Tão
logo foi enxotado da Presidência da República, o Partido dos Trabalhadores cuidou
de encenar sua volta ao costumeiro e saudoso formato demolidor de tratar a
oposição e de refutar tudo o que não satisfaz às suas conveniências
político-partidárias.
No
passado, nada que não atendesse à sua conveniência partidária ou ideológica
teria o apoio do partido, que ficou à margem de fatos importantes, como a
aprovação de relevantes projetos de interesse nacional, os quais, ao contrário,
mereceram o seu veemente boicote, a começar pela aprovação da Constituição,
tendo dado continuidade à sua predestinação de radicalismo, por não participar da
aliança construída em torno do governo que assumiu o país depois do impeachment
do presidente da República alagoano, sabotado tanto o Plano Real, conjunto de
medidas que visava à estabilidade econômica do país, como a Lei de
Responsabilidade Fiscal.
A
história se prepara para ser reescrita com a repetição de atos igualmente deletérios
aos do passado, anterior à ascensão ao poder pelo PT, que somente ele entende -
por que injustificável para as pessoas normais - como sendo relevantes para os
seus maquiavélicos propósitos de dominação das classes política e social,
quando eles só agradam às mentalidades pequenas e contrárias ao desenvolvimento
da humanidade.
No
início deste mês, um deputado petista fluminense expôs, em encontro com a
cúpula do partido, a tática troglodita de guerrilha, que foi prontamente
encampada pelos próceres petistas, a exemplo do ex-presidente da República e do
presidente da legenda, tendo como princípio o seguinte: “Vamos obstruir (a pauta no Congresso Nacional). A obstrução é um instrumento democrático”.
O
PT pretende implementar seu plano diabólico com a ajuda de outros três partidos,
na tentativa de impor a política de “terra
arrasada”, tais como a Rede, o PCdoB e o PSol, que estão dispostos a comungar
do mesmo objetivo contrário aos interesses nacionais.
Trata-se
de explícita disposição para a prática de atividade política de cunho medíocre,
depredatório e contrário às causas nacionais e ao aperfeiçoamento da racionalidade
política, mas a intenção petista é deixar patente seu objetivo de atender, com exclusividade,
os interesses pessoais e partidários, sem a menor preocupação com as causas
nacionais.
Já
estão na agenda do bloco partidário sob a liderança do PT o bloqueio aos
projetos do governo, com a disposição de dificultar ao extremo a aprovação dos
projetos prioritários, a exemplo do que estabelece limite de gastos da
administração federal e o da reforma da Previdência, entre outros, que não
terão vida fácil para aprovação.
Como
o déficit da Previdência hoje é de R$ 130 bilhões e atingirá, em 2017, a cifra de
R$ 180 bilhões, se não forem implementadas urgentes mudanças, o caixa do
sistema terá destino inexorável de quebra, mas isso pouco importa ao PT, que promete
não dar trégua para nada, já tendo fechado questão contra qualquer mudança, inclusive
a da previdência, que seria obrigatoriamente feita pelo governo petista, caso
ele tivesse continuado.
Com
a finalidade de mostrar insatisfação com o novo governo, outra frente da
militância petista vem cuidando de promover, de forma intensa e predatória, invasões
de órgãos públicos, como o que já aconteceu recentemente, quando o MST invadiu
o Ministério do Planejamento, tendo os baderneiros se instalado em vários
andares, promovendo verdadeira selvageria e destruição por onde o grupo passava,
conforme relato da equipe de segurança patrimonial, que contabilizou o
desaparecimento de vários objetos, evidenciando a falta de caráter dos
invasores e de seus líderes.
Na
atualidade, percebe-se a forma agressiva como houve a escalada da violência por
simpatizantes do PT, que vem insuflando as turbas para invasões e destruições,
provocando a desordem pública e a incitação à violência nas ruas, conforme
mostram os meios de comunicação, em clara evidência das estratégias tipicamente
adotadas por regimes totalitários.
É
inacreditável que partido político tenha ideologia com o formato apropriado
para transformar o mundo real, por meio de concepção própria e de fácil manipulação
para que tudo faça sentido apenas em proveito de seus integrantes e da sua agremiação,
podendo compreender benefícios regulares aqueles provenientes de propinas,
caixa 2 e outras irregularidades do gênero, em total inversão dos valores, sem
que tudo isso sequer deixe transparecer a mínima deturpação da realidade,
quando ainda há quem se julgue o suprassumo da honestidade, apesar de inúmeras
acusações da prática de atos contrários aos princípios da dignidade e da
moralidade.
O
poder da normal deturpação da realidade, ínsita na ideologia petista, deu
amparo à medíocre e absurda tese do golpe no impeachment da petista, mesmo diante da legalidade do processo
pertinente, uma vez que o rito processual foi respaldado por decisões do
Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a rigorosa observância aos ditames
constitucionais, quando negou todos os recursos impetrados pela defesa, dando
plena legitimidade ao citado procedimento, somente denominado de “golpe” pelos
petistas e seus fanatizados simpatizantes.
Custa
acreditar que a materialização de medidas absolutamente contrárias aos
princípios da civilidade e da racionalidade, em total contramão com a
modernidade histórica e o desenvolvimento da humanidade, ainda possa prevalecer
como regra imaginável e defensável por pessoas presumidamente normais, tendo
por justificativa a satisfação de instinto egoístico de dominação
político-social e da conquista do poder, como bens maiores de ideologia
fracassada e superada por sistemas avançados que privilegiam o ser humano, na
sua plenitude e integralidade, como forma de crescimento das atividades
político-sociais.
Compete
aos brasileiros se conscientizarem, sem demora, sobre a necessidade de afastar
da vida pública, como bem necessário do povo, os partidos políticos e os homens
públicos que defendem e praticam ideologias contrárias aos salutares princípios
da racionalidade civilidade, por não condizerem com os sentimentos de
desenvolvimento humanitário. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 20 de fevereiro de 2016
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