As lideranças do PSB
descartam a menor chance de o governador pernambucano fazer composição com eventual
candidatura do ex-presidente da República petista, assegurando que o “dono” do
PT não será candidato e o partido socialista terá seu concorrente à Presidência
da República, na pessoa do seu principal representante, o citado governador,
haja vista que seu partido tem 100% convicção de que quer materializada a
candidatura própria ao Palácio do Planalto em 2014: “Queremos nosso protagonismo”. Em sua opinião, o governador, além de
jovem, já demonstrou ser dinâmico e gestor experiente com as questões levantadas
nas manifestantes de protestos. À
medida que o povo começa a enxergar o quanto o Brasil vem sendo prejudicado com
a administração de governos incompetentes, corruptos e compromissado tão
somente com alianças e conchavos eleitoreiros e interesseiros, a máscara dos
políticos que têm projeto estratégico na perenidade no poder vem decaindo de,
forma visível e progressiva, da preferência do eleitorado, porque isso compromete
a situação dos aliados nos projetos políticos, como no caso do governador de
Pernambuco. Ele já deve ter percebido que o endeusamento do
"todo-poderoso" vem sumindo emparelhado com a vertiginosa perda da
credibilidade do povo brasileiro na melhoria das suas condições de vida. Os
protestos das ruas tiveram o condão de mostrar que os donos do Brasil são o
povo e não os políticos populistas, que cresceram na vida pública com respaldo
em campanhas publicitárias milionárias, à custa dos bestas dos brasileiros. Há
fortes indícios de que a hipocrisia política vem perdendo espaço no país, que
não aguenta tanto desgoverno, assoberbado de ministérios que não sabem qual a
real finalidade senão servir de cabides de emprego para os amigos das ilegítimas
coalizões, em troca de apoio político aos projetos do governo no Congresso
Nacional, configurando promíscua relação de alianças contrárias ao interesse do
país e aos princípios da administração pública, uma vez que as causas nacionais
são colocadas em planos secundários, à vista das mazelas visivelmente
materializadas em todos os segmentos das atividades e ações de competência
constitucional do Estado. Prova disso são os precários atendimentos na saúde
pública, na segurança pública, na educação, no sistema de transportes públicos
e demais políticas públicas, que funcionam diametralmente contrárias à
propalada eficiência da mesma máquina pública arrecadadora dos altíssimos
tributos impingidos aos sobrecarregados brasileiros, que recebem muito pouco em
contrapartida de serviços públicos. Apesar de o governo reconhecer a sua
incompetência depois das movimentações dos protestos das ruas, ainda não foi
capaz de mostrar nada de efetividade que pudesse amenizar ou interromper o caos
que grassa no país. Não obstante, o governo se vangloria do programa Bolsa
Família, seu “maná” sistema eleitoreiro, mas comprovadamente executado sem o
devido controle sobre os reais beneficiários, que deveriam ser os necessitados
e as famílias pobres. Esse programa ajuda a manter e sustentar a arrogância do
governo, que vem alegando fazer tudo para o povo, como se isso fosse somente o
que ele precisa e se a verba comprometida não se originasse dos bestas dos
cidadãos. O Brasil precisa, com urgência, de mudança de rumo da sua administração
e de competência e eficiência da sua gestão, para que os programas de governo tenham
por meta o interesse do país e da sociedade e a administração pública possa ser
profundamente reformada, com vistas à modernização e eficiência do país, com a extinção
das práticas fisiológicas, medidas populistas, alianças inescrupulosas e dos
compadrios destinados aos ruidosos apoios e à politicagem interesseiros e
recompensadores, contrários aos interesses públicos e recriminados pelos
princípios salutares da democracia. Urge que a mentalidade política dos homens
públicos seja profundamente reformada, de modo que possa haver conscientização de
que a verdadeira democracia não condiz com os procedimentos retrógrados e
obsoletos vigentes, por beneficiarem, de forma indevida, as classes dominantes,
em claro detrimento das reais causas nacionais. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 24 de julho de 2013
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