Segundo
notícia publicada no site Deutsche Welle,
a ditadura cubana recusou a instalação de sucursal do Instituto Goethe em
Havana, em que pese estar em negociações avançadas nesse sentido com
a Alemanha.
O presidente da
subcomissão de política exterior em matéria cultural de Cuba disse, para a
rádio Deutschlandradio, que “Cuba teme que, com o Instituto Goethe, que
promove a língua e a cultura alemãs pelo mundo, a Alemanha fomente a
contrarrevolução”.
Embora desde maio último, diplomatas
cubanos e alemães estivessem se encontrando com vistas à aproximação dos dois
países, na área cultural, o acordo que estava sendo esperado para este ano não
será mais assinado, por conta da decisão de voltar atrás pelo regime comandado
pela ditadura cubana.
Ainda
nos idos de 2003, os dois países também estiveram perto de fechar acerto
para promover aproximação cultural, mas, diante do episódio que ficou conhecido
como Primavera Negra, o governo prendeu 75 dissidentes políticos e esse fato
contribuiu para que Berlim, em respeito aos direitos humanos, interrompesse as
negociações.
Trata-se
de mais uma medida que demonstra que o governo cubano age na contramão da
evolução da humanidade, mas em reafirmação dos primados da Revolução Cubana,
por meio de ato que ajuda a consolidar o total atraso do modelo revolucionário implantada
com respaldo no sistema socialista/comunista, que desrespeita os direitos
humanos, as liberdades individuais e os princípios democráticos, ao impor
sérias restrições ao ser humano, privando-o do usufruto dos conhecimentos e dos
instrumentos de modernidade em pleno uso nas nações civilizadas e evoluídas
democraticamente.
Trata-se
do retrato vivo da decadência e do atraso daquela nação, governada com mão de
ferro pelos irmãos castristas e seus asseclas, que não cedem um milímetro em
benefício da sociedade.
É
lamentável que o povo ainda aceita ditadura troglodita, na atualidade, que não
permite que os cidadãos possam ter direito à individualidade e exercer seus
sentimentos de liberdade para agir e viver normalmente como os demais seres
humanos, como fazem as nações civilizadas, em harmonia com a evolução da
humanidade.
Essa
história de abertura diplomática de Cuba com os Estados Unidos da América não
passa de tremendo engodo, por funcionar tão somente nos setores que não
comprometam os interesses políticos do atrasado regime ditatorial, que somente
terá fim um dia quando os irmãos castristas se forem.
Felizmente
que o Brasil ficou livre da aproximação desse regime canceroso, que destrói e
arruína as estruturas do Estado e a dignidade dos seres humanos, diante das
drásticas privações de liberdade de expressão e de individualidade, fazendo com
que o povo padeça nas trevas da miséria e do distanciamento das conquistas
humanitárias e do conhecimento, a exemplo da extrema pobreza dos cubanos e dos
sinais de subdesenvolvimento do país, que depende basicamente de ajuda das
nações comunistas e simpatizantes desse famigerado e decadente sistema.
Os
brasileiros precisam exigir urgentes e profundas investigações sobre os
financiamentos e as ajudas concedidos pelos governos petistas àquele país, com
vistas a se aquilatar o efetivo atendimento das necessidades do interesse
público, tendo por base substanciosos repasses de recursos dos brasileiros para
obras realizadas em Cuba, a exemplo do questionado porto de Mariel, que
certamente não trará qualquer benefício para os brasileiros, salvo para o gáudio
do governo recentemente afastado, que se esforçava ao máximo para manter a
amizade com os tiranos daquele país, por meio da concessão de agrados
financeiros, sugados do suor dos brasileiros, que ressentem das obras
realizadas lá e em países igualmente governados por ditadores, que não
respeitam os direitos humanos e os princípios democráticos.
Os
brasileiros precisam se conscientizar sobre a imperiosa necessidade, se exigir
que o mandatário brasileiro se esforce para, manter relações diplomáticas com países
que respeita os direitos humanos e os princípios democráticos, priorizar a
aplicação de recursos públicos exclusivamente no país, com embargo de qualquer financiamento
a outras nações, salvo no caso de ajuda humanitária. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 11 de setembro de 2016
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