O ex-presidente da República petista foi contratado
para escrever uma coluna mensal para a agência de notícias do jornal "The
New York Times", uma das principais publicações dos Estados Unidos. Ele
começa a escrever sua coluna a partir do mês junho para o citado jornal, que tem
distribuição de matérias com o selo do "NYT". Nos termos acordados, a
coluna não será necessariamente publicada no jornal norte-americano nem publicada
na imprensa do Brasil, esta última por exigência do próprio colunista, segundo esclareceu a
sua assessoria. O texto será publicado, em português, apenas no site do
Instituto Lula. A coluna terá como foco a política e economia internacional, além
de iniciativas para o combate à fome e à miséria no mundo. Não se pode negar
que se trata de fato importante, porque o "NYT"
é um dos jornais mais conhecidos
mundialmente, que também publica versão
eletrônica na internet, desde 1996, contabilizando acesso mensal médio de 20 milhões de seguidores. Há dúvida se o "NYT" tomou conhecimento do currículo
do ex-presidente ou dos seus assessores, que, na realidade, vão realmente
escrever os artigos para ele apenas assinar. Há dúvida quanto ao teor dos
textos, que não podem ser divulgados no Brasil, por exigência do
"autor". Há dúvida se o ex-presidente será remunerado ou se vai pagar,
com recursos do PT, via Fundo Partidário, mantido à custa dos tolos dos
contribuintes, para manter sua coluna, como forma de marketing especial
petista, tendo em vista que o "todo-poderoso", encontra-se sumido da
mídia tupiniquim, depois do natural processo de desgaste e dos estragos resultantes
da arrasadora “Operação Porto Seguro”, na qual trouxe à baila possível envolvimento
seu nesse escabroso, desabonador e comprometedor affaire, em que se especula que ele estaria mantendo suspeita aproximação
amorosa com importante assessora da Presidência da República, que teria
exercido vantajoso tráfico de influência para se beneficiar com a indicação de
corruptos para cargos importantes nas Agências Reguladoras. Com certeza, o povo
brasileiro gostaria muito de conhecer as "pérolas" que o
ex-presidente vai assinar na sua coluna, com certeza mantida com artigos escritos
por seus assessores. Não obstante, o leitor americano terá a oportunidade de
conhecer muitas e boas inverdades sobre os fatos que deverão ser inventados
para mostrar as façanhas de um ex-presidente que não viu as sujeiras no seu
governo; não foi capaz de punir ninguém envolvido nos casos de corrupção; prometeu
desculpas ao povo brasileiro sobre as enxurradas de corrupção na sua gestão,
mas nunca as cumpriu; compôs a base de apoio ao seu governo mediante negociatas
envolvendo o loteamento de cargos públicos, no mais inescrupuloso fisiologismo
da história republicana; prometeu promover reformas estruturais, mas nada foi
efetivado para minorar o custo Brasil; implementou o maior programa
assistencialista e populista do mundo, com objetivos meramente eleitoreiros; fez
alianças com a parte podre dos políticos brasileiros, visando à perenidade no
poder; entre outras manobras maquiavélicas perpetradas em obediência a planos
estrategicamente estabelecidos para o atingimento dos objetivos de poder. Com
certeza, os leitores do conceituado jornal "The New York Times",
constituídos, na sua maioria, pelo
povo americano, saberão, diferentemente dos bestas dos brasileiros, distinguir os
fatos verdadeiros dos mentirosos e verificar que atrás de um “grande” homem
existe, na realidade, forte apelo de marketing publicitário,
com abrangência mundial. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 25 de abril de 2013
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