Já
estamos em pleno Natal, a festa maior da cristandade, onde a comunidade cristã
celebra, com muito amor, o nascimento de Jesus Cristo, em cujo evento há
momentos especiais para o afloramento dos mais puros e envolventes sentimentos
de amizade, fraternidade, paz, misericórdia, amor, perdão e toda magnanimidade
vinda das pessoas de boa vontade.
O
momento é realmente de festa e para que ela esteja completa, as pessoas se
esforçam e correm, com antecedência, para ultimar os preparativos objetivando
que nada falte na santa ceia e também não sejam esquecidos os presentes, de
modo que a reunião da família e, em muitos casos, também em conjunto com
amigos, se torne a festa ideal para os fiéis de Jesus Cristo, que foi capaz de
instituir e praticar os salutares princípios da caridade, da fraternidade, da
união, da paz, do amor e da igualdade entre os semelhantes.
Não
obstante, não se pode olvidar que, mesmo no auge dos festejos natalinos, o
verdadeiro cristão não pode fechar os olhos para o outro lado da sociedade que
não tem condições de realizar suas festas de Natal, embora ela seja obrigada a
entender a importância da data, mas fica distante dos presentes, da fartura das
boas comidas, apenas se contentando humildemente em entender que esse sistema injusto não foi
institucionalizado por Jesus Cristo, que sequer pensou que sua nata natalícia
seria festejada em circunstâncias que levassem a inaceitáveis adversidades.
Mas
o Natal não pode ficar adstrito às festas e aos presentes, porque a sua simbologia
em nossos corações é realmente de comemorar a presença, como presente
permanente, do Menino Jesus radiante, autêntico e sempre presente dentro de nós.
O
momento natalino contribui para o reacender de nossos sentimentos, no sentido de
que não podemos nos afastar de Jesus Cristo em momento algum de nossas vidas, diante
da necessidade cada vez mais imperiosa do usufruto da misericórdia e da justiça
de Deus, que tem o poder de alimentar a energia de nossos corações.
Devemos
celebrar o Natal sempre com o pensamento ligado aos ensinamentos do Mestre dos
mestres, que teve a humildade de ministrar a sua primeira lição pelo ensinamento
da simplicidade, quando poderia ter nascido em berço de ouro, mas preferiu ser
amparado em uma manjedoura.
À
sua primeira lição de singeleza seguiram muitas outras que não se afastaram da
principal e mostram aos homens que o seu verdadeiro valor não estava na
roupagem, mas sim no coração, que precisa ser cultivado dentro dele, de forma
permanente, o espírito natalino, como regra de vida e como ponto de reflexão
sobre o verdadeiro sentido do dever cristão, de modo que os valores da vida não
sejam ativados somente no Natal, mas em todos os momentos de nossa existência.
É
preciso que a simplicidade povoe, de forma duradoura, nossos corações neste
momento de comemoração das festas natalinas, para possibilitar o vislumbre do
verdadeiro presente de Deus, na pessoa de Jesus Cristo, que veio ao mundo para
disseminar a pacificação, a união, a paz, o amor e tudo de bom capaz de
contribuir para o desenvolvimento há humanidade.
Em essência, as comemorações natalinas somente têm
o seu verdadeiro sentido se for possível a multiplicação do amor e dos demais
ensinamentos ministrados pelo Aniversariante e que as ações dos homens sejam
mensageiras de paz, compreensão, bondade e carinho, de modo que o principal
personagem seja presença permanente nos corações dos homens.
Convém
que o Natal seja capaz de fortalecer ainda mais o significado do amor entre o
ser humano, possa espargir raios de luz para iluminar os caminhos das pessoas e
transformar para melhor seus corações, de modo que a vida seja cada vez mais
feliz.
Natal
é Jesus Cristo dentro de cada um de nós, momento de reflexão, tempo de
agradecer, graça pela oportunidade de orações a Deus e esperança.
Feliz
Natal!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 25 de dezembro de 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário