quinta-feira, 10 de junho de 2021

Trajetórias da minha vida

 

Fazendo apologia a um dos maiores atores brasileiros, o saudoso Paulo Gracindo, digo que meu coração foi “lavado e enxaguado” com a generosidade e o carinho do acolhimento de pessoas amigas e da minha família, nas sinceras manifestações acerca da minha pessoa, durante a apresentação do programa “Contando Histórias” com Mamá de Uiraúna, por não terem economizado, em momento algum, palavras e sentimentos em demonstração do quanto represento para elas, em termos de valor humano.

Como não poderia ser diferente, todas as lindas manifestações de carinho estão ressoando nítida e fortemente na minha mente e hão de permanecer para sempre no meu coração, como lembrança de uma noite memorável na minha vida, onde tive a alegria e a honra de ser alvo de adjetivações que vão muito além do meu merecimento pelo qual realmente, de justiça, devo fazer jus, na precisa correspondência do que produzo em sentimento perante o meu semelhante.

Em agradecimento a toda essa agradabilíssima tempestade de bondade e carinho devotada à minha pessoa, elevo à mente ao alto, encarecendo, em forma de veemente pedido a Deus, que sua a magnanimidade se esparja sobre essas pessoas de tão bom e generoso coração.

Em face da boa repercussão obtida de pessoas, quanto à qualidade da minha participação no aludido programa, transcrevo a seguir os pontos que foram abordados nele, só que, neste texto, com a exposição da sua integralidade, para maior clareza sobre as minhas colocações, no evento, por guardar sintonia com a finalidade originária por ele pretendida, que é exatamente de mostrar um pouco da vida do entrevistado.  

Eis o começo: “Antes de tudo, invoco a presença de Deus, sabendo que Ele se encontra entre nós, para que a energia benfazeja reine durante a beleza deste evento, aproveitando para agradecer a bondade Dele pela concessão deste momento de muito regozijo, que fora ansiado por nós e que assim seja.

          Boa noite, meus queridos ouvintes, na certeza de que a maioria é de conterrâneos, que eu gostaria de cumprimentá-los e abraçá-los pessoalmente, mas, infelizmente, isso é absolutamente impossível.

          Boa noite, toda especial para o ilustrado apresentador, comunicador e maestro Mamá, figura que vem se destacando pelo seu talento nas promoção e produção de tão importante programa de entrevista, pondo em evidência seus convidados.   

          Boa noite, finalmente, para essa seleta equipe que trabalha no camarim, que sustenta a qualidade do programa.

          Foi com muita alegria que recebi o honroso convite para ser entrevistado neste conceituado programa do Mamá, que tem por objetivo principal mostrar a importância da querida Uiraúna para o Brasil, nas pessoas de seus filhos, que, de alguma maneira, se empenham para dignificar a sua origem.

De maneira igualmente prazerosa, aceitei participar do programa, porque tenho certeza de que se trata de excelente oportunidade para eu puder mostrar a pessoa que tem capacidade, em especial. para escrever, feito louco desvairado, milhares de crônicas, já tingindo à casa de 4.696, que foram condensadas em 52 livros, porque é exatamente assim que eu me perco e me acho, na satisfação da andança dentro do infinito mundo das letras.

Meu coração diz que estamos iniciando conversa que certamente será bem proveitosa, notadamente porque a finalidade deste programa é mostrar senão um pouco sobre a minha vida, que é algo que eu domino, por óbvio, com enorme naturalidade e certamente não terei a menor dificuldade para desempenhar essa nobre missão, mesmo porque a minha vida já se tornou livro aberto.

Espero que este encontro virtual seja o mais agradável e proveitoso possível e que ele possa satisfazer, ao menos, às principais expectativas sobre a minha pessoa, que certamente não será muito diferente de tudo aquilo que tenho procurado transmitir por meio de meu trabalho literário, mostrando, em tese, a necessidade do aperfeiçoamento das relações sociais, por meio de atitudes saudáveis.

