engrandece o povo de Uiraúna. Ao agradecer o honroso convite, que me pegou de surpresa,
torço para que nosso encontro virtual seja o mais agradável e proveitoso
possíveis e que ele possa satisfazer às melhores expectativas. Muito obrigado
pelo distinguido e honroso convite.”.
Assim espero...
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