segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Quem é responsável?

 

Circula nas redes sociais vídeo em que tem como cerne creditar aos laboratórios pesado ônus, em termos de responsabilidades, em decorrência de suas vacinas, mais precisamente sobre a acusação de que eles não querem assumir nenhum compromisso em forma de indenização, em decorrência de danos causados por efeitos colaterais pelo uso das vacinas.

Esse fato tem como o entendimento vã de que os laboratórios estão impondo goela abaixo dos brasileiros os seus produtos e ainda recebem montanhas de dinheiro por eles, como se o governo não tivesse nenhuma participação nessa história, quando ele somente os compra depois da aprovação das vacinas pela Anvisa, ou seja, pelo próprio governo e ainda concorda em pagar os preços cobrados por elas, tudo conforme os procedimentos negociais, às claras.

Por isso que gostaria de contestar mensagem como essa, porque seria verdadeiro paradoxo a aceitação de afirmação tão perversa como ela se apresenta, em termos de generalização, levando-se em consideração a importante contribuição dos laboratórios à causa da saúde da humanidade, em que, em raríssimas exceções, os remédios são realmente de suma importância para o tratamento de infinidade de doenças, inclusive gravíssimas, que, sem eles, fatalmente haveria a redução da vida, com a antecipação da morte.

Peço Vênia para louvar a relevância dos bons laboratórios, que trabalham em prol da vida e a sua existência é essencial para o bem da humanidade, aproveitando para condenar outros que trilham por objetivos exclusivamente econômicos e isso é possível, graças à ganância por lucros sob seu controle, mas o bom senso aconselha que seja preciso à louvação a quem merece e faz jus ao reconhecimento da humanidade, por existir produzindo produtos farmacológicos em benefício da vida.

É muito importante que as pessoas pensem diferentemente, porque é exatamente diante disso que surgem as boas e múltiplas ideias, que são capazes de contribuir para o desenvolvimento da humanidade, como nesse caso das vacinas, porque jamais existiriam imunizantes se somente tivessem os insensíveis negacionistas, que somente sabem pôr defeito nas vacinas e nos remédios em geral, como se eles nem fossem responsáveis pelo mar de tranquilidade que permitiu que o mundo tivesse drástica redução de mortes, a exemplo do Brasil, onde se morriam mais de 4 mil pessoas por dia, por causa da Covid-19, enquanto agora ainda há quantidade alarmante de mortes, mas em número abaixo de mil óbitos por dia, mostrando que é visível a vantagem, em relação a poucos dias atrás.

A verdade é que, infelizmente, o mundo estaria girando sempre no mesmo lugar, se não fosse o poder das luminosas ideias, que são capazes de revolucionar as criações e as invenções em benefício do avanço da humanidade, em contribuição à longevidade da vida, como no caso das vacinas, em que pesem os negativistas, que somente enxergam defeitos em tudo.

É possível se verificar que, nesse caso dos laboratórios, muita gente ainda se encontra nas trevas da ignorância, pela incapacidade de enxergar a finalidade precípua de salvamento de vidas humanas e amenizar o sofrimento do homem, mesmo que para isso visem ao lucro, porque ninguém investe altíssimo capital somente por hobby, quando se sabe que investimento de recursos tem por finalidade o retorno financeiro e isso é feito desde os primórdios da humanidade.

Enfim, o que seria da humanidade sem os laboratórios farmacêuticos, que são empresas iguais às outras do mercado, que visam lucro, porque todas são ambientadas no mundo dos negócios que geram rendimentos, necessariamente?

É possível se concluir que a vida seria verdadeiro inferno, com gente se amontoando até a morte, em autêntico vale de lágrimas, caso não existissem os laboratórios farmacêuticos, que precisam sim ter retorno de seus investimentos, inclusive com relação à vida humana, que pode viver por mais tempo, graças aos seus produtos farmacológicos, fabricados em benefício da saúde e da vida.

Também é preciso ficar claro que os laboratórios não têm poder para a colocação das vacinas no Brasil sem que o governo as aprove e pague pela aquisição delas, ficando evidenciado que elas são aceitas sob as condições inerentes ao produto, inclusive sob a assunção de possíveis riscos.

Brasília, em 28 de fevereiro de 2022

Nenhum comentário:

Postar um comentário