sábado, 26 de fevereiro de 2022

Lamentável omissão do Brasil

 

À toda evidência, o principal objetivo do sanguinário presidente russo, que deu início à guerra, é reconquistar o império da União Soviética, a começar pela Ucrânia, até ocupar e consolidar o novo desenho do mapa Mundi, que ele pretende impor, como verdadeiro e poderoso ditador sem limites, tendo como terrível exemplo o monstruoso, cruel e desumano Hitler.

Esse horroroso indivíduo também resolveu invadir tudo o que podia, tendo provocado a última grande guerra mundial, até deixar o rastro de monstruosidade sobre a humanidade, inclusive sobre ele próprio, como o pior dos carrascos, que teve por fim o seu suicídio, tendo partido para o inferno, carregado pelo mar de sangue e destruição, porque o resultado da guerra tem sempre a mais penosa, dolorosa  e monstruosa história a ser herdada pelas gerações futuras.

A enorme tristeza é saber que essa horrorosa e desumana insanidade bélica tem o inacreditável apoio, pasmem, do presidente da República brasileiro, o impoluto político que já havia se consagrado por seus atos negativistas e insensíveis no combate à grave crise da pandemia do coronavírus, que certamente deve estar festejando o massacre empreendido por seu camarada carniceiro líder russo, seu amigo, que mereceu a sua solidariedade na última visita feita à corte dele.

Até o momento, o presidente brasileiro foi incapaz de condenar a desumana e despropositada atitude de seu parceiro em invadir a Ucrânia, um comunista que mostra ao mundo a sua sanha ditatorial de tentar dominar nações periféricas ao seu país.

Não se pode ignorar que, ontem, o governo brasileiro condenou a invasão russa, embora no último dia 23, o Itamaraty tenha adotado posição dúbia, em que poderia ter criticado o presidente russo, no Conselho de Segurança da ONU, mas não o fez.

O embaixador brasileiro ainda tentou se equilibrar entre a posição dos EUA, que deseja punições ao líder russo, e à do imperador russo, mas o certo é que o governo brasileiro evita atacar com dureza a o ditador russo, em razão da amizade existente entre os dois presidentes do Brasil e da Rússia.

Com a finalidade de não ser visto como pária internacional, o embaixador brasileiro disse que “a ameaça ou o uso da força contra a integridade territorial, soberania e independência política de um membro da ONU é inaceitável”, mas isso não passa de mera retórica, por representar discurso vazio de conteúdo do governo de país da grandeza do Brasil, ante à gravidade do conflito que a guerra significa para o mundo, que certamente resultará em transtornos gravíssimos em torno do planeta, com afetação, em especial, da economia, do comércio e do mercado em geral, com capacidade para causar enormes prejuízos ao desenvolvimento socioeconômico mundial.

É deplorável que o presidente brasileiro prefira ser capacho do presidente da Rússia, ao declarar a sua amizade a ele e prestar solidariedade, dando total apoio às ações invasoras à Ucrânia, em total desaprovação dos brasileiros, que são apenas favoráveis às medidas que levem à paz, não importando as circunstâncias.

O certo mesmo é que o presidente brasileiro, em momento algum, se dignou a condenar a explícita monstruosidade do seu amigo comunista e, o pior, ele ainda resolveu admoestar o vice-presidente da República, que houve por bem condenar a invasão, tendo desautorizado o vice a falar em nome do governo, ao afirmar que “Quem fala pelo governo sou eu”, embora ele tenha sido incapaz de dizer o que os brasileiros querem que seja dito, com clareza e em bom e alto som, que o povo do Brasil repudia os monstruosos atos de guerra e exigem a paz.

O fato é que o presidente brasileiro não tem a dignidade de condenar a postura ditatorial e monstruosa do seu amiguinho russo, talvez por interesse comercial, sob o argumento de que a Rússia é fornecedora de fertilizantes e um dos maiores exportadores de petróleo e gás do mundo, mas isso são outras questões que não dizem com a situação de desarmonia da ordem mundial, que precisa ser enfrentada com responsabilidade de estadista apenas comprometido com a seriedade de governo competente e cônscio do seu compromisso com a paz mundial, o que não é o caso do presidente do Brasil, à vista da sua posição de neutralidade nesse terrível caso de guerra.

Trata-se de presidente da República que se expõe perante os brasileiros, mostrando a sua falta de dignidade para defender os princípios humanitários, independentemente de quaisquer outras questões, inclusive, em especial, de natureza econômica, porque o respeito à vida tem primazia sobre os demais interesses mundiais, salvo para esse governo que já foi capaz de condenar os governos estaduais e municipais que adotaram necessárias medidas sanitárias, em defesa da vida dos brasileiros.  

Na verdade, o presidente brasileiro não se envergonha de se posicionar ao lado da monstruosidade, da barbárie e da desumanidade, ao apoiar logo o líder do país que ainda sustenta condenável regime voltado para o que há de mais decadente do mundo: o comunismo ultrapassado, em termos da evolução humanitária, que tem como princípio o contrário da sua ideologia de direita, conforme consta do seu perfil de homem público, se é que se pode afirmar isso, depois dessa sua disposição de apoio ao comunista russo, fato que tem tudo de muito estranho.

          Infelizmente, os fatos acabam de mostrar que não é verdade que a bandeira brasileira não possa ser vermelha, porque o presidente da República, de forma inexplicável e insensata, aderiu literalmente à bandeira vermelha da Rússia e isso fica materializado com a sua indignidade de não condenar a monstruosidade perpetrada pelo presidente daquele país, que decidiu invadir a Ucrânia, em guerra sangrenta, cruel e desumana, que tem o protesto e o repúdio dos brasileiros que torcem pela paz mundial.

Enfim, os brasileiros honrados e dignos precisam repudiar, com veemência, a atitude do presidente da República do Brasil, por ter silenciado sobre a grave situação de guerra, quando o povo do Brasil tem o sentimento de plena condenação contra a invasão do território da Ucrânia, em decretação de combate bélico, não concordando com a posição insensível, omissiva e desumana do Brasil, uma vez que a representatividade que se encerra a sua grandeza, no contexto das nações, propugna por medidas e esforços que levem à manutenção da paz mundial.

Brasília, em 26 de fevereiro de 2022

Nenhum comentário:

Postar um comentário