De igual modo, espero contribuir para que a excelência e o alto nível do programa não sejam abalados, em nenhum momento, torcendo para que o prestígio dele se torne ainda mais visível, de modo a engrandecer a autoestima do povo da amada Uiraúna.

Dito isto, gostaria de fazer brincadeira com inspiração na linda música tocada por Mamá, intitulada “Relógio”, para dizer o pensamento de quem se dedica a escrever, como eu, que tem plena liberdade para a criatividade de texto literário.

          Pois bem, o relógio é um dos objetos mais perfeitos já inventados pela genialidade humana, que trabalha em exata sintonia com o ritmo do tempo, este inventado pelo supremo criador de tudo, segundo o meu conceito religioso sobre a vida e as coisas da natureza.

          Assim, seria muito interessante se o homem pudesse manipular o tempo a seu benefício, por meio do relógio, fazendo-o diminuir o seu ritmo ou até mesmo o parando por momentos, para o pleno aproveitamento da felicidade pessoal e das belezas da vida, e o acelerando, em louca e incontrolável disparada, exatamente nos momentos aflitivos e insuportáveis, de modo que, no final das contas, o tempo para todos fosse o mesmo, em termos de igualdade, depois de feitas as devidas e saudáveis compensações.    

          Enfim, por que não paras, relógio?

A minha vida em Uiraúna foi regrada na linha dos costumes e das tradições do início da cidade, onde se vivia em perfeita harmonia com a simplicidade e a tranquilidade da população, sob o império do respeito à dignidade das famílias, que se tratavam mutuamente como verdadeiros irmãos, em ambiente de plena harmonia.

Na fase da pós-infância, era normal a participação da meninada nas brincadeiras próprias de então, onde todos eram igualmente amigos e a animação se completava no dia a dia.

Já no início da adolescência, a rapaziada se divertia com as festas, inclusive da Sagrada Família, do Carnaval, do São João e outras que apareciam frequentemente.

Outras atividades interessantes vinham com a presença dos circos, que constituíam atrações à parte, quando eles apareciam na cidade, e os jogos de futebol, muito em evidência e estimulados pela moçada.

Lembro-me, com saudade, do majestoso Cine São Francisco, do genial  maestro Ariosvaldo Fernandes, que encantava as tardes de domingo, mas sem antes conferir a película do dia, que era exposta em painel em forma de tripé, colocado próximo à farmácia de Oliveira, algo avançado para a época.    

Como amigos de fé e camarada eu tinha os mais chegados, como os irmãos Chico (in memoriam) e Chaguinha Anacleto, Neném de Seu Dé e Vandilmo filho, de quem me lembro muito bem e com carinho, porque todos estudávamos no Grupo Escolar Jovelina Gomes, onde conheci as letrinhas do alfabeto e aprendi a juntá-las em palavras, tendo sido a única escola que frequentei em Uiraúna.

Com muita saudade, lembro-me das excelentes professoras Expedita Veloso, Maria do Céu Fernandes e Juvanira (in memoriam), que tinham como marcante atuação a disciplina e a exigência nos ensinamentos de qualidade.

Trabalhei no comércio, como ajudante de vendas, nos estabelecimentos dos empreendedores Cosme de André, Chico Euclides e Zé de Lourival, os dois últimos falecidos.

Em homenagem aos meus nobres chefes, como gratidão pela confiança deles à minha pessoa, fiz dedicação de livros, individualmente, demonstrando a minha gratidão a eles.

Com certeza, aprendi muito com meus primeiros patrões, porque eram todos experientes, competentes e da maior dignidade social, na condução de seus negócios comerciais.

De modo geral, essas foram as minhas principais atividades sociais em Uiraúna, onde raramente oferecia oportunidade para a geração da minha contemporaneidade.

          Na década de sessenta, só se falava das maravilhas de Brasília, por causa da construção da nova capital do Brasil, onde existiam muitas oportunidades de emprego.

