quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

O sentido do mérito

            Mensagem   compartilhada  nas  redes   sociais  sugere  a  escolha  de  doze candidatos ao Senado Federal e todos eles fazem parte do círculo da intimidade do presidente da República.

O destaque fica por conta daquele que é deputado federal pelo Rio de Janeiro, que não consegue se afastar um milímetro do seu amigo presidente do país, o que vale dizer que sequer cumpre o mandato para o qual foi eleito, por não comparecer ao local de trabalho, que é a Câmara dos Deputados.

          Além de lustrar os borzeguins do presidente do país, o que o provável candidato ao Senado Federal, pelo Rio de Janeiro tem de mérito público, para justificar o seu nome para tão relevante cargo?

Os brasileiros precisam eleger como seu representante na política quem é comprovadamente “puxa-saco” somente da defesa do interesse da sociedade, pelo merecimento de lutar, de verdade, por alguma causa vitoriosa em benefício da população, com desprezo por aqueles que ficam sob o prestígio de autoridade.

Em outro caso, embora o objetivo seja realmente o de se eleger senador pelo RN, porque, pelo contrário, ele jamais teria conseguido realizar importantes obras de impacto em todo Nordeste, o candidato pelo RN é trabalhador e, de fato, merece ser senador por aquele Estado, por sua demonstração de sintonia com o atendimento de necessidades públicas.

Esse ministro, do Integração Nacional, dá notórios sinais de que ele teria isso contaminado pelo vírus “tarcísius” e se desembestou, com imaginável loucura, a jogar água a rodo para aquela região, como verdadeiro alucinado que fora castigado pela gigantesca privação da sede.

Esse “cabra da peste” bem merece sim ser eleito para qualquer relevante cargo eletivo, justamente por mérito demonstrado em defesa da região que é símbolo do abandono e dos gigantescos currais eleitorais, em razão do seu esforço em levar água para a população carente desse precioso líquido.

Posto meu veemente repúdio à defesa da malsinada e  recriminável ideologia, pela clara demonstração da sua patente insensatez, a exemplo do compartilhamento de relação de prováveis candidatos ao Senado, sem a evidência do devido merecimento, por óbvio, em alguns casos, senão por pura relação de amizade com o presidente do país e isso é verdadeira afronta à dignidade à avaliação dos eleitores, que precisam eleger quem realmente tem condições de trabalhar em benefício da população, cujas realizações comprovam a conveniência em torná-los lídimos representantes do povo.

É preciso acabar, com urgência, com a defesa de candidatos somente porque eles são amigos de autoridades, porque isso é forma declarada da perpetuação do apadrinhamento na política, que, de forma vergonhosa e indesejável, também se estende aos abomináveis clãs familiares.

Essa prática errática de atividade política tem o condão de institucionalizar a incompetência e a degeneração das atividades políticas, uma vez que, para se eleger, passa a prevalecer o prestígio na vida pública, em detrimento do ideal e necessário princípio do mérito, em desprestígio do merecimento e da real finalidade das verdadeiras atividades políticas, que são a melhor forma de esforço em defesa da sociedade, pela realização de serviços e obras em benefício do interesse público.

Os brasileiros precisam se conscientizar sobre a verdadeira importância das atividades políticas, que poderão ser proveitosas quando elas são exercidas por pessoas capazes, competentes e sintonizadas com as suas verdadeiras finalidades públicas, que são no sentido do trabalho voltado para o atendimento às causas essenciais da sociedade.

          Brasília, em 24 de fevereiro de 2022

Nenhum comentário:

Postar um comentário