Circula
nas redes sociais vídeo em que tem como cerne creditar aos laboratórios pesado
ônus, em termos de responsabilidades, em decorrência de suas vacinas, mais
precisamente sobre a acusação de que eles não querem assumir nenhum compromisso
em forma de indenização, em decorrência de danos causados por efeitos colaterais
pelo uso das vacinas.
Esse
fato tem como o entendimento vã de que os laboratórios estão impondo goela
abaixo dos brasileiros os seus produtos e ainda recebem montanhas de dinheiro
por eles, como se o governo não tivesse nenhuma participação nessa história,
quando ele somente os compra depois da aprovação das vacinas pela Anvisa, ou
seja, pelo próprio governo e ainda concorda em pagar os preços cobrados por elas,
tudo conforme os procedimentos negociais, às claras.
Por
isso que gostaria de contestar mensagem como essa, porque seria verdadeiro
paradoxo a aceitação de afirmação tão perversa como ela se apresenta, em termos
de generalização, levando-se em consideração a importante contribuição dos
laboratórios à causa da saúde da humanidade, em que, em raríssimas exceções, os
remédios são realmente de suma importância para o tratamento de infinidade de
doenças, inclusive gravíssimas, que, sem eles, fatalmente haveria a redução da
vida, com a antecipação da morte.
Peço
Vênia para louvar a relevância dos bons laboratórios, que trabalham em prol da
vida e a sua existência é essencial para o bem da humanidade, aproveitando para
condenar outros que trilham por objetivos exclusivamente econômicos e isso é
possível, graças à ganância por lucros sob seu controle, mas o bom senso
aconselha que seja preciso à louvação a quem merece e faz jus ao reconhecimento
da humanidade, por existir produzindo produtos farmacológicos em benefício da
vida.
É
muito importante que as pessoas pensem diferentemente, porque é exatamente
diante disso que surgem as boas e múltiplas ideias, que são capazes de
contribuir para o desenvolvimento da humanidade, como nesse caso das vacinas,
porque jamais existiriam imunizantes se somente tivessem os insensíveis
negacionistas, que somente sabem pôr defeito nas vacinas e nos remédios em
geral, como se eles nem fossem responsáveis pelo mar de tranquilidade que
permitiu que o mundo tivesse drástica redução de mortes, a exemplo do Brasil,
onde se morriam mais de 4 mil pessoas por dia, por causa da Covid-19, enquanto
agora ainda há quantidade alarmante de mortes, mas em número abaixo de mil óbitos
por dia, mostrando que é visível a vantagem, em relação a poucos dias atrás.
A
verdade é que, infelizmente, o mundo estaria girando sempre no mesmo lugar, se
não fosse o poder das luminosas ideias, que são capazes de revolucionar as criações
e as invenções em benefício do avanço da humanidade, em contribuição à longevidade
da vida, como no caso das vacinas, em que pesem os negativistas, que somente
enxergam defeitos em tudo.
É
possível se verificar que, nesse caso dos laboratórios, muita gente ainda se
encontra nas trevas da ignorância, pela incapacidade de enxergar a finalidade
precípua de salvamento de vidas humanas e amenizar o sofrimento do homem, mesmo
que para isso visem ao lucro, porque ninguém investe altíssimo capital somente
por hobby, quando se sabe que investimento de recursos tem por finalidade o
retorno financeiro e isso é feito desde os primórdios da humanidade.
Enfim,
o que seria da humanidade sem os laboratórios farmacêuticos, que são empresas
iguais às outras do mercado, que visam lucro, porque todas são ambientadas no
mundo dos negócios que geram rendimentos, necessariamente?
É
possível se concluir que a vida seria verdadeiro inferno, com gente se amontoando
até a morte, em autêntico vale de lágrimas, caso não existissem os laboratórios
farmacêuticos, que precisam sim ter retorno de seus investimentos, inclusive
com relação à vida humana, que pode viver por mais tempo, graças aos seus
produtos farmacológicos, fabricados em benefício da saúde e da vida.
Também
é preciso ficar claro que os laboratórios não têm poder para a colocação das
vacinas no Brasil sem que o governo as aprove e pague pela aquisição delas,
ficando evidenciado que elas são aceitas sob as condições inerentes ao produto,
inclusive sob a assunção de possíveis riscos.
Brasília,
em 28 de fevereiro de 2022
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