          Todos os uiraunenses que voltavam à terra natal, de férias, só contavam vantagens e farturas como sendo a terra de onde jorravam leite e mel, em termos de muitas oportunidades, principalmente na construção civil, por existir edificação em cada palma de Brasília e realmente faltava mão de obra.

          Ao completar 17 anos, eu vendi o pistom, meu único patrimônio, e embarquei no primeiro caminhão, que foi dirigido por Antônio de Miro, até governador Valadares, Minas Gerais, cuja viagem durou oito dias, tendo chegado em Brasília em 8 de março de 1966.

          Sem instrução nem formação profissional e ainda menor de idade, a única alternativa foi tentar servir em uma das Forças Armadas, tendo visitado todas, mas quis Deus que eu fosse incorporado na Aeronáutica, onde tudo verdadeiramente começou, em termos emprego e de carreira.

          Com o emprego seguro e garantido, a minha prioridade foi dada aos estudos, começando pelo curso da época, em razão da idade, conhecido pelo nome de “Artigo 99” ou Madureza, que depois foi substituído pelo Supletivo, cujos estudos tiveram sequência, sem mais parar, com a conclusão do curso superior, em Ciências Contábeis.

Meu interesse em estudar e aprender era fenomenal, logo no começo de tudo, não sei como, mas surgiram dois livros obrigatórios pelo Grupo Escolar Jovelina Gomes, sem que eu nem ainda soubesse ler.

Ora, mas isso não foi problema algum, porque meu amado papai Vaneir lia o texto, várias vezes, sentado na calçada, à tardinha, e eu simplesmente o aprendia, o decorando de ouvido.

Depois, percebi o quanto o meu extraordinário esforço valeu a pena e como valeu, não é mesmo?

Papai cultivava a agricultura e não podia prescindir da minha presença na roca.

Eu era obrigado, no inverno, a trabalhar pela manhã, na lavoura, no Canadá, e depois eu me descolava para Uiraúna, normalmente com o sol a pino e, às vezes, sob chuva, mas sempre eu estava em sala de aula, evidentemente também cuidando, com o máximo de amor e dedicação, da minha plantinha do saber, que certamente haveria de crescer e dar muitos e bons frutos, como realmente foi o que aconteceu, porque assim eu entendo.  

Não me lembro como tudo começou, mas sei que uma bezerra muito linda, da raça holandesa, ficou órfã, o que é normalíssimo acontecer a mãe morre, mas terminou sobrando para mim, porque ela me pertencia e eu precisava cuidar dela.

Passei então a ser o menino-mãe da “Bezerrinha”, assim com esse nome ela foi batizada.

O curioso é que ela aprendeu rapidamente isso e se apegou muito a mim.

Lembro-me que, no inverno, papai fez plantação na Seriema (acho), nas terras do saudoso Antônio Olinto (gente finíssima. Dediquei um livro a ele), e todo dia (quando ia trabalhar) eu a levava para a roça e trazia para casa e ela sempre na minha cola.

Na roça, ela ficava à vontade e se distanciava de nós, mas na hora de voltar, eu gritava Bezerrinha, Bezerrinha... e lá vinha ela correndo, badalando o chocalho que coloquei nela.

Nas noites de chuva, ela dormia na cozinha, ou seja, ela era tratada como gente e merecia o capim mais seleto do pasto.

Quantas saudades da Bezerrinha!

O padre Anacleto adorava que a meninada tomasse a bênção a ele.

Eu nem podia enxergá-lo a distância, porque já saí em disparada ao encontro dele, para tocar à sua santa mão, na certeza de receber uma moedinha que devia ter pouquíssimo valor, mas ninguém ficava sem ela.

Logo depois do ato solene da bênção, ele metia a mão no bolso da batina e trazia essa moedinha e me entregava.

Eu até acho que ele as fabricava, porque não se sabe de onde ele arranjava tanto dinheiro miúdo.

