segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Competência, luta, união...

Em que pesem a incompetência demonstrada pelo governo federal e a sua completa falta de iniciativa para promover reformas estruturais da administração pública, como forma essencial ao progresso socioeconômico, fica claro que a oposição não conseguiu arranjar um nome forte e capaz para o embate com o candidato da situação, nas próximas eleições presidenciais. Esperava-se que a oposição despontasse com o mínimo de coragem e competência para escancarar os desacertos e desgovernos da atual mandatária do país, mostrar ao país as maneiras corretas, competentes e eficientes de gerenciar o patrimônio dos brasileiros e não deixar dúvida de que o seu projeto de governo para a nação tem fundamentos sólidos na sustentação e manutenção do gerenciamento consistente e estável da nação. Esse cidadão teria que se comprometer a comandar a administração do país sob o império da Constituição Federal e das leis fundamentais consolidadas; dos princípios da ética, moralidade, sinceridade, transparência etc.; da economicidade na gestão dos recursos públicos, promovendo drástico enxugamento da máquina estatal; da promoção de reformas estruturais abrangentes; da extinção das coligações espúrias e fisiológicas; da garantia do combate ferrenho à corrupção e à impunidade; da garantia do funcionamento ao efetivo combate ao tráfego de drogas; do compromisso da aprovação de leis penais duras contra a violência e criminalidade; do funcionamento da administração pública com efetividade e eficácia; da moralização do serviço público, não permitindo seu loteamento a aliados políticos, sindicalistas e outros oportunistas; da moralização e eficiência da previdência social; da consolidação do pacto federativo; da prioridade à solução das precariedades dos serviços estruturais do Estado, como educação, saúde, saneamento básico, moradia, transportes, segurança pública, entre outras mazelas crônicas que se encontram emperrando drasticamente o crescimento da nação. Infelizmente, a sociedade já vive calejada e desacreditada diante de promessas políticas vazias e não cumpridas, de mentiras, múltiplas invencionices e mediocridades do gênero enganação, por contribuírem apenas para fortalecer o anedotário político nacional, porquanto de efetividade e de realizações não existe absolutamente nada que possa garantir o desenvolvimento do país e a melhoria das condições de vida do seu povo. O quadro político de momento acena para se inferir que o PSDB pode ser o partido que possui algum cacife para sustentar uma candidatura com relativa consistência, ainda que exista enorme dificuldade para a indicação de um nome de consenso, com vistas à Presidência em 2014. Essa agremiação prefere travar intensa luta fraticida interna, em combate entre os principais caciques, cuja disputa tem o condão de enfraquecer suas pretensões eleitorais, deixando a sociedade muito confusa quanto à coesão ideológica pertinente ao gerenciamento do país. Pode-se concluir que esse estado beligerante e de divisão interna deixa à mostra a falta de liderança forte da direção do partido, para contornar o impasse; a contribuição indesejável ao fortalecimento da oposição, que sabe se organizar e indicar o seu candidato; a incompetência com a desunião e o descrédito quanto à real capacidade de liderança dos postulantes à indicação à Presidência, transferindo esse sentimento para a sociedade, que fica insegura sobre quem é mais capaz para assumir a administração do país. A sociedade anseia pelo surgimento, com urgência, de milagrosa clarividência da oposição, no sentido de entender que o pleito à Presidência da República somente poderá ser exitoso se for definido, em tempo hábil, o candidato que transmita confiança ao povo, mostre competência, dinamismo, vontade de revolucionar as atuais estruturas de imobilismo, incompetência e de atraso socioeconômico e apresente programa de vanguarda para transformar o gerenciamento da gestão brasileira em sinônimo de progresso, tendo por fundamentos os princípios da ética, moralidade, legalidade, eficiência, eficácia, transparência, probidade e integridade dos seus atos, observados os procedimentos acima elencados. Acorda, Brasil!
 
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 11 de novembro de 2012

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