domingo, 14 de julho de 2013

Repúdio ao retrocesso gerencial do país

Segundo notícia veiculada pela imprensa, assessores do Palácio do Planalto constataram que parcela de parlamentares do PT, em torno de vinte deputados, demonstram atitudes políticas visando isolar a presidente da República no Congresso Nacional. Esses petistas descontentes com a atuação presidencial se associam à liderança do maior aliado ao governo na Câmara, o PMDB, e a outras agremiações governistas. Em conjunto e nos bastidores, eles estão minando projetos palacianos, a exemplo da proposta do plebiscito para a reforma política, ao considerá-la inviável para o fluente ano. Noticia-se que “Esse grupo petista é pragmático e avalia que Lula tem mais chance do que Dilma na eleição de 2014”, razão por que ganha cada vez mais ressonância dentro do partido o lema “Volta, Lula”. A volta ao poder do “todo-poderoso” não constitui nenhuma novidade, porque isso já estava programado mesmo antes de ele deixar o governo. A sua ausência do Alvorada deve ter sido especialmente planejada, tendo por objetivo aperfeiçoamento da técnica gerencial, tão carente na sua passagem pelo governo, que contribuiu para o retrocesso do país. O tanto de maldade que o ex-presidente petista fez ao país e aos brasileiros não era nem para o seu nome ser lembrado para cargo público nenhum, diante da comprovada incompetência gerencial e administrativa. Ele não teve iniciativa para promover nenhuma reforma estrutural no seu governo, contribuindo para que o custo Brasil seja principal causador do empecilho à competitividade da produção nacional e do pífio desempenho do parque industrial, que se encontra em processo de completa estagnação. Ele prestigiou a indignidade no serviço público, ao se coligar com os políticos que antes de chegar ao poder os qualificava de ladrões, corruptos, incompetentes, aproveitadores dos cofres públicos e outros adjetivos que foram transformados aliados do seu governo. O maior escândalo de roubalheira da história republicana ocorreu dentro do Palácio do Planalto, ao lado do seu gabinete, mas ele jurou que não sabia nem viu nada. Não fosse o Supremo Tribunal Federal, que condenou os integrantes da quadrilha do mensalão, liderada pela cúpula do seu partido, o rombo nos cofres públicos não teria passado de simples malfeito, como é denominado pela presidente caso de corrupção ocorrido no governo petista. Foi no governo dele que os ministérios foram loteados entre partidos aliados, numa espécie de toma lá, dá cá, em troca de apoio aos projetos do governo no Congresso Nacional. No seu governo, as ações e políticas públicas não tiveram prioridades, permitindo a péssima qualidade ou a falta de atendimento básico na saúde, educação, segurança pública, nos transportes, no saneamento básico, entre outras deficiências, que culminaram com as manifestações de protestos contra o desgoverno e a incompetência gerencial do país. Muitas pessoas menos esclarecidas ou não interessadas em enxergar as mazelas do país ainda acham que o governo petista foi capaz de melhorar as condições de vida dos brasileiros, mas evitam refletir sobre qual estágio o Brasil se encontraria agora se, no período desse governo, a nação fosse gerenciada por pessoa competente, que tivesse a qualificação e o preparo compatíveis com as riquezas e potencialidades do país e compreender que a pesada carga tributária não condiz em absoluto com o que o Estado faz para o povo. Caso o povo tivesse a dignidade de avaliar o quanto o governo petista tem sido prejudicial ao país, por tudo de ruim que foi por ele protagonizado e de bom que ele deveria ter implementado, iria perceber facilmente que o país simplesmente passou por processo de terrível retrocesso social, político, econômico, científico, tecnológico e gerencial. Urge que a sociedade se desperte da prejudicial letargia que dificulta enxergar as mazelas e as precariedades do país e seja capaz de vislumbrar novos horizontes de desenvolvimento da nação, mediante o gerenciamento da administração pública com competência técnica e qualificação profissional, imune às abomináveis coalizões espúrias e fisiológicas. Acorda, Brasil!
 
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 13 de julho de 2013

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