Conforme
a última pesquisa divulgada pelo Ibope, no mês de junho último, abrangendo 2.002
entrevistados, em 141 municípios, o governo petista foi avaliado em 9% como
ótimo/bom, 21% regular e 68% ruim/péssimo, demonstrando amplamente a sua
desaprovação pelas pessoas pesquisadas, fato que revela, com muita clareza, que
a gestão do país se encontra completamente na contramão da vontade popular.
Há
notória queda da aprovação da presidente, se comparada a atual pesquisa com a divulgada
em abril, quando a aprovação do seu governo se encontrava também em nível muito
baixo, em 12% entre ótimo e bom, contra 64% dos entrevistados, que se manifestaram
entre "ruim" ou "péssima" para a administração do país.
Agora,
a pesquisa promoveu levantamento sobre outros importantes elementos quanto à
avaliação do desempenho da presidente, a exemplo da confiança sobre o trabalho
dela. Os ouvintes, em 20%, disseram confiar nela e 78% se manifestaram sem confiança
na petista, representando que ela conta com o crédito de mais de um quarto dos
entrevistados.
Já
os eleitores ouvidos que aprovam a maneira de governar da presidente atingiram os
15%, enquanto 83% deles a desaprovam, evidenciando extraordinário inconformismo
com a maneira como o país vem sendo governado, ou seja, há clara demonstração de
que muitos brasileiros se encontram insatisfeitos com a administração do país.
Na
mesma linha de entendimento, os entrevistados avaliam, em 82%, que o segundo
mandato da petista está sendo pior que o primeiro, enquanto outros 14%
acreditam que a gestão dela é igual à anterior.
Apenas
11% das pessoas ouvidas acreditam que o restante do segundo governo será ótimo
ou bom, enquanto 61% consideram que será ruim ou péssimo e 23% acham que será
regular.
A
pesquisa também avaliou a percepção da população quanto às notícias sobre o
governo, veiculadas pela imprensa. Somente 8% dos ouvidos são favoráveis, 64%
são desfavoráveis, 17% representam nem favorável nem desfavorável e 11% não
souberam/não responderam.
Conforme
o levantamento em apreço, a notícia sobre o governo mais lembrada pela
população foi, com maior destaque, a que se refere às investigações da Operação
Lava-Jato, que trata da roubalheira na Petrobras, objeto do maior escândalo de
corrupção da história republicana, com a marca da gestão petista de ser, à
vista das assombrosas irregularidades representadas pelo famigerado caso do
mensalão.
Curiosamente, a pesquisa em causa
também abordou a política de combate à fome e à miséria, sendo que 29% dos
entrevistados a aprovam e 68% deles a desaprovam, ou seja, a maioria absoluta dos
entrevistados discorda da maneira como vem sendo executadas as ações que o governo
estabeleceu como prioritárias.
Por
seu turno, os entrevistados, em 24%, aprovam as políticas pertinentes à educação,
que são desaprovadas por 74%, fato que não poderia ser diferente, ante as
desastradas avaliações dos organismos internacionais sobre o desempenho da
educação, a exemplo do Índice de Desenvolvimento Humano, que tem sido
simplesmente catastrófico.
A
segurança pública teve aprovação de apenas 14% dos ouvidos e desaprovação
altíssima de 84% deles, em evidente mostra da enorme insatisfação com a
condução dessa política pública pelo governo, que se encontra quase em completo
abandono, justamente por falta de priorização para a solução das graves
questões que afetam terrivelmente a população, cada vez mais jogadas à própria
sorte.
A
saúde pública também teve expressiva desaprovação de 86% dos entrevistados e
apenas 13% de aprovação, ficando muito claro que as ações do governo na
assistência vital da população se encontram em estado crônico de falência de
seus órgãos incumbidos do gerenciamento de tão importante sistema de
atendimento da população, que clama por urgente socorro do governo, que, ao
contrário, prefere fazer-se de ouvidos moucos, em completa insensibilidade quanto
à calamidade e ao caos que imperam nas políticas públicas, permitindo que os
brasileiros paguem pela incompetência e ineficiência administrativas, que são
responsáveis pelo sacrifício de vidas de expressiva massa populacional que,
igualmente, atinge o percentual dos 86% que devem corresponder à classe dos
brasileiros impossibilitada de arcar com os altíssimos custos dos planos de
saúde e é submetida aos terríveis atendimentos nos hospitais e nas unidades de
saúde superlotados de doentes, que não encontram adequado, digno e merecido
atendimento.
O
combate à inflação também mereceu elevada desaprovação de 86% e aprovação de 11%
dos entrevistados, mostrando que o governo é péssimo no controle do custo de
vida dos brasileiros, de vez que a elevação dos preços corrói o bolso dos trabalhadores.
Quanto
à cobrança dos tributos, os entrevistados esbanjaram desaprovação de 90% e
somente 7% disseram que estão felizes com a sua imposição, mas nada disso é
suficientemente capaz para sensibilizar o governo com relação à necessidade de
reforma do extorsivo sistema tributário, que representa uma das maiores cargas tributárias
do mundo.
No
mesmo diapasão, os entrevistados, em 90%, desaprovam a taxa de juros e apenas
6% a aprovam, indicando que os brasileiros estão insatisfeitos com a enorme
dificuldade para a obtenção de crédito, diante dos absurdos juros mais altos da
face do planeta.
O
resultado da pesquisa em referência, contendo revelações estarrecedoras sobre o
pífio desempenho do governo, à luz da execução de suas políticas públicas, dá
mostra real sobre as precariedades que precisam de urgentes medidas saneadoras,
mas as visíveis deficiências gerenciais já evidenciadas pela presidente do país
acenam claramente pela sua continuidade e quiçá pelo seu adensamento, à vista
da indiferença e da insensibilidade aos clamores sociais.
Urge
que a legislação eleitoral seja reformulada, para se permitir, em benefício do
interesse público, que os brasileiros possam decidir em sufrágio universal, ante
a notória situação de penúria e de calamidade da administração do país, como se
deflagra claramente no presente momento, se governante inepto, incompetente,
despreparado e desacreditado, que tenha causado enormes e irreparáveis prejuízos
às causas nacionais, com seu lastimável e maléfico desempenho, possa continuar
ou não comandando a nação, à vista da sua comprovada incapacidade de iniciativas
para contornar e solucionar a crise e retomar o caminho da reconstrução do país.
Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 12 de julho de 2015
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