quinta-feira, 7 de março de 2019

A consciente pequenez da humanidade


O mentor da Revolução Bolivariana disse que tinha horror de gente rica, nestes termos: “Ser rico é ruim, é desumano. Eu condeno todos os ricos”.
É mais do que óbvio que os socialistas sabem, melhor do que ninguém, dizer uma coisa e praticar exatamente o contrário, como, por exemplo, que a igualdade social é verdadeiro milagre para a pobreza, só que o resultado disso é bastante visível na Venezuela, em que os pobres são realmente iguais no sofrimento, na ditadura, no desrespeito aos direitos humanos e na completa ausência de liberdades e democracia, diante da falta de alimentos e remédios, com a fartura e generalizada falta de assistência do Estado, mediante a prestação dos serviços básicos da sua incumbência.
Caso o comandante do chavismo ainda estivesse vivo, ele certamente teria gigantescas dificuldades para justificar a maneira nababesca como vivem seus herdeiros e o resto da cúpula do governo socialista, porque, enquanto a maioria absoluta dos venezuelanos nem consegue administrar a pindaíba e a miséria, os filhos da elite chavista vivem em plena opulência, nadando em dólares e gastando com o dinheiro do Estado, circulando em jatinhos privados, se hospedando em hotéis de luxo e posando com maços de dólares nas redes sociais, em verdadeira ostentação própria do socialismo, onde alguns esbanjam riqueza, outros padecem no mar das amarguras e do sofrimento impingidos pela desumanidade intrínseca desse famigerado e desumano sistema.
Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, a mais conhecida face da nova elite bolivariana é representada pela filha mais velha do ex-comandante, cujo pai a chamava carinhosamente de “Heroína”, que hoje mora em Nova York, EUA, bem distante do epicentro das graves crises sociais, onde ostenta o cargo de vice-embaixadora na ONU.
De acordo com a revista Forbes, ela é a mulher mais rica da Venezuela e esconde fortuna, cerca de US$ 4 bilhões, em bancos americanos e europeus, ou seja, o dinheiro, conseguido sabe-se lá de que maneira, encontra-se fora do seu país. 
Já a filha caçula do ex-comandante estuda na Universidade Sorbonne, em Paris, e é assídua nas redes sociais, postando fotos ao lado de celebridades e carros de luxo. 
A referida garota causou furor na internet, em certa ocasião, ao publicar foto segurando um leque de notas de dólar, cuja imagem irritou os venezuelanos, que já sofriam severas restrições para comprar moeda estrangeira.
A mãe delas, que era divorciada do ex-comandante, defendeu a filha, dizendo, pasmem, que “Eu disse a ela que o erro não foi tirar a foto. Foi publicá-la em um meio onde há pessoas ignorantes, que não respeitam os outros.” .
O atual hobby do filho do ex-comandante, como principal passatempo, é muito simples, qual seja, apenas fazer uso  de aviões do Estado, para flanar com os amigos em ilhas do Caribe. 
Seguindo essa mesma linha de vida própria da burguesia bolivariana, os filhos das principais autoridades do poder ditatorial venezuelano também não ficam a dever, como no caso da filha de um dos homens mais importantes do chavismo, que é assídua no Instagram, como principal socialite na capital bolivariana, onde se apresenta como influencer e cantora.
Segundo a reportagem, um dos enteados do ditador “... torrou US$ 45 mil em 18 noites no Hotel Ritz, um dos mais caros de Paris.”. 
Como se vê, não há a menor dúvida de que, à vista dos fatos mostrados pela reportagem em apreço, filhos de autoridades do regime socialista não se cansam em exibir verdadeiras façanhas de luxo, riqueza e opulência, evidentemente com base em recursos talvez desviados dos cofres públicos, porque seus país foram ou são apenas servidores do Estado, como militares e motorista de ônibus, devendo, possivelmente, enorme dificuldade para esclarecer e justificar a origem da dinheirama que os mantém no topo da plena e tranquila bonança.
No lado inverso da vida social da Venezuela, até parece que a população vive em outro universo, de extremas e horrorosas pobreza e miserabilidade, com fartura apenas de muitas carências e dificuldades, onde o pouco que ainda existe é rigorosamente racionado, obrigando o povo a passar por tremendas privações, inclusive da ajuda humanitária, que até poderia amenizar a terrível dor do sofrimento, por decorrência de tratamento de extremas crueldade e desumanidade.
O quadro de horror da fome ficou estampado por meio de reportagem mostrada por jornalista da Univisón, maior TV em espanhol dos EUA, com a filmagem de algumas pessoas comendo lixo em Caracas, que, de forma surpreendente, serviu não para a adoção de medidas saneadoras do grave problema da forme, mas sim para que o ditador bolivariano mandasse prender a equipe e a colocasse em voo para Miami.
