“O descontentamento é o primeiro passo para a
evolução de um homem ou de uma nação”. Oscar Wilde
No
momento, os especialistas em política e administração pública comentam que a
crise causada pelos escândalos na administração do país pode contribuir para acabar
a era de pujança do PT, que será transformado em um partido sem expressão,
principalmente devido à perda da credibilidade, por ter conseguido levar a
nação ao fundo do poço, se é que ele existe, ante a enorme extensão das
dificuldades que parecem não ter fim.
O
certo é que o PT jamais irá acabar, mas ele foi capaz de liquidar o país e o
futuro e as esperanças de muitos sensatos brasileiros, que há muito tempo foram
para o espaço sideral, graças às desastradas políticas públicas adotadas pelo
governo e os casos de irregularidades com recursos públicos, a exemplo do
petrolão, cujas fraudes causaram gigantesco abalo nas estruturas da empresa do
porte e da robusteza da Petrobras, que foi catapultada da 30ª posição do
ranking das maiores empresas do mundo para, pasmem, 406ª, além de a estatal se
tornar, em curto prazo, a maior devedora do mundo, ou seja, a administração
petista conseguiu realizar, ao contrário, fantástica quebra da empresa
petrolífera que até pouco tempo atrás era modelo e referência de eficiência
operacional e de desempenho econômico-financeiro.
A
crise que envolve o PT repercute diretamente nos interesses do Brasil e faz
lembrar o que parece de todo acertado o vaticínio do último presidente do
regime militar, que teria profetizado, in
verbis: “Vocês querem, então vou
reconhecer esse sindicato como Partido (PT). Mas não esqueçam que se um dia esse partido chegar ao poder e lá
estando, tudo fará para instituir o comunismo. Nesse dia, vocês vão querer
tirá-los de lá. E para tirá-los de lá, será a custa de muito sangue brasileiro”,
ou seja, à toda evidência, o partido vem conduzindo o Brasil para destinos
incertos e perigosos, causando monstruoso prejuízo ao patrimônio dos
brasileiros, mas tudo indica que é absolutamente impossível afastá-lo do poder,
salvo se forem adotadas medidas drásticas, com riscos à integridade dos
brasileiros.
O
certo é que o PT, depois que assumiu o poder, não procede nos limites
constitucionais e legais previstos para a existência de partido político, visto
que ele se revestiu, indiscutivelmente, como sendo a pátria propriamente, cujos
procedimentos são identificados como se o patrimônio do país lhe pertencesse, à
vista da sua pretensão de absoluto domínio sobre tudo e todos e da sua prepotência
de ter descoberto o Brasil e o transformado em potência social, econômica,
política e democrática, embora os fatos mostrem verdadeiro fiasco, quando todos
os indicadores apontam para o debacle da economia, da prestação dos serviços
públicos, das atividades políticas, dos princípios ético e moral, entre tantas
deficiências que somente atestam as extremas maldade e crueldade que os
brasileiros estão sendo presenteados pelo partido, que não tem a humildade de
reconhecer suas incapacidades reveladas nos resultados da administração do
país.
Como
ironia do destino, atualmente, o PT é o partido que está se posicionando radicalmente
contra os trabalhadores, adotando medidas impopulares, pertinentes à retirada
de direitos trabalhistas, conforme os ajustes fiscal e econômico que estão em
curso de aprovação, foram inventados para corrigir as desastradas políticas de
governo e levaram ao descontrole das contas públicas, cuja fatura das homéricas
trapalhadas de gestão estão sendo apresentadas aos incautos trabalhadores, que,
enfim, acreditaram no partido e no governo de partido com o nome de
trabalhadores.
Não
há a menor dúvida de que o PT passa por terrível crise institucional, diante do
seu envolvimento nos maiores escândalos da história republicana, que se
tornaram inevitavelmente ostensivos, diante das investigações e do julgamento
das irregularidades com dinheiros públicos, com a participação de integrantes
do partido, inclusive da sua cúpula, a exemplo do repugnável mensalão, que
foram condenados à prisão, mas, de forma inexplicável, eles se tornaram heróis,
como tal sempre aplaudidos pelos correligionários, naturalmente pelo fato de o
produto da corrupção ter contribuído para o governo comprar a consciência de
parlamentares, para a aprovação de projetos de interesse do Planalto.
Outro
clamoroso caso contribuiu decisivamente para complicar a existência do partido,
uma vez que a sua gravidade seria mais do que suficiente para imediata
extinção, caso os fatos danosos tivessem acontecidos num país sério e de povo
com o mínimo de consciência sobre o que significa dignidade, honestidade,
ética, moralidade e, sobretudo, o verdadeiro valor sobre o zelo pelo patrimônio
dos cidadãos.
Na
verdade, os fatos falam por si sós, a exemplo das supracitadas precariedades e deficiências
à saciedade, que se associam a tantas outras, como os juros superando os 13% ao
ano, com substancial reflexo nas dívidas públicas, a inflação fugindo das rédeas
do controle, os indicadores econômicos e sociais mostrando os piores resultados,
a exemplo do Índice de Desenvolvimento Humano, apurado pela ONU, indicando que
o bem-estar dos brasileiros, em relação aos países avaliados, ficou acima da
80% posição, embora, em termos econômicos, o país seja a 6º ou a 7º economia
mundial; na educação de crianças, o país se situa além dos 170 países, ficando
ao lado da Zimbábue, todos muito perto do último, que figura em 186º; em todo
Brasil, somente 13% das escolas públicas têm ensino de qualidade e o restante
nem se classifica como unidade de ensino, entre tantas mazelas que envergonham o
povo brasileiro, pela péssima qualidade dos serviços públicos prestados, em que
pese se tratar de nação onde se exige a arrecadação das mais pesadas cargas
tributárias do mundo.
É
inadmissível que, em pleno século XXI, os brasileiros permitam passivamente que
partido que protagoniza gravíssimas irregularidades com verbas públicas ainda possa
ter seu registro com validade, quando o mínimo que poderia acontecer, à luz dos
princípios da legalidade e da moralidade, seria a sua imediata extinção, haja
vista que os fatos são incontestáveis, diante da sua materialização devida e
legalmente comprovada, não deixando a menor dúvida quanto aos malefícios e prejuízos
ao interesse nacional.
Nos
países sérios e desenvolvidos social, político, econômico e democraticamente, com
certeza, esse partido já teria sido eliminado há muito tempo das atividades políticas
e muitos de seus integrantes teriam sido condenados ao ressarcimento dos danos
causados ao erário, além de serem presos e afastados das práticas políticas por
longo tempo, como forma pedagógica e preventiva para se evitar que casos
desastrosos e trágicos contra os interesses nacionais, em especial como os
representados pelo mensalão e petrolão, nunca mais aconteçam, evidentemente
para o bem dos brasileiros e do país. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 1º de junho de 2015
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