quinta-feira, 9 de julho de 2015

Disseminação de ideias

Aproveitando o próximo retorno à veneranda Escola de Especialistas de Aeronáutica, uma vez que lá estive em dezembro último, depois de 40 anos, para as comemorações do quadragésimo aniversário da minha formatura de Sargento naquela escola, tive a felicidade de visitar a Biblioteca Prof. Macário para fazer entrega da coleção de meus livros, em demonstração da minha gratidão ao citado educandário, em face da importante contribuição à minha formação moral, especializada e especialmente intelectual, possibilitando que eu pudesse também incursionar na arte literária.
Com o mesmo sentimento de reconhecimento, tive incomensurável satisfação de visitar o Galpão de Administração, antigo Galpão de Escreventes, onde fiz entrega de um volume dos meus últimos quatro livros publicados, em complementação à coleção dos outros dez primeiros livros que eu tinha deixado lá, quando da visita realizada por ocasião das aludidas comemorações.
No embalo da animada festividade proporcionada pelos especialistas veteranos, tive a iniciativa de distribuir, graciosamente, mais de cem livros aos companheiros da Turma 162, em especial, e a outras pessoas que se mostraram interessadas em conhecer o seu conteúdo.
Um companheiro da Tarjeta Amarela, que havia recebido um livro no dia anterior, procurou-me para ressaltar que tinha gostado muito da maneira como abordo os fatos, dizendo ele, com muita objetividade, responsabilidade e espírito patriótico, por abordar os assuntos de maneira direta, clara e fácil de interpretação, a par de ser usada linguagem simples e compreensível, além de se dizer exatamente o que muitos brasileiros gostariam de exprimir.
Diante disso, ele deixou a cerimônia de lado e pediu-me outros livros, alegando que gostaria de ler e mostrá-los para amigos do torrão natal, o Rio Grande do Sul, com o que eu, como não poderia ser diferente, tive o enorme prazer de anuir com o razoável e justo pleito dele.
Também tive a grata satisfação de autografar, em nome do querido irmão Denivan, da Turma 162, o livro onde constam as crônicas elaboradas em comemoração à nossa formatura de Sargento.
A propósito, agora fui surpreendido auspiciosamente com amável manifestação dele sobre os fatos, nestes termos: “Vale a pena ler e reviver as emoções desse encontro, maravilhosamente descritas por você. Fiquei muito feliz pela oportunidade de estreitar um pouco mais o meu contato com você, no bom bate-papo que tivemos, e ver o quanto você valoriza a arte de escrever e o faz magistralmente. Estou lendo o seu livro (TOMO XIII) que você me presenteou e apreciando muito seus artigos. Muitíssimo obrigado por tão valioso presente. Minha ORAÇÃO é que o SENHOR nosso DEUS continue abençoando sobremaneira sua vida, iluminando a sua mente para prosseguir brindando-nos com suas pérolas literárias. Um forte abraço desse amigo que o admira muito (DENIVAN S. OLIVEIRA).”.
Em agradecimento ao irmão Denivan, eu lhe disse que já havia lido vagarosamente não somente a mensagem acima, mas cada um de seus valiosíssimos comentários, que são verdadeiras lições para quem pretende se instruir com belas ponderações construtivas, e ainda o agradeci por sua imensa e riquíssima contribuição, a par de ter afirmado que não merecia as colocações elogiosas à minha disposição para escrever, porque o faço com o prazer de transmitir a minha experiência de velho servidor público. Em conclusão, eu o agradeci pelo reconhecimento ao meu trabalho literário e augurei que Deus enriqueça cada vez mais a generosidade dele.
Ainda no agradável encontro com os amigos da Turma 162, fui surpreendido prazerosamente com belo presente do querido irmão Gonzaga e da sua consorte, Srª Isabel, que me presentearam linda caneta, gravada com meu nome, sob a alegação de que ambos apreciam saborear a leitura de minhas crônicas e gostariam de deixar esse fato registrado por meio de instrumento que seja capaz de autografar meus livros.
Nem precisa dizer com palavras o meu sentimento de imensa felicidade e de agradecimento pelo amável gesto de bondade de meus ilustres seguidores Gonzaga e Isabel, porque eu não consegui disfarçar a espontânea satisfação demonstrada no momento.
Diante do exposto, reafirmo a disposição de escrever com o propósito de disseminar as ideias que considero de puro patriotismo acerca da experiência acumulada ao longo da minha vida de cidadão brasileiro, com o aproveitamento da relativa facilidade que tenho sobre a possibilidade de analisar os fatos do cotidiano, como forma de contribuir para que meu exemplo possa mostrar, em especial aos jovens, com elementos concretos, que os sonhos podem se transformar em realidade.
É indiscutível que fico muito feliz que o meu trabalho literário seja compreendido por meus seguidores, cujos estímulos vindos do seu apoio são o combustível necessário para que eu possa dar continuidade à arte de escrever, sempre com o intuito de mostrar a imperiosa e urgente necessidade de mudanças radicais das estruturas viciadas, obsoletas e ultrapassadas do Estado, que já se acostumou com as mediocridades há tanto tempo eliminadas nos países evoluídos e desenvolvidos social, político, econômico, cultural e democraticamente.
Animam-me muito as afirmações contrárias à atual situação de calamidade pela qual o país foi conduzido, por força de medidas atrapalhadas e desastrosas, com visível intuito de garantir a continuidade no poder, com o emprego de artifícios subliminares que atendem exclusiva e essencialmente aos interesses pessoais e partidários, em evidente prejuízo às causas nacionais. 
O certo é que o país precisa ser passado a limpo, o mais rapidamente possível, mediante completa reformulação dos sistemas atuais, sob pena de as precariedades se tornarem cada vez mais crônicas, empedernidas e irremovíveis da vida dos brasileiros, em detrimento às aspirações da sociedade que, em boa parte, tem demonstrado completa inabilidade política para enxergar o óbvio das maledicências e deficiências que tanto trabalham em desfavor dos interesses nacionais.
Nas pinceladas “enletradas” acima, quis também dizer que me esforço ao máximo em escrever sobre os fatos do cotidiano, condensar minhas crônicas em livros, cuja publicação é custeada pelo próprio bolso, e os distribuir gratuitamente em universidades, escolas, bibliotecas públicas, feiras literárias, ônibus, ponto de ônibus, Eixão Norte, entre amigos etc., com a melhor pretensão de concitar brasileiros a cerrarem fileira comigo nessa longa estrada que tem premência de iluminação com a luz do conhecimento, do saber e da informação também sobre a dinâmica dos fatos da vida e é mais ou menos assim que procuro acontecer, com a maior boa vontade possível. 
 
