O governo cubano exigiu, pasmem,
“de forma enfática e enérgica” o fim do embargo econômico que os Estados
Unidos da América impuseram à ilha, há exatamente 60 anos, que até foi reforçado
“até limites insuspeitos” durante a pandemia da Covid-19.
O ditador-presidente de Cuba
afirmou que “Nossa denúncia permanecerá firme e invariável até que esta
política desumana e ilegal cesse em sua totalidade”.
O ditador cubano declarou que, desde
que o ditador-mor morto se apoderou do
poder daquele país, em 1959, os 13 presidentes que passaram pela Casa Branca americana
mantiveram “a aposta de causar o colapso econômico e a insustentabilidade do
projeto revolucionário”, que nada mais é do que a submissão da população ao
deplorável regime comunista, sinônimo de desumanidade e subdesenvolvimento, em
todos os sentidos sociais, políticos, econômicos e democráticos, em especial.
O presidente-ditador cubano disse
que “Seis décadas depois que o presidente John F. Kennedy emitiu a
Proclamação 3447, que decretou um embargo total a Cuba e que entrou em vigor
quatro dias depois, o embargo nunca teve o menor indício de legitimidade ou
justificativa moral”.
Ele disse que, no contexto da
luta contra a Covid-19, o embargo atingiu “limites insuspeitos de crueldade,
ao impedir doações solidárias, tentando impedir o desenvolvimento de vacinas
cubanas”.
O presidente-ditador cubano
declarou que, “Em 60 anos, o bloqueio causou um custo humano incalculável e
danos de 144,4 bilhões de dólares, que se trata de uma violação massiva,
flagrante e sistemática dos direitos humanos”.
O ditador-mor disse que “O embargo,
reforçado por outras leis como a Torricelli, em 1992, e a Helms-Burton, em
1996, evoluíram para se tornar o ato mais complexo, prolongado e desumano de
guerra econômica cometido contra qualquer nação”.
Em que pese Cuba atravessar grave
escassez de alimentos e remédios, ela rejeita as críticas segundo as quais o
governo usa o embargo para justificar a prolongada crise econômica que a ilha
vive, tendo que enfrentar o colapso de 11% do PIB em 2020, que foi a sua pior
queda desde 1993, embora ela tivesse tímida recuperação de 2%, em 2021.
Em
conclusão, o ditador-mor afirmou que “As medidas de coação econômica atingem
uma agressividade qualitativamente superior. São aplicadas medidas de guerra
não convencionais”.
O ditador
cubano somente entende que o embargo norte-americano se trata de “violação
massiva, flagrante e sistemática dos direitos humanos”, não tendo se
referido à mais grave violação dos direitos humanos reinante naquela ilha, como
se lá prevalecesse verdadeira bonança, em termos de direitos humanos e respeito
às liberdades individuais, que seriam o mínimo de tratamento que o Estado se
obriga a oferecer à população.
Pelo
visto, vai se passar uma eternidade de anos e os ditadores sanguinários, cruéis
e desumanos de Cuba não entenderem que o embargo econômico, em especial, tem
como causa justamente o tratamento escravagista e animalesco ao povo cubano, que
é obrigado a viver, por força da impiedosa revolução castrista, em plena margem
dos princípios humanitário e de civilidade.
A
bem da verdade, o pior embargo mesmo é aquele imposto pelos truculentos e trogloditas
ditadores aos cubanos, ao negarem a eles o sagrado direito das liberdades
individuais de se expressarem como gente humana normal, em condições de autonomia
e independência no comando da vontade de fazer e agir como ser humano, a exemplo
do que acontece com perfeita normalidade nos outros países que respeitam os
princípios de civilidade e humanismo, em sintonia com o mínimo do tanto da evolução
de liberdade e progresso social, político e democrático.
Não
deve haver mais desgraçado e cruel castigo para o povo do que se perderem os
direitos humanos e as liberdades democráticas, porque o sentido de se viver
como ente normal condiz precisamente pela garantia das liberdades para agir e decidir
como melhor se lhe provier, evidentemente sem a obrigação do jugo da mão-de-ferro
do comunismo sobre os ombros das pessoas, exatamente como acontece em Cuba,
onde o controle pessoal é ferrenho e ninguém pode contrariar a tirania da ditadura
desumana e truculenta.
