O
governo da Venezuela prestou homenagem ao ex-presidente pai da chamada
Revolução Bolivariana, no transcurso do quarto aniversário de sua morte, cujo
evento teve também a participação dos presidentes de Cuba, Nicarágua e Bolívia.
Ao
ensejo das comemorações, houve tributo dos presidentes ao homenageado, com a inauguração
da XIV Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América - Tratado
de Comércio dos Povos (Alba-TCP).
No
encontro, o presidente venezuelano disse que "Estamos realizando esta cúpula passados quatro anos da partida física
do comandante Chávez, sem lugar a dúvidas de um golpe muito duro para os
movimentos progressistas da América Latina, do Caribe e do mundo".
O
presidente daquele país, referindo-se aos Estados Unidos da América, após a
morte do líder bolivariano, disse que "o
império" travou "uma
descomunal guerra econômica" contra seu país. Guerra essa que ele
garante ter contrabalançado com vários esforços, entre eles a criação da
Alba-TCP, "base da construção de uma
nova América".
Já
o presidente da Nicarágua afirmou que "Nos
honra estar nesta terra sagrada, de Simón Bolívar e de Chávez. Terra que
representa um povo que lutou pela independência da nossa América".
O
presidente da Bolívia disse que "Viemos
acompanhar o povo venezuelano e todo o povo anti-imperialista (...) Todo dia é de luta permanente contra as
agressões políticas e econômicas como as dos Estados Unidos. Há países que
nunca vão se render, graças à luta de Chávez".
Como
já se tornou tradição, o governo daquele país realizará ato solene em memória
do líder bolivariano, no Quartel da Montanha, onde descansam seus restos
mortais.
No
encontro, só faltou a declaração do ditador-mor, o presidente vitalício de
Cuba, que poderia também ter aproveito o ensejo para reclamar, como é do seu
feitio, das agressões por parte das nações desenvolvidas pelo estrondoso
fracasso de seus governos, que se destacam pela extrema perversidade contra os
direitos humanos e os princípios democráticos, além da decadência
socioeconômica, somente permitindo ao povo, diante da impossibilidade de
controle estatal, o usufruto do ar inalado inalada livremente.
Causa
perplexidade se ouvir declarações de presidentes de nações, destroçadas pela
incompetência administrativa de seus governantes, de que as revoluções
praticadas foram e estão sendo prejudicadas pelo império do mundo, não
entendendo que as precariedades do sistema comunista/socialista adotado por
eles são os reais causadores do desconforto de seus povos, pela decadência
imposta pelo totalitarismo estatal, que controla tudo e contribui para a
derrocada de suas nações e seus povos.
Também
é muito estranho que os presidentes socialistas/comunistas falem em “construção de uma nova América”, quando
seus governos oprimem e massacram seus povos e destroem as estruturas de seus
países, cujos procedimentos condizem exatamente com a desconstrução da própria
nação, que estão todas igualmente mergulhadas no caos social, econômico,
político, moral e administrativo.
É
inacreditável como o mentor e idealizador da revolução que contribuiu, de forma
efetiva, para destruir uma nação e seu povo ainda seja alvo de homenagem, como
se a miséria, a degeneração e os maus-tratos tivessem algum lugar para injustificável
comemoração.
Chega
a ser ridículo que os fiéis adoradores do chavismo ainda tenham a
insensibilidade de defender ideologia que contribuiu para o retrocesso social,
político, econômico, moral, administrativo, entre outros que apenas atestam a
completa falência de suas nações, a exemplo da Venezuela, Cuba, cujos povos são
o símbolo da decadência social e econômicas.
É
muito difícil entender até onde governantes com mentalidade tão tacanha podem
levar seu povo além do abismo, da miséria e do retrocesso, como acontece com os
países citados na reportagem, porque situação pior onde eles se encontram não
pode mais ser experimentada, sob pena de extinção como nação e como povo, não
tendo lugar para esdrúxula e injustificável comemoração. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 9 de março de 2017
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