sexta-feira, 31 de março de 2017

A felicidade de escrever

     Elaboro minhas crônicas com inspiração em notícias surgidas no cotidiano, extraídas de publicações nos meios de comunicação do país e do exterior, com destaque para matérias relacionadas com questões sociais oriundas das áreas política, economia, administração pública, entre outras.
          Nas matérias que escrevo, são mostrados acentuados sentimentos difusos de desinteresse e apatia quanto aos saudáveis princípios da administração pública, a ensejar que a execução das políticas públicas não está merecendo a devida priorização, em termos da satisfação das vicissitudes sociais.
Em razão da notória constatação do sentimento de desprezo à preservação e à relevância do patrimônio dos brasileiros, por força da deterioração dos princípios da administração pública, bem assim de valores sociais, convém se vislumbrar para a necessidade da análise dos fatos sob a exposição com base em versão diferenciada da contextualização costumeira, para melhor atender aos interesses dos leitores ávidos por novidades, no campo literário.
Esse é o meu propósito de apresentar os fatos sob a minha visão de análise, que tem sido substancialmente diversificada do mercado editorial, ante a possibilidade de também ter a finalidade de propor, com muita veemência, a moralização e a valorização dos princípios de civilidade e razoabilidade, por meio da transformação, para melhor, da mentalidade das pessoas, como forma de contribuição ao aperfeiçoamento das relações sociais.
   Até o momento, já escrevi 2.680 crônicas, que são postadas nesta página e posteriormente passadas para livros, que são publicados sempre que eles atingem 288 páginas.
Com apoio em valiosos ensinamentos hauridos ao longo da vida, as crônicas que escrevo imprimem filosofia compatível com a minha experiência profissional, assentada na vontade de serem observados os princípios da transparência e da legalidade nos atos públicos, objetivando à satisfação dos interesses sociais e nacionais, conforme evidenciam as sínteses abaixo:
       “... O povo brasileiro tem o dever moral de mudar a forma de escolha dos seus representantes no Congresso Nacional e no serviço público de modo geral, somente elegendo pessoas que tenham compromisso com as causas sociais, a resolução dos graves problemas nacionais e o desenvolvimento da nacionalidade.”.
“A sociedade não pode admitir que essa triste e vergonhosa prática política se perpetue no tempo, sem que esses maus servidores públicos sejam desbancados de suas arrogantes e desarrazoadas ganâncias com recursos públicos.”.
“... de modo que o povo seja efetivamente protegido contra esse câncer da modernidade, porque o claro descaso oficial a problema tão grave e a falta de punições duras somente contribuem para beneficiar as ações devastadoras dos narcotraficantes.”.                                 
É fácil se perceber que a sociedade e o país se beneficiariam se as ações, os atos e as políticas da administração pública tivessem por base a fiel observância aos princípios da ética, moralidade, legalidade, transparência, eficiência e economicidade, com renúncia aos nefastos e espúrios costumes do fisiologismo amplamente disseminado nas negociatas palacianas.
Na avaliação pessoal, escrevo com o pensamento direcionado para a construção de um país bem melhor e próspero, apesar de sentir que nada vai mudar a mentalidade do povo já dominado e familiarizado com as arraigadas politicagens protagonizadas pelos inescrupulosos e aproveitadores, cujas raízes históricas ajudam a consolidar a maneira fácil de iludir a ingenuidade da população, com falsas promessas de campanha.
Não obstante seja percebível que a sociedade vem se manifestando com ardente desejo de que o país possa ser administrado com competência e responsabilidade, sob o primado da legalidade, economicidade, transparência e moralidade, como forma essencial ao seu desenvolvimento socioeconômico.
Sinto-me imensamente recompensado de puder escrever o que tenho em mente sobre os fatos da vida, procurando interpretá-los proximamente à melhor forma como eles deveriam se materializar, caso a sociedade tivesse real interesse de exigir a moralização na administração pública brasileira.
Tenho muita sorte e felicidade de conseguir exprimir, mediante singelas crônicas, o sentimento de muitos brasileiros, que comungam com ideias de realismo desejável para o país próspero, honesto e absolutamente livre das amarras do oportunismo e do lucro facilitado, inclusive na vida pública.
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 31 de março de 2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário