O ex-presidente da República tucano disse que, se o
governador de Pernambuco, do PSB, não crescer nas pesquisas, não terá segundo
turno na disputa pelo Palácio do Planalto. Ele afirmou que “Eduardo tem de se encorpar. Se ele não se
encorpar, não teremos segundo turno.”. O tucano fez a afirmação ao comentar o
risco de o PSB tomar o lugar do PSDB na polarização com o PT, mas “Se ocorrer, também não seria nenhuma
tragédia”. Em sua opinião, o candidato tucano deverá manter “dianteira
confortável” sobre o socialista. O ex-presidente tucano defende a indicação,
desde logo, da candidatura do senador tucano, sem precisar esperar março, como
deseja o seu concorrente de partido, o ex-governador de São Paulo, tendo em
vista que a presidente da República tem agenda de candidata e que a disputa já
começou. A análise do ex-presidente tucano é
bastante racional e bem representativa sobre o quadro político atual, em que os
candidatos praticamente já entraram na disputa ao Palácio do Planalto, cada
qual com seus cacifes. A presidente não mostrou nada até agora e deverá
continuar apenas administrando a coalizão mantida pelo escrachado e vergonhoso
fisiologismo prejudicial aos interesses da nação. Já os outros dois candidatos
não passam de expectativas do futuro, que precisam mostrar apenas competência para
superar a mediocridade da atual administração do país. Causa enorme perplexidade um país continental ter tão somente três
cidadãos em potencial condição para se candidatar à Presidência da República,
sendo de se lamentar que seus predicados não sejam nada que inspirem
encorajamento à sociedade, como figuras ideais para transmitir o mínimo de
confiança e tranquilidade quanto à sonhada gestão eficiente, produtiva e
progressista. A atual presidente, no cargo há quase três anos, ainda não disse
para o que veio, porquanto nada fez diferente da mesmice do que vinha fazendo
seu antecessor, que não teve iniciativa nem capacidade para reformar senão a
Esplanada dos Ministérios, com o inchamento da máquina pública, a ponto de o
país contar 39 ministérios, muitos quais absolutamente inúteis e dispensáveis,
por não prestar qualquer serviço de interesse público. Entretanto, a sua
importância estratégica garante a sustentabilidade do governo, porque a
estrutura administrativa permite que a presidente mantenha fortalecida a
aliança de apoio aos seus projetos políticos de perenidade no poder, com
fundamental sustentação à custa dos recursos públicos, que são aplicados sem a
necessária priorização das políticas públicas, salvo o mais bem cuidado
programa Bolsa Família, que tem predileção do governo, por ser a sua mina dos ovos
de ouro quanto à garantia da assistência social em troca de apoio maciço nas
urnas, em clara demonstração do populismo das republiquetas, que fazem tudo em
defesa das classes menos aquinhoadas, em prejuízo dos grandes investimentos nas
importantes obras destinadas ao desenvolvimento do país e das reformulações das
estruturas do Estado, a exemplo da pesada carga tributária, que poderia ser transformada
em encargo compatível com a capacidade contributiva do cidadão e com a
possibilidade de manutenção do parque industrial brasileiro e da criação de
novas empresas e indústrias, como forma positiva de fomentar a mão de obra e a
arrecadação, de forma mais justa, com menos sacrifício para a sociedade. As
sonhadas reformulações das estruturas do Estado teriam o condão de propiciar
urgente modernização do parque industrial e a possibilidade de competitividade
da produção nacional, que se encontra sufocada com os gargalos impostos pelos
anacrônicos sistemas implantados no país, que resiste em acompanhar a evolução
e os avanços dos conhecimentos da humanidade. O país precisa, com urgência, de
políticos com mentes arejadas, visão e vocação de estadistas de primeiro mundo,
que tenham disposição para assumir a responsabilidade de transformar o país em
total campo de ideias revolucionárias das práticas obsoletas e arcaicas do atual
Estado em instrumentos capazes de mudá-las completamente, como forma de incrementar
o desenvolvimento, em harmonia com o que fazem os países emergentes. Ao que parece,
os potenciais candidatos não se encaixam nesse perfil das ideias revolucionárias,
por não acenarem com a renovação do Estado, preferindo continuar no comando da
máquina pública emperrada, inchada, burocratizada, própria das republiquetas e
dos países acomodados na sua incompetência administrativa, em que pesem as
grandezas econômicas e potencialidades produtivas do Brasil, que não são
exploradas na sua plenitude justamente pela inapetência e ineficiência do seu
gerenciamento, que se encontra ano-luz das grandes nações mundiais. A sociedade
anseia por que os candidatos a Presidência da República ousem em oferecer programas
de governo com substanciais ideias transformadoras, capazes de satisfazer ao interesse público e de
contribuir para o progresso da nação. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 08 de novembro de 2013
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