Causa
espécie que o presidente-ditador cubano tenha nítida consciência sobre os
malefícios que, em especial, o embargo econômico norte-americano cause diretamente
ao povo da ilha, o que é fato indiscutivelmente notório e certamente imperdoável,
caso o fato em si não tivesse motivação alguma a justificar a imposição de
medidas extremas, como a de se impedir, por completo, as relações comerciais entre
nações evoluídas, que respeitam os direitos humanos e as individualidades.
Ao contrário daquela interpretação, o
ditador-mor de Cuba demonstra total ignorância para o que de pior e mais
ultrajante pode acontecer contra o ser humano, que é precisamente o reinante e
maléfico embargo aos direitos humanos propositadamente praticado internamente
na ilha caribenha, que é a causa das medidas impostas pelos governos de Tio Sam.
Isso
implica se avaliar que que bastaria a imediata mudança da mentalidade desumana e
escravagista que sustenta a ditatura cubana, por seis décadas, de pura martírio
do povo, que só tem o direito de vegetar ao estilo comunista de ser, contribuiria,
por certo, para a suspensão das medidas restritivas que atingem diretamente os
cubanos, que são sacrificados tanto interna como externamente, por culpa do desgraçado
regime comunista de governo, que acha por bem maltratar o povo, com o extremo
da severidade, como se isso fosse normal.
Causa
espécie, precisamente, o fato de o ditador cubano se permitir interpretar como
sendo normal tratar o povo da ilha sob o pior regime de desumanidade existente
no planeta e ainda achar que o malefício mesmo é o embargo norte-americano, que
é comparado a medidas de “guerras não convencionais”, e até que elas
sejam mesmo, mas a sua existência é motivada por imperiosa imposição na tentativa
da reversão da selvageria de tratamento aos cubanos.
Ao
invés de o ditador-mor de Cuba exigir o fim do embargo econômico
norte-americano, se ele tivesse o mínimo de sensibilidade humana, política e
democrática, pensaria bem antes em aflouxar as cruéis medidas restritivas
impostas aos cubanos, porque isso é situação sine qua non.
Isso
vale dizer que, primeiro e bem antes de se reclamar e jamais exigir, como ele o
fez indevidamente, sobre o embargo norte-americano, é preciso que presidente-ditador
da ilha decida pela liberação generalizada dos direitos humanos e das liberdades
democráticas naquele país.
Não
faz o menor sentido que, depois de sessenta anos, a dura lição do embargo ainda
não tenha sido assimilada, como importante lição democrática, com vistas ao
reconhecimento das liberdades individuais, no sentido que os métodos desumanos em
prática na ilha não condizem com os sagrados princípios humanos conquistados ao longo da história da humanidade,
como forma de se permitir que os povos tenham o direito de viver plenamente em
total estado de liberdade.
A
síntese do pensamento exposto pelo presidente-ditador cubano é a de que seja
normal a forma de segregação humana, exatamente nas humilhantes condições de
desumanidades prevalentes naquela ilha, e ainda a de que os demais países, em
especial os Estados Unidos, não se sintam no direito da imposição de sanções, sob
a forma e os interesses que bem lhes convierem, porque isso faz parte das suas
políticas de governo, em especial em defesa dos princípios humanitários.
Convém
sim que os brasileiros se conscientizem de que o seu apoio aos candidatos da
esquerda tem a sua confirmação de que estão perfeitamente de acordo com os métodos
violentos, cruéis e desumanos reinantes em Cuba, onde as pessoas não vivem
normalmente como ser humano, mas sim como verdadeiros vegetais, em especial porque
elas não fazem a menor ideia do que acontece no mundo evoluído e civilizado
fora da ilha, no qual há a garantia das plenas liberdades democráticas, em termos
de expressão, manifestação, locomoção e de iniciativa individual, sem quaisquer
restrições impostas pelos regimes abusivos e desumanos.
Brasília,
em 10 de fevereiro de 2022
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