domingo, 11 de setembro de 2016

A marca da tirania


Segundo notícia publicada no site Deutsche Welle, a ditadura cubana recusou a instalação de sucursal do Instituto Goethe em Havana, em que pese estar em negociações avançadas nesse sentido com a Alemanha.
          O presidente da subcomissão de política exterior em matéria cultural de Cuba disse, para a rádio Deutschlandradio, queCuba teme que, com o Instituto Goethe, que promove a língua e a cultura alemãs pelo mundo, a Alemanha fomente a contrarrevolução.
          Embora desde maio último, diplomatas cubanos e alemães estivessem se encontrando com vistas à aproximação dos dois países, na área cultural, o acordo que estava sendo esperado para este ano não será mais assinado, por conta da decisão de voltar atrás pelo regime comandado pela ditadura cubana.
Ainda nos idos de 2003, os dois países também estiveram perto de fechar acerto para promover aproximação cultural, mas, diante do episódio que ficou conhecido como Primavera Negra, o governo prendeu 75 dissidentes políticos e esse fato contribuiu para que Berlim, em respeito aos direitos humanos, interrompesse as negociações.
Trata-se de mais uma medida que demonstra que o governo cubano age na contramão da evolução da humanidade, mas em reafirmação dos primados da Revolução Cubana, por meio de ato que ajuda a consolidar o total atraso do modelo revolucionário implantada com respaldo no sistema socialista/comunista, que desrespeita os direitos humanos, as liberdades individuais e os princípios democráticos, ao impor sérias restrições ao ser humano, privando-o do usufruto dos conhecimentos e dos instrumentos de modernidade em pleno uso nas nações civilizadas e evoluídas democraticamente.
Trata-se do retrato vivo da decadência e do atraso daquela nação, governada com mão de ferro pelos irmãos castristas e seus asseclas, que não cedem um milímetro em benefício da sociedade.
É lamentável que o povo ainda aceita ditadura troglodita, na atualidade, que não permite que os cidadãos possam ter direito à individualidade e exercer seus sentimentos de liberdade para agir e viver normalmente como os demais seres humanos, como fazem as nações civilizadas, em harmonia com a evolução da humanidade.
Essa história de abertura diplomática de Cuba com os Estados Unidos da América não passa de tremendo engodo, por funcionar tão somente nos setores que não comprometam os interesses políticos do atrasado regime ditatorial, que somente terá fim um dia quando os irmãos castristas se forem.
Felizmente que o Brasil ficou livre da aproximação desse regime canceroso, que destrói e arruína as estruturas do Estado e a dignidade dos seres humanos, diante das drásticas privações de liberdade de expressão e de individualidade, fazendo com que o povo padeça nas trevas da miséria e do distanciamento das conquistas humanitárias e do conhecimento, a exemplo da extrema pobreza dos cubanos e dos sinais de subdesenvolvimento do país, que depende basicamente de ajuda das nações comunistas e simpatizantes desse famigerado e decadente sistema.
Os brasileiros precisam exigir urgentes e profundas investigações sobre os financiamentos e as ajudas concedidos pelos governos petistas àquele país, com vistas a se aquilatar o efetivo atendimento das necessidades do interesse público, tendo por base substanciosos repasses de recursos dos brasileiros para obras realizadas em Cuba, a exemplo do questionado porto de Mariel, que certamente não trará qualquer benefício para os brasileiros, salvo para o gáudio do governo recentemente afastado, que se esforçava ao máximo para manter a amizade com os tiranos daquele país, por meio da concessão de agrados financeiros, sugados do suor dos brasileiros, que ressentem das obras realizadas lá e em países igualmente governados por ditadores, que não respeitam os direitos humanos e os princípios democráticos.
Os brasileiros precisam se conscientizar sobre a imperiosa necessidade, se exigir que o mandatário brasileiro se esforce para, manter relações diplomáticas com países que respeita os direitos humanos e os princípios democráticos, priorizar a aplicação de recursos públicos exclusivamente no país, com embargo de qualquer financiamento a outras nações, salvo no caso de ajuda humanitária. Acorda, Brasil!   
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 11 de setembro de 2016

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