Em
vídeo que foi postado na internet, a despeito de descordarem da reforma da
Previdência, na forma da proposta formulada pelo presidente da República, ao
Congresso Nacional, a presidente da República afastada e o ex-presidente da
República petista, de modo particular, já defenderam o aumento da idade mínima
na previdência, evidentemente na época em que o problema estava sob a responsabilidade
deles.
No
passado, a ex-presidente disse, ipsis
litteris: “Todos os países
desenvolvidos, todos eles, buscaram aumentar a idade mínima para acessar à
aposentadoria.”.
Nessa
mesma linha, o ex-presidente afirmou que, in
verbis: “... é preciso, na medida que avance cientificamente a nossa sobrevivência,
a nossa longevidade, você não pode ficar com a mesma lei que você tenha há cinquenta
anos atrás. É preciso que você avance.”.
Desta
feita, os referidos políticos trabalham com afinco para dificultar a aprovação
da reforma em apreço, dando a entender que, quanto pior, melhor, sob o pretexto
de que a reforma da Previdência objetiva prejudicar a classe trabalhadora.
Essa
é a falta de coerência absolutamente normal de quem adora a demagogia e a adota
como princípio, que se pronuncia sobre os fatos exatamente em harmonia com a sua
conveniência e estritamente de acordo com o momento político, como mostram os
fatos em referência.
Vejam-se
que o mencionado político já postou vídeo, agora, descendo o malho na reforma
da Previdência, afirmando que o governo quer tirar direito dos pobres
trabalhadores e negando os pontos verdadeiramente positivos do projeto, pelo
simples fato de se buscar tão somente o equilíbrio fiscal.
Ou
seja, é preciso que a população tenha consciência cívica e procure se interessar
em conhecer a verdade sobre os fatos, não acreditando piamente em quem não demonstrar
ter personalidade quanto à avaliação precisa sobre o mesmo fato, quando ora é a
favor e ora é contrário, sem demonstrar o mínimo remorso quanto à sua descarada
incoerência.
É
preciso que o homem público seja sincero, mas, sobretudo, que ele comprove a
sua sinceridade, nas palavras e nos pronunciamentos, para ter condições do merecimento
do respeito da opinião pública.
Aliás,
seria conveniente que as pessoas que discordam da reforma da Previdência também
tivessem o espírito público, em termos de cidadania e brasilidade, para
oferecer sugestão apropriada ao caso, capaz de contribuir para o saneamento da
grave crise da Previdência, mostrando os malefícios das medidas indicadas pelo
governo e apresentando outras que sejam inteligentemente suficientes para o
aperfeiçoamento e a modernização do sistema previdenciário, que não traga mais sacrifício
para os trabalhadores, porque criticar apenas por criticar somente demonstra
perda de tempo.
Nesse
caso, o ideal é que as boas ideias sejam expostas em benefício da sociedade,
que tem sido permanentemente prejudicada justamente diante da falta de sugestão
à altura das dificuldades enfrentadas na gestão de tão importante sistema para
o país, chegando ao ponto extremo de o governo precisar optar pela reforma que
vem desagradando a todos, que apenas lamentam, mas não oferecem alternativa de
solução.
Causa
espécie que muitos daqueles que hoje criticam a reforma em causa já tiveram excelentes
e suficientes oportunidade e poder para corrigir os graves problemas da
Previdência, mas nada fizeram e agora não se tocam em descer o malho.
Inegavelmente,
isso somente mostra o verdadeiro sentido da omissão, da incompetência e da
irresponsabilidade, por permitirem que política totalmente ineficiente e ineficaz
continuasse intocável, cujas consequências são o resultado do estrago refletido
na Previdência ano-luz do ideal que ela se encontra, na atualidade, razão da
reforma absolutamente inadiável que propõe o governo, como forma de
solucioná-lo, sob pena de a crise apenas inviabilizar o sistema de que se
trata, em prejuízo insanável para todos que dependem da Previdência pública.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 6 de março de 2019
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