É induvidoso que a atual história social da Venezuela, conforme ilustra a reportagem em apreço, oferece o verdadeiro retrato do extrato social daquele país, absolutamente fiel e irretocável sobre o que seja o real sentido do regime socialista/comunista, em que os integrantes do poder, aqueles que têm força de comando e direção do Estado, que funciona normalmente sobre rígido controle sobre as pessoas e as riquezas, porque tudo, gente e patrimônio, pertence ao Estado e nada funciona sem a vontade estatal, têm o domínio pleno da situação e gozam dos privilégios, enquanto a população, o povo, apenas é obrigada a comungar com os atos de barbaridade, monstruosidade e desumanidade, submetida que é às privações de alimentos e remédios, aliadas aos maus-tratos da perda da individualidade pessoal e das liberdades humanas e democráticas.
Ou seja, quem se encontra no comando do país tem direito ao usufruto das benesses e prerrogativas próprias do monstruoso regime socialista, conforme mostram os fatos, com base no qual a nação é dividida em castas sociais: os donos do poder ou a classe dominante e o povo, que é a escória social.
O certo é que o principal fundamento da igualdade social é reservado exclusivamente para a população pobre, que foi levada a essa situação com a perda de seus bens materiais e da sua dignidade, porque sequer ela pode reclamar, que, se fosse possível, seria aos próprios verdugos que antes garantiam os milagres do regime socialista, que, depois de implantado, toda população pobre passa realmente à submissão da igualdade social prometida, apenas nivelada, de forma isonômica, em apenas extremo sofrimento, a exemplo do que vem acontecendo literalmente na Venezuela.
É imperioso que os brasileiros sejam despertados da letargia profunda da ignorância, da torpeza e da leviandade, tomando como base viva e efetiva a monstruosa degradação social da Venezuela, em que as pessoas foram levadas à condição de mero objeto de massa de manobra pelo regime socialista, diante de vividos e indiscutíveis exacerbados riscos de vida submetidos à população daquele país, para se conscientizarem sobre os reais malefícios que o socialismo pode causar à sociedade, a despeito da intransigência da sua injustificável defesa, sem evidência de qualquer benefício social, senão para classe dominante, que vem sendo feita por pessoas e partidos de esquerda tupiniquim, absolutamente de forma irresponsável e inconsequente.
A verdade é que a esquerda não tem interesse de explicar os reais sentidos do que seja a filosofia do moribundo socialismo, com as suas duas indefectíveis perversas faces: opulência da classe dominante e decadência, martírio e sofrimento da escória, representada pelo povo, a quem se prometia mar de bondade, por meio dos programas sociais oficiais, a exemplo do Bolsa Família, normalmente em forma clássica de isca social, com a distribuição de assistência no seio da classe mais pobre e carente, que não tem condições de perceber o real objetivo do socialismo: a dominação plena da sociedade, que passa a ser escrava do Estado.
O exemplo prático e efetivo da Venezuela só confirma a aludida assertiva, por não deixar a menor dúvida sobre o altíssimo grau de periculosidade que o regime socialista oferece à população que não tem qualquer influência política, ou seja, quem defende o poder socialista não tem interesse senão em se beneficiar da situação, em especial a perpetuação no poder, na forma de ditadura, como a da Venezuela, tendo pouquíssima ou nenhuma importância o que resultar depois com a população pobre, à vista da tristeza e do atual sofrimento dos venezuelanos, que, mesmo passando fome e morrendo de doenças, justamente por falta de alimentos e remédios, nada disso é relevante, porque é preciso, frise-se, manter o poder socialista, que foi capaz de impedir, recentemente, de forma criminosa, desumana e monstruosa, ajuda humanitária, somente porque ela vinha da oposição ao regime ditatorial.
Os brasileiros, com o mínimo de sentimento cristão e humanitário no coração, não importando aqui a sua ideologia política, precisam compreender, principalmente, a dureza das insensibilidade e crueldade demonstradas pela cúpula socialista venezuelana, ao rejeitar, de forma proposital, ajuda humanitária para quem passa forme e não tem alternativa para saciar o seu martírio causado também pela terrível falta de alimentos.
Infelizmente, nada disso foi suficiente para a esquerda tupiniquim se convencer de que esse ato de selvageria e crueldade contra o ser humano, o nosso semelhante, se tornasse  motivo suficiente para sentimento de desprezo ao ditador, que continua venerado e aplaudido por ela, como se nada tivesse acontecido de massacrante conta o ser humano, em verdadeiro reconhecimento de que o homem cada vez mais se animaliza e se apequena diante da insensatez presente na ideologia política.  
Como dizia o comandante da famigerada Revolução Bolivariana: “o capitalismo é mesmo o reino do egoísmo. Ser rico é ruim, é desumano. Eu condeno todos os ricos.”, enquanto, naturalmente para ele, se vivo fosse, e seus seguidores, inclusive para, de resto, a esquerda, ser “bom e gostoso” é praticar a efetividade do socialismo, tendo como princípio massacrante, cruel e desumano a defesa da igualdade social, exatamente na forma como exercida na Venezuela, em que a população que ainda tem condições emigra, para fugir do inferno do sofrimento ou do risco de morrer de fome e/ou doença.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em  de 7 março de 2019

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