Santo e amado padre Anacleto, que já mereceu dedicatória em um livro meu.

A maior vergonha que passei na infância foi quando minha amada mamãe Dalila deu uma das mais lindas gargalhadas dela, que eram a sua marca registrada.

Era tarde e eu me preparava, à porta de casa, para ir ao Grupo Escolar Jovelina Gomes, quando, de repente, aparece a menina que era a minha dama na dança da quadrilha do São João, que estava indo para o ensaio, na escola.

Nesse instante, ela deu um sorriso para mim e mamãe interpretou como se fosse flerte e exclamou, com o acompanhamento da gargalhada: “Êta! Antonio está namorando!”.

Eu era menino que usava suspensório, simplesmente fiquei arrasado e “finquei” a cara na areia (forma figurada de vergonha), a ponto de pensar em desistir de participar da quadrilha, porque a menina não era da minha simpatia e eu ainda nem sabia o que era namoro.

Em 1966, entrei na Aeronáutica, por obra e graça do que a gente chama de pistolagem do bem no serviço público, porque fui reprovado no exame médico, por deficiência dentária, própria de nordestino, mas depois de conversa de gente importante com o chefe do Serviço de Saúde que cuidava do assunto, ele entendeu que meus dentes poderiam ser restaurados depois de meu ingresso na FAB e foi assim que aconteceu.

Se dramático aconteceu com meu ingresso na Aeronáutica, mais complicado ainda ocorreu com a minha saída, porque eu não tinha tempo suficiente para ser liberado, depois de ter concluído o curso de Sargento.

Foi preciso a assinatura do ministro da Aeronáutica, algo absolutamente inusitado, mas ele teve argumento bastante convincente, ao afirmar que o interessante era servir à pátria, não importando se como militar ou civil, porque, onde eu estivesse, haveria de prestar relevantes serviços ao Brasil.

Outro fato inusitado aconteceu comigo, depois que ingressei no Tribunal de Contas do DF, em abril de 1979 e, surpreendentemente, em seguida, no mês de junho, eu já era diretor de Divisão, algo que jamais aconteceu no serviço público, pelo menos que se tem notícia.

Finalmente, nem eu entendo, mas aconteceu justamente comigo, quando parti do serviço para casa, pela última vez, depois de aposentado, levei todo percurso chorando, pasmem, depois de trabalhar por quase 45 anos, quando as pessoas “normais” saem do trabalho, depois da inatividade, soltando rojões e saltitando de alegria, não é incrível?

Ingressei na Força Aérea Brasileira em 1º de julho de 1966, tendo sido licenciado em 8 de abril de 1979, na graduação de Terceiro Sargento.

Com a graduação de Cabo da Aeronáutica, fui colocado à disposição do Gabinete da Vice-Presidência da República, tendo chefiado o Serviço de Contabilidade desse órgão.

Como Sargento, fui colocado à disposição da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional, órgão da Presidência da República, onde trabalhei na Comissão Especial da Faixa de Fronteiras, até o meu licenciamento da FAB.

Ingressei, por concurso público, no Tribunal de Contas do Distrito Federal, em 9 de abril de 1979, no cargo de Auditor de Controle Externo, que é o principal cargo da Carreira do Quadro de Pessoal do órgão.

No TCDF, exerci os cargos de diretor de Divisão e de inspetor de Controle Externo, sendo que este é o  cargo mais elevado da estrutura funcional do tribunal.

Depois de aposentado do cargo efetivo do TCDF, na década de noventa, passei a exercer o cargo de assessor especial de Auditor e depois de Conselheiro, sendo que este cargo em comissão é ocupado por indicação, na forma da Constituição e da legislação aplicável à espécie.

A minha aposentadoria do serviço público, em definitivo, ocorreu em 1º de abril de 2011, depois de quase 45 anos de efetivo trabalho.

