segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A face malévola do socialismo

O presidente da Venezuela decidiu ordenar a "ocupação" militar na cadeia de lojas de produtos eletrônicos do país, como forma ofensiva contra o que o governo socialista considera ser manipulação de preços lesando a economia da nação. Ele justificou seu ato, afirmando: "Eu ordenei a ocupação imediata desta rede de lojas para oferecer seus produtos a preços justos. Não deixe nada sobrar no estoque... Vamos vasculhar toda a nação na próxima semana. Esse roubo ao povo tem de parar". Por sua determinação, foram presos cinco gerentes das lojas. A justificativa para a intervenção das lojas, segundo o governo, foi devido à necessidade de combater a “guerra econômica”, que teria sido organizada pela oposição e por setor privado, com supostos vínculos com grupos de extrema-direita dos Estados Unidos da América e da Colômbia. Em consequência da intervenção do governo, centenas de venezuelanos ocorreram às compras de eletrodomésticos, que, por determinação oficial, tiveram redução de até 50% nos preços dos produtos, antes considerados majorados de forma irregular. Os analistas afirmam que a inflação galopante do país, que já chegou à taxa anual é de 54%, a maior desde o início do governo Bolivariano, em 1999, acontece em virtude da má gestão econômica e dos fracassados planos políticos socialistas, em que pese o governo insistir em atribuir a culpa pela degeneração da economia aos empresários, que são considerados gananciosos e inescrupulosos. Não há dúvida de que os atos de intervenção do governo venezuelano são o começo do fim do livre comércio e das atividades empresariais, que estão agora sob a vergonhosa lupa do Estado, mediante o controle dos preços em nome da soberania da nação. Trata-se da indecente imposição do abuso da autoridade e da vexatória vitória da incompetência de administrar a nação, que emprega a força irracional para mostrar autoridade. A sensação que se tem é de que a intervenção do Estado na economia poderá ser extremamente trágica para o país, porque o capital estrangeiro, em especial, tenderá a se afastar dos negócios na Venezuela, contribuindo para que esse país fique cada vez mais isolado do resto do mundo econômico, a exemplo maléfico do seu país coirmão, a ilha comunista que se encontra atolada na lama do subdesenvolvimento. A Venezuela está condenada a se tornar, em passos gigantes e rápidos, uma dizimada Cuba, à vista das medidas ditatoriais que estão sendo adotadas pelo desgoverno, que prende e arrebenta para justificar a estabilização dos preços, que sobem por influência natural da inflação. O governo venezuelano comete tremenda loucura em tratar o empresariado como verdadeiro inimigo da nação, quando ele devia se conscientizar que os preços sobem em razão da desastrosa e descontrolada política econômica, que tende a elevar os preços com a conjuminância da incontrolável inflação, que dificulta a reposição de produtos no mercado com os preços estabilizados. Enquanto o povo venezuelano é obrigado a substituir o papel higiênico por outros meios, a inflação anda aos galopes, o comércio raciona produtos de primeira necessidade e o governo atribui a sua incompetência aos golpistas da oposição - velha e surrada fórmula dos malandros socialistas -, a cúpula socialista não sente os efeitos das dificuldades pelas quais o povo é obrigado a enfrentar. Enquanto a sociedade passa aperto com a economia em frangalho, a Venezuela se orgulha de ter organizado uma das mais bem equipadas Forças Armadas da América do Sul, deixando o Brasil na rabeira do preparo militar. Com certeza, tem militante socialista no Brasil que está tendo volúpia de alegria, para não dizer outra coisa, ao verificar que a Venezuela vem sendo administrada por meio da verdadeira competência socialista, mantendo sob seu controle, com mão de ferro, as comunicações, a imprensa, o comércio, a indústria, os bancos etc., enfim, a liberdade de expressão e o poder econômico, pelo argumento simplista de existir no país forte movimento de sabotagem por parte da oposição contra os interesses nacionais, maquinando contra a “eficiência” do governo, que sequer consegue controlar a inflação, que já ultrapassa dos 50% ao ano. É de se lamentar que o bravo povo bolivariano tenha escolhido mais um tirano para representá-lo e de se augurar que as nações civilizadas e conscientes da sua responsabilidade com o futuro do seu povo, que tem direito ao usufruto do progresso, da liberdade de expressão e do pleno respeito aos princípios democráticos, evitem se espelhar na forma equivocada do socialismo que destrói rapidinho qualquer estrutura de país. Acorda, Brasil!  
 
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 10 de novembro de 2013

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