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 09 de julho de 2015

Um comentário:

  1. Olá ADALMIR!!!
    Escrevi um texto aqui e mandei publicar, mas, não sei por que razão, não foi publicado. Então, perdi tudo o que havia escrito.
    Por isso, volto a escrever, e o faço em agradecimento à referência que você fez à minha pessoa nesse seu belíssimo texto. Confesso que fiquei emocionado, assim como tem me emocionado os textos de seu livro que tenho lido e apreciado muito.
    Escrever é uma arte e é, também, algo tremendamente prazeroso. Quando escrevemos, maior prazer sentimos ao saber que somos lidos. Aliás, concordo com o que escreveu um amigo meu: "Nós somos o que lemos." Tendemos a achar que somos livres, mas já nascemos com algumas predisposições. Com as nossas predisposições, começamos a interagir, mesmo que nada saibamos sobre nossas predisposições e pouco conheçamos o nosso meio, seja ele familiar ou extrafamiliar.
    A leitura, é parte de nosso processo de aprendizagem. Quem sabe ler, lê, mesmo que pouco. Mesmo quem lê pouco lê as capas dos jornais nas bancas ou as revistas nas salas de espera. Mesmo quem lê pouco e tem acesso à rede mundial de computadores procura informações no seu. Assim, o que lemos nos influencia. O que lemos não nos determina, se somos críticos, mas nos ajuda a entender as coisas. O que lemos dos OUTROS vai formando o NOSSO pensamento.
    O seu livro, em particular, já tem me ajudado até na elaboração de minhas pregações.
    Faço coro com você ao denunciar "a atual situação de calamidade pela qual o país foi conduzido, por força de medidas atrapalhadas e desastrosas, com visível intuito de garantir a continuidade no poder, com o emprego de artifícios subliminares que atendem exclusiva e essencialmente aos interesses pessoais e partidários, em evidente prejuízo às causas nacionais". Fiz questão de reproduzir aqui essa colocação sua no presente texto, pois reflete, com exatidão, os tristes caminhos dessa política que aí está.
    PARABÉNS, meu amigo, por mais esse texto e que DEUS continue abençoando sobremaneira a sua vida.
    UM FORTE ABRAÇO!!!

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