Foi agraciado com as medalhas de Oficial do Distrito Federal, concedida pelo governador do Distrito Federal; de Rio Branco, concedida pelo Itamaraty; e Honra ao Mérito, concedida pelo ministro da Aeronáutica.

Depois de aposentado, a partir de 1º de abril de 2011, resolvi me dedicar à arte literária, aproveitando o trabalho que eu fazia no dia a dia, e por longo tempo, ou seja, escrever.

Meus livros tratam, basicamente, sobre a análise de fatos do cotidiano, na forma como gosto de interpretá-los, com destaque para as matérias mais importantes do noticiário nacional e internacional, evidentemente sob o meu prisma de avaliação, que procuro descrevê-los em português simples e popular, ao alcance do povão.

Enfatize-se que a análise do noticiário político-administrativo ganha destaque nas minhas crônicas e, nessa mesma linha, são enfrentados outros assuntos, que são modelados e examinados diariamente, versando, em especial, sobre a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre enfocados com minúcia, envolvendo temas da atualidade, com a devida relevância para a sociedade, respeitados o princípio ético e a responsabilidade profissional inerentes à arte literária.

Já estando no ócio da aposentadoria, sem que outra habilidade eu tivesse para exercer, a vontade natural de escrever cresceu e logo surgiu o primeiro livro, que mereceu a companhia de mais outros 51, formando belíssima safra de 52 livros.

Agradeço a Deus por conceder-me a facilidade de escrever uma ou mais crônicas por dia, tendo por base os fatos da vida, que fervilham no cotidiano e me oferecerem a matéria-prima que preciso para arquitetar e construir os meus textos, que já contam com a coleção extraordinária de mais de 4.696 crônicas, todas escritas com a inspiração vinda da bondade divina, a saber que não deparo com qualquer obstáculo para colocar milhões de palavras nas páginas dos meus livros, desde o começo dos meus primeiros alfarrábios até agora, na certeza de que o Mestre celestial me inspira permanentemente em cada letra, palavra, texto e livro, porque somente isso pode explicar o gosto pela produção dessa, vamos dizer assim, montanha de obras escritas pelo menino de engenho do Sítio Canadá, como assim me considero.

Essa façanha tem o condão de mostrar a importância da persistência e do empenho quando se acredita na consecução de algo de importância na vida, tendo como princípio a certeza de que sempre vale a pena lutar com dedicação por ideais em benefício de causa pessoal, a exemplo da minha afirmação em fazer os meus livros, praticamente só escrevendo, apenas por imaginar que meu trabalho tem alguma valia, à vista da impressionante frequência de pessoas no meu blog, com registro de, em média, 1.600 seguidores diários, de gente de todo o mundo, o que evidencia o enorme interesse pelos assuntos abordados no meu trabalho literário.

Digo que foi graças às minhas crônicas, muitas das quais em defesa de interesse de meus conterrâneos, que fui distinguido, em 2019, com a Moção de Aplausos, pela colenda Câmara Municipal de Uiraúna, Paraíba, que acolheu proposta apresentada pelo então ilustre vereador José Fernandes, lembrança essa que muito me honra e cuja entrega do título será objeto de grande satisfação para mim de estar presente no evento, caso seja possível, à vista das condições existenciais de segurança quanto à Covid-19.

Eu realmente me sinto muitíssimo feliz de ser o sertanejo que se sente vencedor na vida, graças aos seus esforços, que muito conquistei como fruto da vontade de Deus, que facilitou a minha caminhada com a bondade da colocação ao meu lado de benfazejos anjos da guarda, que receberam a missão de me orientar no andar dos melhores caminhos para a realização do meu maravilhoso projeto de vida.

