Elaboro minhas crônicas com inspiração em notícias
surgidas no cotidiano, extraídas de publicações nos meios de comunicação do
país e do exterior, com destaque para matérias relacionadas com questões
sociais oriundas das áreas política, economia, administração pública, entre
outras.
Nas
matérias que escrevo, são mostrados acentuados sentimentos difusos de
desinteresse e apatia quanto aos saudáveis princípios da administração pública,
a ensejar que a execução das políticas públicas não está merecendo a devida
priorização, em termos da satisfação das vicissitudes sociais.
Em razão da notória constatação do sentimento de
desprezo à preservação e à relevância do patrimônio dos brasileiros, por força
da deterioração dos princípios da administração pública, bem assim de valores
sociais, convém se vislumbrar para a necessidade da análise dos fatos sob a
exposição com base em versão diferenciada da contextualização costumeira, para
melhor atender aos interesses dos leitores ávidos por novidades, no campo
literário.
Esse é o meu propósito de apresentar os fatos sob a
minha visão de análise, que tem sido substancialmente diversificada do mercado
editorial, ante a possibilidade de também ter a finalidade de propor, com muita
veemência, a moralização e a valorização dos princípios de civilidade e razoabilidade,
por meio da transformação, para melhor, da mentalidade das pessoas, como forma
de contribuição ao aperfeiçoamento das relações sociais.
Até o momento, já escrevi 2.680 crônicas, que são postadas nesta página e posteriormente passadas para livros, que são publicados sempre que eles atingem
288 páginas.
Com apoio em valiosos ensinamentos
hauridos ao longo da vida, as crônicas que escrevo imprimem filosofia
compatível com a minha experiência profissional, assentada na vontade de serem observados
os princípios da transparência e da legalidade nos atos públicos, objetivando à satisfação dos interesses sociais e nacionais, conforme evidenciam as sínteses
abaixo:
“... O povo brasileiro tem
o dever moral de mudar a forma de escolha dos seus representantes no Congresso
Nacional e no serviço público de modo geral, somente elegendo pessoas que
tenham compromisso com as causas sociais, a resolução dos graves problemas
nacionais e o desenvolvimento da nacionalidade.”.
“A sociedade não pode admitir que essa triste e
vergonhosa prática política se perpetue no tempo, sem que esses maus servidores
públicos sejam desbancados de suas arrogantes e desarrazoadas ganâncias com
recursos públicos.”.
“... de modo que o povo seja efetivamente protegido
contra esse câncer da modernidade, porque o claro descaso oficial a problema
tão grave e a falta de punições duras somente contribuem para beneficiar as
ações devastadoras dos narcotraficantes.”.
É fácil se perceber que a sociedade e o
país se beneficiariam se as ações, os atos e as políticas da administração
pública tivessem por base a fiel observância aos princípios da ética,
moralidade, legalidade, transparência, eficiência e economicidade, com renúncia
aos nefastos e espúrios costumes do fisiologismo amplamente disseminado nas
negociatas palacianas.
Na avaliação pessoal, escrevo com o pensamento
direcionado para a construção de um país bem melhor e próspero, apesar de
sentir que nada vai mudar a mentalidade do povo já dominado e familiarizado com
as arraigadas politicagens protagonizadas pelos inescrupulosos e aproveitadores,
cujas raízes históricas ajudam a consolidar a maneira fácil de iludir a
ingenuidade da população, com falsas promessas de campanha.
Não obstante seja percebível que a sociedade vem se
manifestando com ardente desejo de que o país possa ser administrado com
competência e responsabilidade, sob o primado da legalidade, economicidade,
transparência e moralidade, como forma essencial ao seu desenvolvimento
socioeconômico.
Sinto-me imensamente recompensado de puder escrever
o que tenho em mente sobre os fatos da vida, procurando interpretá-los
proximamente à melhor forma como eles deveriam se materializar, caso a
sociedade tivesse real interesse de exigir a moralização na administração
pública brasileira.
Tenho muita sorte e felicidade de conseguir
exprimir, mediante singelas crônicas, o sentimento de muitos brasileiros, que
comungam com ideias de realismo desejável para o país próspero, honesto e
absolutamente livre das amarras do oportunismo e do lucro facilitado, inclusive
na vida pública.
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 31 de março de 2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário