O
presidente do país disse, em mensagem de fim de ano, que o ano de 2023 foi para
recuperar o país dos desacertos vistos assim por ele, enquanto o ano de 2024, segundo
ele afirmou, será de mais trabalho para melhorar a vida das pessoas. 
O
mandatário disse que “2023 foi ano de recuperar o Brasil. De arar a terra,
arrumar a casa. Daqui para frente, tudo que a gente sonhar vai brotar. Em 2024,
vamos trabalhar mais e ainda mais rápido pra fazer a vida das pessoas melhorar.”.
Em
mensagem para catadores de produtos recicláveis, o presidente do país disse que
"A gente precisava fazer a transformação para fazer o Brasil voltar à
normalidade, (para) cuidar das pessoas, de gente, das mulheres, dos
homens, de crianças".
Como
se pode perceber claramente, trata-se de discurso absolutamente demagógico e
inverossímil, porque ele não reflete a realidade do Brasil atual, à vista dos
fatos verdadeiramente acontecido no governo que fez tudo para gastar, gastar
desesperadamente, conforme comprovam os rombos nas contas públicas e os
aumentos dos tributos.
A
verdade é que o governo não teve qualquer iniciativa para arrumar coisíssima
alguma, salvo se a arrumação a que o presidente se refere aconteceu no exterior,
quando ele esteve fora do país, em seguidas e até injustificáveis viagens, com
comitivas absolutamente improdutivas, que não resultaram em nenhum benefício
para o Brasil, além de muito desperdício de dinheiro do contribuinte, com o
pagamento de diárias astronômicas, que poderiam ter sido ajustadas à realidade brasileira,
em termos de economicidade e racionalidade, como fazem os gestores minimamente
preocupados com a verdadeira arrumação do país.
Aliás,
a propósito, talvez o mandatário do país tenha se referido aos absurdos e aos irresponsáveis
aumentos de tributos, que podem ser sim forma de arrumação no sentido negativo
disso, cujas medidas terão, como já estão tendo, reflexo na maior penalização aos
produtos e aos serviços, tendo como danosa consequência certamente a asfixia
natural dos financiamentos e dos investimentos, contribuindo para o fechamento
de indústrias e empresas, além da normal redução do emprego e do sacrifício da
classe trabalhadora.
Ou
seja, o que se pode imaginar de arrumação dos orçamentos públicos pode ter
consequências extremamente desagradáveis e prejudiciais aos interesses do país
e do povo, uma vez que este, por certo, pagará pela incompetência do governo,
com a criação e aumento de pesados tributos, que, ao contrário de se tentar arrecadar
mais, haverá violenta redução da arrecadação, por conta da diminuição da
produção e da circulação de bens e serviços.
Impende
notar que relevante arrumação promovida pelo governo deve se confirmar com o
rombo extraordinário das contas públicas, à vista do inevitável déficit superior
a 200 bilhões de reais, que é algo absolutamente deplorável, além de
preocupante, por conta das tremendas incompetência e irresponsabilidade inerente
ao controle dos gastos públicos, à vista da liberação total das contas públicas,
com a total liberação dos gastos, cujo princípio orçamentário, nos termos da
Constituição Federal, cinge-se ao limite das despesas, que precisam se conter,
rigorosamente, na arrecadação das receitas, que tem sido algo desprezado deliberadamente
pelo governo, que simplesmente liberou geral, inclusive com o aumento de 16 ministérios,
sem qualquer necessidade sobre a plausibilidade da gestão pública, salvo para a
irresponsável acomodação de interesses de partidos políticos, situação essa que
bem revela a arrumação ao contrário preconizado pela causa pública.
Sim,
tudo isso mostra a verdadeira arrumação do governo, no ano de 2023, em que certamente
o reflexo danoso dessa forma irresponsável de se cuidar dos recursos públicos, quando
isso poderá contribuir para verdadeiro caos na vida dos brasileiros, com a inflação
e os juros indo para as alturas, obrigando que eles tenham que arcar com a
maior carga tributária do planeta, por conta da incompetente arrumação do
governo, que apenas age visando ao seu interesse político, entendendo seja
forma política de “arrumação”, que, na verdade, termina sendo.
O
presidente do país disse que “A gente precisava fazer a transformação para
fazer o Brasil voltar à normalidade,”, dando a entender que o país estava
em situação caótica, quando, na verdade, as arrumações propaladas por ele terão
as piores consequências possíveis para o país e os brasileiros, diante das indiscutíveis
dificuldades por conta da verdadeira arrumação nas contas públicas, à vista dos
irremediáveis descontroles dos gastos astronômicos, os déficits de centenas de
bilhões de reais e nenhuma iniciativa em benefício propriamente em favor dos
brasileiros.
Enfim,
é preciso ficar muito claro para os brasileiros que não existe qualquer coerência
de arrumação da casa com o mais absurdo e desorganizado descontrole dos gastos
públicos, quando não há a mínima preocupação com a disparada do déficit
público, ultrapassando à casa dos 200 bilhões de reais, que é algo jamais
impensado em país com o mínimo de competência e responsabilidade perante a
sociedade.
Acredita-se
que essa indiscutível esculhambação na gestão dos recursos públicos, com a
falta de respeito aos limites orçamentários, precisa também ser atribuída importante
parcela de culpa ao povo, que não se manifesta protestando em repúdio por
tamanha incompetência, insensatez e irresponsabilidade, dando a entender que é
normal a inadmissível e a incontrolável promiscuidade com a administração dos
orçamentos públicos, que estão à mercê de políticas de extrema ineficiência,
incompetência e irresponsabilidade, diante dos total desprezo aos comezinhos
princípios aplicáveis às contas públicas.
À
vista do exposto, convém que os verdadeiros brasileiros continuem acreditando
que as afirmações da autoridade máxima do país são coerentes com a índole dele
de entender que as mentiras ditas mil vezes funcionam como verdade, como no
presente caso, em que as arrumações feitas pelo governo em 2023 não passam de transformação
com o gosto amargo da desgraça para os brasileiros, à vista do que realmente
foi executado pelo governo, onde sobressaem os rombos orçamentários.
Convém
que os brasileiros honrados e dignos sejam capazes de vislumbrar a realidade do
que vem acontecendo em forma de cruel “arrumação” por parte do governo, por
meio de medidas adotadas contra os interesses do povo, em termos de aumento e criação
de tributos, além da criminosa extrapolação dos limites dos gastos públicos, de
modo que isso possa servir de reflexão sobre a necessidade de efetiva e urgente
reação contrária à incompetência e a irresponsabilidade contrárias aos
interesses da sociedade.
Brasília, em 24 de dezembro de 2023