Em grande parte deste texto, enfatizei que não teria feito sequer um livro não fosse a energia vinda de Deus, o que é pura verdade, mas eu preciso enaltecer que essa força vinda do alto não seria suficiente se eu não contasse com o permanente apoio da minha querida família, nas pessoas da amada Aldenir, minha companheira de 46 anos sob o mesmo teto, dos filhos Alysson, que ajuda nos detalhes da finalização do livro, da Aline e do Andersen, que estão sempre me dando força, perguntando quando fica pronto o próximo livro, das noras Clara e Priscilla, que aplaudem a conclusão de cada publicação, além dos netos Ana Luísa, Pedro Henrique, Liz e Lara, que ficam felizes com a minha dedicação à literatura.

Enfim, tenho carinho muito especial aos meus apoiadores, que reconhecem e valorizam a minha dedicação de escrever e me estimulam a continuar trilhando com esse importante ofício, porque, do contrário, bastaria que não houvesse incentivo algum e eu já teria parado de escrever, há muito tempo, na certeza de não ter valido a pena escrever meus enfadonhos, repetitivos e sonolentos textos, embora sou obrigado a reconhecer que alguns até que podem ser considerados interessantes, em termos de esclarecimentos e informações úteis sobre os fatos da vida.

Como faz parte do script, o programa precisa se encerrar, mesmo porque ninguém é ferro e ele foi programado exatamente para até quando nossas energias precisassem de novo recarrego.

Digo que fico eternamente agradecido a Deus pela felicidade da companhia dos queridos ouvintes, por alguns momentos, nesta noite, na esperança de ter conseguido dizer que esta é a minha vida, de autêntico nordestino que recebeu de Deus importante missão para enfrentar muitas dificuldades, mas que fora vantajosamente recompensado por gloriosas conquistas.

Aproveito o ensejo para pedir a Papai do céu que o sol das boas aventuranças possa iluminar cada um de nós, com a energia capaz de nos proteger contra as adversidades da vida.

Que assim seja.

Amém!

Por último, rendo minhas homenagens de agradecimento ao mestre da comunicação de Uiraúna, o gentil e inteligente Máma, com a sua diligente equipe, a quem também agradeço, à vista de que tudo fizeram para que este momento saudável e proveitoso pudesse acontecer, com brilho e sucesso.

Muito obrigado a todos.

Boa noite.”.

Como se vê, foi realmente noite esplendorosa, que certamente há de marcar para sempre, ainda mais, a minha belíssima história de vida, desculpando-me pela sinceridade, porque é isso que sinto no coração, por considerá-la de superação de muitas dificuldades e de gloriosas vitórias tão exitosas que estão realmente muito além do meu merecimento, embora reconhecendo que tantos esforços e dedicação não mereciam outros louros, visto que elas somente aconteceram como resultado do desempenho do trabalho operoso empreendido com dureza e determinação.

Prefiro eleger a sinceridade à falsa modéstia, porque nesse caso me coloco à parte para a avaliação como se não fosse eu o próprio envolvido, com o direito de sopesar passo a passo todos os momentos da minha trajetória de vida, inclusive, não sei se devia dizer, mas, enfim, faz parte dela, que precisa também servir como fato a ser igualmente narrado, a bem da verdade, como o de que cheguei a passar fome e dormir no chão, no início de Brasília, por pouco tempo, mas isso aconteceu e também marca a minha impressionante história de vida.

Hoje, os fatos realmente mostram que, com as graças de Deus, contando com a ajuda de anjos da guarda terrestres, posso afirmar que vim até aqui, vi e venci, no dizer da célebre expressão do grande imperador romano Júlio César, que teria dito, verbis: “Veni, vidi, vici”, ou seja, consegui vencer muitos obstáculos do caminho e o resultado se mostra favoravelmente aos meus objetivos, porque é assim que avalio tudo acontecido comigo, dizendo que nada disso serve de lição para ninguém, porque as histórias de vida são individuais e singulares.

Enfim, essa é a minha verdadeira história, que a conto cheio de alegria, na esperança de que todas as pessoas tenham prazer em contar as suas e que elas sejam motivo de satisfação para si e para o próximo, como é o meu caso.

Muitíssimo obrigado a todos.

Brasília, em 9 de junho de 2021

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